Esteve em cima da mesa da Assembleia da República uma proposta para que as pessoas a quem são atribuídos o rendimento mínimo de insersão social e o subsídio de desemprego, passassem a fazer entre 15 a 20 horas de trabalho comunitário de forma a rentabilizar serviços e a inserir gradualmente estas pessoas na comunidade.
Esta proposta foi votada contra de forma unânime por todos os partidos de esquerda e ainda acusaram os partidos que apresentaram a proposta de utilizar golpes baixos, envergonhando o Governo com tais sugestões.
E eu pergunto-me: Porquê envergonhar?!
Grande parte dessas pessoas que recebem esses ditos subsídios, são uns parasitas da sociedade. Se a atribuição destes rendimentos fosse fiscalizada de forma apertada e competente, iríamos reduzir em muito a despesa do Estado.
Esta medida era uma forma de pôr essa gente a ajudar-nos de alguma forma, mas não... Coitadinhos! Não podem trabalhar de borla, até porque são sustentados por nós, os que trabalhamos e que somos a população activa. E quantos somos em comparação com esses?! Uma minoria!
Eu não percebo! Quando estou de férias (e eu tiro férias nas mais variadas alturas do ano), farto-me de ver gente aos magotes por todo o lado a qualquer hora do dia ou da noite. Shoppings cheios, trânsito infernal, esplanadas atulhadas... Que fazem estas pessoas?!
É impossível estarem todas de férias como eu... E se bem que exista uma grande percentagem de pessoas que trabalha por turnos e ainda outras que são comerciais e a vida deles é andarem de um lado para outro, é impossível concentrarem-se todas ao mesmo tempo nos mesmos sítios.
Só posso concluir por falta de alternativas, que esta gente não faz é nada! Pudera! Têm quem trabalhe por eles... Não precisam de fazer nenhum.
É vê-los com brutos carros a levarem vidas à grande e eu pergunto-me como?!
São chulos! Enganam o Estado e recebem subsídios que não merecem e em compensação existem pessoas que têm realmente necessidades e passam fome.
Este país aceita toda a gente, dá-lhes casa e rendimentos com nomes pomposos e eles andam aí a esfregar nas nossas caras os benefícios que recebem em detrimento dos que são portugueses de Portugal e que nada levam a não ser um "temos pena, vá trabalhar".
Enfim... Mais uma mancha no, já mais que, imundo pano que cada vez mais é a miséria em que vivemos.
6 comentários:
Chulos é pouco. Mas estamos a falar da classe que após oito anos no parlamento se reformam com a reforma completa. Achas que eles podem compreender coisas como essa proposta? ;)
Não é um tema de fácil análise, e com tendência para a parcialidade!
Não percebi? A população activa é uma minoria?!
O cidadão tem o direito ao subsidio de desemprego, uma vez que também descontou para ele, por isso meter todos no mesmo saco é mais uma vez aquela postura muito portuguesa "que só eu é que trabalho!"
Claro que há os parasitas da sociedade que forçam a meter todos os desempregados no mesmo saco! O que é um tremendo disparate!
Ok, há demasiados parasitas infelizmente! Sou contra oferecerem casas, sou contra a insuficiente fiscalização etc etc.
Mas MM:
"Eu não percebo! Quando estou de férias (e eu tiro férias nas mais variadas alturas do ano), farto-me de ver gente aos magotes por todo o lado a qualquer hora do dia ou da noite. Shoppings cheios, trânsito infernal, esplanadas atulhadas... Que fazem estas pessoas?!
É impossível estarem todas de férias como eu... E se bem que exista uma grande percentagem de pessoas que trabalha por turnos e ainda outras que são comerciais e a vida deles é andarem de um lado para outro, é impossível concentrarem-se todas ao mesmo tempo nos mesmos sítios.
Só posso concluir por falta de alternativas, que esta gente não faz é nada! Pudera! Têm quem trabalhe por eles... Não precisam de fazer nenhum."
Estes excertos revelam um egoísmo e dor de cotovelo (não percebo) enorme! Mas só tu é que tens direit a férias?! E só vais a esses locais quando estás de férias?! Não tens folgas, não tens tempo livre!?
Acima de tudo a fiscalização TEM QUE SER muito apertada e eficaz!
Dor de cotovelo?! Estás a gozar comigo, só pode!
Tu que me conheces há anos... Por favor!
Aliás, eu acho que deu para perceber perfeitamente que não estou a incluir no rol de parasitas as pessoas que trabalham há uma vida e de repente se veêm desempregadas.
Falo daqueles que se recusam trabalhar por que sabe bem estar em casa sem fazer nenhum. Falo dos que recebem o subsídio de desemprego e fazem trabalho "por fora" (não declarado) para ganhar mais algum.
Dos que à menor oportunidade entram em acordo para rescisão de contrato, porque sabem que vão receber o tal subsídio.
Dos que são saudáveis e podem trabalhar, mas se abancam em baixas médicas intermináveis and so on...
E em relação a esses parasitas, os que abusam da classe trabalhadora, sim! Somos uma minoria. Existe mais gente a não querer trabalhar e sentar-se ao sol da bananeira que a dar ao litro e suar a camisola como todos os restantes.
E é claro que existem folgas e daí eu ter falado em turnos rotativos, existem tempos livres e férias para toda a gente... Só acho estranho é esse tempo livre, férias o que quer que lhe queiras chamar, coincidir na mesma época, altura, tempo do ano.
E digo-te mais: Trabalho 8 horas por dia, mais tempo para ir e vir, mais tarefas domésticas e ainda tempo para mim enquanto indívuo e não consigo perceber, fazendo os outros o mesmo, como estão as esplanadas cheias muito provavelmente neste preciso momento e assim continuarem (e com esplanadas leia-se também shoppings e afins) todo o santo ano!
Era isto que queira dizer! Nada mais!
Ah ah! E consegui fazer a provocação! :P
E também serviu para identificares quem na tua opinião são os parasitas! E a quem tu achas que deve ser pedido para trabalhar de borla!
Agora a sério, sim, os parasitas são mesmo uns parasitas que se aproveitam de qualquer oportunidade para ganhar uns trocos. O que me faz confusão é como ficam contentes por ganhar apenas isso: uns trocos.
Quanto às esplanadas e shopping cheios, bem, vais a que horas? Bem, talvez até poderá ser um bom dado para um estudo sociológico, resta saber se será apenas pura coincidência ou não.
Agora pergunto:
É justo pedir a todos aqueles estão desempregados, mas que não fazem parte dessa definição de parasitas da sociedade, para trabalhar de borla?
PS - Curioso que em Paris, por exemplo, as esplanadas estão sempre cheias! E eu fiz exactamente a mesma pergunta! Obtive a seguinte resposta: "os parisienses trabalham, mas gostam acima de tudo de aproveitar a vida!"
Não vou ser eu a dizer se fazem bem ou mal, mas a verdade é que a taxa de desemprego também ronda os 10%.
Gosto do lema dos parisienses, mas em Portugal "aproveitar a vida" é algo acessível a muito poucos.
Unfortunately! :(
MM, num país como o nosso em que são mais os que fogem aos impostos do que os que os pagam realmente, obrigar todos aqueles que não têm emprego, a trabalhar seria uma excelente ideia.
Não se trataria nunca de escravatura ou algo do género.
Seria antes um importante incentivo para que muitas dessas pessoas fossem procurar um emprego que realmente lhes desse interesse ou mesmo uma forma de algumas pessoas adquirirem competências que lhes permitissem no futuro arranjar um emprego melhor.
Claro que a corja de parasitas e incompetentes corporativistas que está na assembleia, não quer saber do país, se não começavam por dar o exemplo, cortando a direito, nas ridículas mordomias que auferem todos os meses, à nossa custa!!!
Uma gota no oceano dizem uns...
O problema é que gotas destas existem aos milhares!
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