Maldades, Maldades... Adoro Maldades!

Para apreciadores de "maldades" com nível, requinte e inteligência, que sabem saborear humor sátiro... Pautado por visões "dark side" do quotidiano.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Actualizando...

Bem, alguns pormenores que ficaram por dizer nos posts anteriores.

No dia em que fui ver o Harry Potter, ou seja 5ªf passada, entalei o dedo indicador da mão direita entre a porta do pendura de um jipe (relevante para perceberem bem o peso da porta em questão) e a porta de trás. Ficou negro instantaneamente. E a dor foi tanta que praticamente desmaiei. Fiquei branca como a cal e cheia de tonturas e vómitos e quando olhei para a mão, pensei ir ver a cabeça do dedo pendurada. A sério!

A coisa foi de tal maneira agressiva que fiquei agradecida por ter sido mesmo ao final da noite e à porta da minha casa, porque como não sou pessoa de vomitar (desculpem os pormenores, mas só devo ter vomitado umas três vezes na minha vida e quando vomito NUNCA fico melhor, como é comum à maioria das pessoas), tive de subir as escadas a correr, pois deu-me a volta aos intestinos. É sempre assim. Não sai por um lado, tem de sair por outro.

Resultado: cabeça do dedo uma batata tal era o inchaço e tenho a unha TODA negra. Mesmo mau aspecto.

Depois, e como se esta negra não fosse já mais que suficiente, ontem tropecei no tapete do meu hall de entrada e só parei quando aterrei (literalmente) em cima da mesa da cozinha.

Estou TODA negra. Tenho hematomas gigantes no braço direito, com direito a sangue pisado e tudo. Tenho as pernas (as duas) todas negras e com nódoas brutais e estou toda dorida.

Posso dizer que fui oficialmente vítima de violência doméstica. Mesmo! Violência por parte do tapete que me fez tropeçar, por parte das cadeiras e da mesa que me ampararam a queda... Imaginam a triste figura?!

Apesar de estar toda fo**** ainda me consegui partir a rir com o estado em que ficou a cozinha, com cadeiras tombadas no chão e a mesa que foi de encontro ao frigorífico... Enfim! Acho que estão a perceber e tive sorte de não ter ficado sem dentes.

Em relação ao regresso ao meu trabalho, continua (felizmente) tudo a correr bem. Hoje tive tanto trabalho que até me esqueci de lanchar.

Há já muitos meses que não sei o que é sentir fome e já o tinha mencionado num outro post, mas com a chegada oficial do diagnóstico de Depressão e o começo da toma dos medicamentos, não sei MESMO o que é ter fome. Cumpro as minhas refeições quase religiosamente, porque além de adorar comer, sinto fraqueza.

Hoje no trabalho comecei a sentir-me mal, mas nem me passou pela cabeça que fosse por já não comer há mais de três horas. Duhhhhh!

Tenho andado à volta das declarações trimestrais para as entidades reguladoras dos mais variados resíduos (óleos, pneus, baterias, equipamentos eléctricos e electrónicos, veículos e máquinas que importamos, etc.) que o meu patrão deixou em atraso. Aquilo já dá trabalho naturalmente. Em atraso, socorro!

A Qualidade e Ambiente é uma coisa que dá trabalho... Apesar disso, adoro o que faço. Fechei o mês, entenda-se facturação, ainda na semana passada, hoje acabei de submeter as declarações, despachei imensa papelada, fiz propostas, pedidos de cotação e sei lá que mais.

Às 4ªfs costumo fazer cobranças, mas dado que as próximas duas são feriados, irei antecipar para 3ªf. Amanhã é o que farei. Papel de má, que também adoro. Dá para fazer uns requintes de malvadez no meu próprio local de trabalho. :)

Em relação à minha Depressão, sinto-me razoavelmente bem. Não tenho tido crises de ansiedade e nem ataques de pânico o que acho ser, por si só, um progresso.

Tenho levado a vida menos a "sério" e tenho feito por ser mais descontraída. So far, so good... A ver vamos como continuo!

E pronto! Acho que escrevi tudo o que tinha em "atraso"! ;)

Anastacia & Eros Ramazotti - I Belong To You

domingo, 28 de novembro de 2010

MM No Mundo dos Brinquedos

Ontem passei a tarde toda, mas mesmo TODA às compras com a minha LL.

Que compras?

Brinquedos! Andámos a escolher os presentes de Natal dela.

Felizmente é uma menina que nunca me fez nenhuma birra ou fita. Sempre lhe comprei as prendas de Natal na presença dela. Prefiro que seja ela a escolher, para que lhe possa dar o que ela quer mesmo e não estar a gastar dinheiro desnecessário em coisas que eu acho que ela poderia gostar e que depois não liga nenhuma.

Assim sendo, ontem lá fomos nós para o Continente e Toys 'R' Us.

No meio de tanta bonecada, comprei-lhe um gato da Fur Real Friends, uma Barbie Fashionista e um MP4 (este no Media Markt).

Claro que na ideia dela eu continuava a comprar coisas, mas quando viu o dinheirão que tinha gasto e sendo uma menina sensata disse-me logo: "obrigada mana! Depois o resto que eu quero peço aos pais, tios e avós".

Eu fico triste, mas tem mesmo de ser. Quem me dera a mim ter todo o dinheiro do mundo para lhe dar tudo o que ela quisesse. Apesar de eu ser da opinião de que não se pode dar tudo às crianças. Elas têm de merecer e perceber que as coisas custam muito dinheiro e que só se pode oferecer o que está dentro das possibilidades.

Ainda assim, eu gostaria de dar tudo o que me fosse possível à minha LL.

Depois ainda comprámos um peluche do Ruca que canta para a nossa prima ML que tem 22 meses e um peão e um estádio do Beyblade para o primo FD que também tem 9 anos como ela.

Eu acho o Ruca um boneco horrível. Onde é que cabe na cabeça de alguém um boneco que representa para aí uns 5/6 anos ser careca?! Mas enfim, a miúda é louca, tipo histérica mesmo pelo boneco e lá comprei.

Depois aquela cena do Beyblade é péssima. O peão não se parece com nenhum peão do meu tempo (é nestas alturas que me sinto velha) e o estádio que serve para eles lançarem os peões e competirem uns com os outros parece literalmente uma taça gigante daquelas onde os cães comem. Ou no pior cenário, um penico gigante. Enfim... As cenas que os míúdos querem. No Toys 'R' Us, informaram-me que o expositor do Beyblade estava constantemente a ser reposto. Não dá para perceber... Dar prendas a rapazes é, para mim, entrar num mundo completamente desconhecido.

É claro que a minha LL disse logo que eu tinha mau feitio e que as prendas dos primos não eram assim tão más, porque tinham sido eles a pedirem-nas. E eu lá tive de me calar. Ela tinha razão! :s

Mas pronto! Estou despachada das prendas para a criançada. Na minha opinião, o Natal é para as crianças.

E a minha LL é o que de melhor tenho no Mundo!

Nota: Já me estava a esquecer. Ainda lhe comprei a caderneta da Popota e três carteiras de cromos e um comprei um saco solidário para ajudar as crianças com cancro. Às vezes pequenos gestos, fazem toda a diferença.

Jamie Cullum - Everlasting Love

sábado, 27 de novembro de 2010

Harry Potter And The Deathly Hallows - 1ª Parte

Não, não morri e nem me deu nenhuma coisinha má.

O retorno à vida "normal" correu optimamente e nesta primeira semana de volta ao trabalho consegui pôr em dia mês e meio de trabalho em atraso. É claro que me custou voltar à rotina e levantar cedo... Mas honestamente reconheço agora, que trabalhar me estava a fazer falta.

Bem, mas indo ao encontro do título deste post.

Quinta feira passada fui ao cinema ver o novo filme do Harry Potter.

Esclarecendo primeiro a questão dos livros desta saga: ADOREI TODOS!

O meu preferido foi o terceiro, o Prisioneiro de Azkaban, mas curiosamente foi o filme que menos gostei. Os filmes mais fiéis aos livros foram o primeiro - A Pedra Filosofal - e o quarto, O Cálice de Fogo. Isto na minha opinião, claro.

O último livro, para mim, foi absolutamente BRUTAL! AMEI, mesmo!

Quando fiquei a saber que iam dividir o filme em duas partes, fiquei chocada. Dividir o livro em dois filmes com um ano de intervalo entre eles, pareceu-me ser ultrajante. Sou GRANDE fã, como já perceberam.

Depois pensei "o livro foi TÃO bom que se eles (entenda-se, Hollywood) entenderam fazê-lo em duas partes, talvez falha a pena".

Pois... Não valeu! Têm sido desilusões atrás de desilusões com os últimos filmes. Este filme foi uma seca e não souberam aproveitar as duas horas e tal que teve para fazerem algo decente. Estou para ver o que irão fazer com a última parte do filme e ver se, para quem não leu esta fabulosa saga, percebeu alguma coisa.

Avaliação: 3*

Chad Kroeger - Hero

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Second Day Back To The Real World

Este segundo dia de volta ao trabalho, também correu bem. Tenho conseguido manter-me calma e controlada.

Sim, tive momentos do dia em que senti mal, como que à beira de mais um ataque de nervos, mas adoptei uma espécie de meditação onde me concentro em ouvir apenas o som da minha respiração profunda e vinda do diafragma, fecho os olhos e digo para mim mesma: "respira, acalma-te, controla-te. Tu consegues" e lá vou conseguindo gerir a coisa.

Hoje e estando nós em recta final para o final do mês, comecei a tratar da facturação que ficou por fazer durante o mês e meio que estive de baixa. É isso mesmo! Ninguém fez NADA naquela empresa enquanto estive fora. É incrível, mas não inédito.

O pouco que foi feito na minha ausência e que às minhas funções dizem respeito (basicamente a gestão da empresa toda), foi feito pelo meu patrão. Hoje apanhei-lhe montes de erros e ele só baixava a cabeça corava e dizia: "A MM apanha-me os podres todos". Ao que lhe respondi: "não foi para isso que me contratou?" e ele: "sim, claro! Mas não deixo de me sentir embaraçado... A verdade é que já não sabia o que era de mim sei a MM cá". LOL!

Homens e os seus dramas!

Agora estou de volta! Espero que até ao final desta semana consiga colocar em ordem mês e meio de puro e absoluto CAOS!

Confio em mim, no meu profissionalismo e competências e foi só por isso mesmo que não fui "corrida" (dadas as circunstâncias), mas também me sinto finalmente reconhecida, valorizada e profissionalmente satisfeita. Gosto MUITO do que faço.

Ainda assim, isso hoje não impediu que estivesse à beira de uma pequeno ataque de histeria (ainda que experimentando o método da "meditação") com uma factura de um dos nossos fornecedores.

Aquelas contas não batiam a "bota com a perdigota" e depois de dezenas de cálculos, eu juro que estava a começar a suar e não era de calor, até por que estava enregelada apesar do aquecimento ligado e do casaco vestido. Acreditam que o frio de Lisboa me está a ser mais difícil suportar que o frio que suportei em doze anos que vivi e seis anos que trabalhei em Sintra?! Surpreendente, não acham?!

Mas voltando às contas... Estava realmente a ficar com ódio à coisa. Achei engraçado que o meu patrão ao ver no meu rosto que eu estava a começar a passar-me... Chega-se ao pé de mim e diz: "MM, eu sou o seu patrão, certo?".

Eu: Sim, certo!
Ele: Então, ouça... Deixe lá isso, porque eu também andei à volta disso nas últimas semanas e não me entendi. Nós aldrabamos aí  a coisa e depois ligo para o gabinete de contabilidade e eles lá hão-de resolver o problema.
Eu: Nem pensar! Desculpe lá, mas lá por ser meu patrão, eu não trabalho assim!
Ele: Mas sou eu que estou a dar autorização. É com o meu consentimento.
Eu: Ainda assim! Não trabalho dessa forma e fique descansado que hei-de resolver este quebra-cabeças... Não sou nenhuma incompetente!
Ele: Nem NUNCA (letras maiúsculas e em vermelho para perceberem o ênfase que deu à palavra) me passou por tal, mas se quer teimar nisso... Tudo bem. Pelo menos, deixe para amanhã ou esqueceu-se que o seu médico a proíbiu desse tipo de ansiedade e stress?!

Ok, ele tinha razão!

Levantei-me, fui fazer um xixi, fui apanhar ar (à porta, porque chovia a potes na rua), comi um iogurte e fui tratar de outras facturas mais "fáceis". Eis quando se não, se faz luz e consigo resover a mer** dos cálculos.

Sem me aperceber disse com demasiado vigor e entusiasmo: "Fo**-se!" - mas assim mesmo com o ar daquela satisfação libertadora que só se tem ao dizer um palavrão bem alto. Os meus dois colegas e o meu patrão ficaram muito sérios a olhar para mim e disseram-me quase em coro e a atropelarem-se uns aos outros: "Então, que aconteceu?".

E eu com um grande sorriso espelhado na cara, digo só "consegui". Todos perceberam ao que me referia e juro que fizeram uma granda (com a mesmo) festa (literalmente) quase como se faz às crianças quando fazem alguma coisa bem.

Achei um piadão e só lhes disse ainda a rir: "vocês já viram se alguém visse a nossa triste figura? Três homens à minha volta a abraçarem-me e fazerem festa?! Que vergonha!".

O meu patrão piscou-me o olho e disse: "por eu saber que você não desiste é que eu a quero cá a trabalhar connosco!".

Babadíssima, portanto!

Foi um bom dia! :)

Boa noite, durmam bem que eu agora vou para a caminha! ;)

Nelly - Just A Dream

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Back To The Real World

Hoje recomecei a minha vida "normal"... Entenda-se, voltei ao trabalho!

Não tive nenhum ataque de pânico, ansiedade, nenhuma crise de histeria, não me deu nenhuma travadinha, nenhum fanico, nem coisinha má!

Saldo: Positivo! ;)

Boa noite para todos!

Slimmy - I Can't Live Without You In This Town

domingo, 21 de novembro de 2010

Razão do Mau Feitio!

Tal como vos disse há um dia ou dois, o meu disco externo passou-se de vez.

Não tem vírus (segundo scan do anti-vírus), mas continua a pedir insistentemente para ser formatado. Tal como também referi, fui comprar um disco novo para tentar passar as coisas que lá tenho (leia-se, livros, centenas de filmes, milhares de músicas, centenas de fotos, épocas inteiras de uma resma de séries de TV and so on), antes que lhe dê a travadinha de vez e perca TUDO o que tanto tempo (dois anos) levei a juntar.

Acontece que a performance do disco antigo dá a indicação de ser inferior à do novo, pois precisa de ser formatado.

JURA?!

Um filme de 700MB que deveria levar uns meros quarenta segundos a ser transferido, demora em média dezoito minutos.

ÓDIO! Acham isto normal?! Fosse eu sacar tudo outra vez e demoraria bem menos tempo.

Estou tão, mas TÃO passada com esta cena que estou bem capaz de blasfemar e injuriar este mundo e o outro.

E esta situação tira-me do sério pelas razões óbvias (e talvez não tão óbvias para alguns de vós) e não só. O disco antigo ainda está na garantia. A ideia era passar o terabyte que lá tenho para o novo, formatá-lo e em vendo que não ficava bom, levá-lo para a chamada "reparação em garantia".

A garantia termina dia 16/01/2011. Com a velocidade fantástica com que está a ser feita a transferência (a 1MB/Seg. - Sim! Leram bem), nem para o ano que vem por esta hora estarei despachada!

Estou prestes a formatar aquela mer** a qualquer segundo e perder tudo o que lá tenho!

Se isto não é razão para estar de mau feitio, amigos... Não sei que mais vos posso dizer! :(

Finalmente Vi!

Avaliação: 3*
Andava para ver este filme há imenso tempo, mas como ouvia falar tão bem dele, fiquei do contra. LOL!

É certo e sabido que quando a maioria gosta, é por que o filme é um incitador de carneirada. (Mau feitio que eu tenho.)

Resumindo: vi o filme. Demorei três dias a vê-lo. Grande seca. Dava-me sono e um filme para me dar sono... Olhem que é preciso MUITO! Muito má qualidade, entenda-se.

Basicamente: um filme que move e comove as pessoas, porque fala sobre a procura da felicidade, da paz e do inner self.

A Julia Roberts passa metade do filme a chorar e a comer. O Javier Bardem aparece hora e quarenta depois (num filme de duas horas e pouco) e aparece com a cara disfigurada. Deve ter feito uma plástica qualquer, mas garanto-vos que nada bem sucedida.

E é isso!

Boyce Avenue - Change Your Mind

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

...

Já devem ter reparado, pela falta de posts profundos e relevantes, que ando um bocado ausente do blog.

Tenho tido uns dias preenchidos e além disso, não me apetece escrever sobre a Cimeira da Nato, sobre a ponte (para alguns) de hoje, sobre os telejornais que não falam de outra coisa, sobre as excessivas medidas de segurança (ou não)... Enfim! Não estou a fim!

Estou chateada isso sim, por algo bem mais grave no meu mundinho: o meu disco externo está a pedir para ser formatado!

PÂNICO!

Tenho um terabyte de informações lá dentro. Já fiz um scan de vírus e detectou zero... Não sei qual é a pancada dele. A única coisa que sei é que amanhã lá vou ter eu de despender de dinheiro, que agora não me dava jeito nenhum, para comprar um disco novo e tentar passar as coisas que tenho neste para o novo, antes de o formatar.

Isto sim! É uma CRISE! A verdadeira CRISE!

Bom fim-de-semana!

Skunk Anansie - Because Of You


"(...) Because of loooooove,
I feeeeel nothing.
Because of you,
I'll never feel again."

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A Perfect Getaway

Avaliação: 4*
Sobre o filme que estreia hoje, tenho a dizer que o achei surpreendentemente bom.
Não vos vou contar nada, para não estragar a onda a quem o vai ver.
Adianto-vos apenas que gostei bastante.

Amy Winehouse - I'm No Good

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Koi Park

Ontem fui passear para a outra margem do Rio e aproveitei e fui ao Koi Park, uma vez que já tinha ouvido falar dele e fui ver peixinhos (e alguns peixões). ;)

Vi montes de espécies de peixes e apaixonei-me por uma Carpa branca (toda ela), por um Haplochromis Moori (peixe golfinho) e pelo Mexicanum - que, carinhosamente, apelidei de peixe com madeixas.

Deixo-vos fotos para poderem apreciar. Gostava de os ter!


Carpa Branca

Haplochromis Moori

Mexicanum

A Carpa parece albina, o segundo é LINDO e o terceiro altamente BIZARRO!

Alicia Keys - Superwoman

sábado, 13 de novembro de 2010

Scott Pilgrim Vs. The World

Avaliação: 2*
Vi este filme há dois dias e ainda não consegui arranjar palavras para o descrever. É um filme baseado numa história de BD e isso é notório desde o primeiro segundo.

É diferente! Ao estilo de jogos de Nintendo com efeitos visuais e sonoros qual jogo Super Mário. 

Estreia dia 8 do mês que vem.

Retrocesso

Por cada dois passos que sinto conseguir dar em frente, recuo três! :(

E ontem foi dia de mais um recuo.

Depois de um dia bem passado, onde almocei com a minha querida amiga Dri e onde pude matar algumas saudades dos meus queridíssimos ex-colegas, uma vez que dei um saltinho ao meu ex-emprego e andei a distribuir beijinhos... E onde, apesar da dor de cabeça atroz que me acompanhava desde 4ªf, estava bem disposta, tive um final de dia HORRÍVEL!

Tive com os meus avós paternos e tios maternos ao final do dia... E inevitavelmente perguntaram-me quantos mais dias tinha eu de baixa médica e o que pretendia fazer eu em relação a esse assunto (trabalho)...

Sim! Eu sei que é uma questão que tem de ser pensada e considerada, mas só pensar que tenho de voltar à "vida normal" é algo que me provoca imediatamente uma crise de ansiedade. Então e, apesar de eu saber que a preocupação deles é somente por que me amam e querem o meu bem, não estando a gostar da conversa e estando já equipada de fato de treino e ténis, disse-lhes que pensava nisso depois e fui para o ginásio para mais uma aulinha de Krav Maga.

Cheguei ao ginásio, o recepcionista deu-me a chave do cacifo, subi as escadas para os balneários e chegada ao cimo das escadas, deu-me uma coisinha má.

O meu cérebro sofreu uma espécie de avalanche e abateram-se sobre mim uma série de imagens e pensamentos com tamanha força brutal que me atiraram contra os confins da minha depressão.

A dor de cabeça que tinha, atingiu o seu expoente máximo e pensei que fosse literalmente explodir. Olhei à minha volta e, de repente, tudo pareceu-me estar a desenrolar-se em câmara lenta.

Os movimentos das pessoas a correrem nas passadeiras, a fazer remo, a fazer musculação... Reflectidos nos espelhos e eu ali parada no meio daquele cenário que se afigurou irreal na minha cabeça. Senti-me péssima!

Tive vontade de gritar, espernear, chorar compulsivamente... Senti-me completamente perdida, à deriva, descontrolada! E nos segundos que esta minha pausa teve e que para mim pareceu-me uma eternidade, percebi que tinha de fugir rapidamente dali.

Desci as escadas a correr, devolvi a chave ao recepcionista e saí disparada. Ainda consegui discernir preocupação na cara do rapaz quando lhe entreguei a chave, mas fui tão rápida que ele nem teve tempo de formular uma frase.

Saí, enfiei-me dentro do carro e dei por mim a fazer o percurso mais longo de volta a casa. Nesse momento, as lágrimas começaram a brotar dos meus olhos como navalhas cortantes, que me provocavam golpes profundos e cuja salinidade me ardia nas feridas da minha alma.

Mais um ataque de ansiedade: suor a escorrer, tremores horríveis, dificuldade em respirar, coração a disparar... Parei o carro. Tentei racionalizar o que estava a acontecer de modo a controlar-me. Não consegui. O que só me provocou um ataque de pânico!

E a pergunta que me assola constantemente e me martela o "juízo" até à loucura desde então é: o que é que eu faço com a minha vida?!

Matisyahu - One Day

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Só Mais Uma Coisa Em Relação Ao Krav Maga

Nunca pensei na minha vida dizer a um completo e perfeito estranho o seguinte:

- Estrangula-me!

Mas foi o que eu disse ontem várias vezes, uma vez que o treino era aos pares e tínhamo-nos de "estrangular" à vez!

Dizem que há uma primeira vez na vida para tudo! Dessa já me safei! ;)

É Desta Que Vos Conto!

Ora bem, o que fiz eu ontem afinal?!

Antes de mais (ehehe... Tão má) uma pequena introdução.

Dos meus 12 aos 16 anos sempre fiz exercício físico, não só na escola, como em ginásio. Fiz aulas de aeróbica, cardio-fitness e musculação em ginásio e na escola, além da educação-física, pratiquei andebol e basquetebol de competição intra e inter-escolas. Ah e cheguei a ir ao estádio universitário fazer provas de estafetas de atletismo (já me estava a esquecer desta).

Eu era a croma que ia com uma bola da Spalding para a escola, praticar cestos nos intervalos. O basquetebol valeu-me um nariz partido e a constante prática de exercício, uma ruptura à futebolista: ruptura de menisco interno com deslocamento de rótula.

Resumindo: tirando o Tango Argentino (que vocês aqui acompanharam), parei completamente com toda e qualquer actividade desportiva a partir dos 16 anos.

Fui operada a um joelho, seguidos de nove meses de fisioterapia e fui basicamente proíbida de todas as actividades físicas que não, natação ou hidroginástica. Até por que tenho o outro joelho com a rótula a precisar de "arranjo" e tenho desnivelamento no cóxis, logo sou torta (e sim, de feitio também... Mas isso já sabiam). Nada de tão relevante que se note ao olhar para mim, mas tenho noção das minhas limitações.

Acontece que me encostei à sombra dessas limitações e tornei-me comodista e fisicamente preguiçosa.
Este ano, decidi que ia deixar-me de mariquices e viver a minha vida. Fiz Tango. E agora estou a começar a fazer Krav Maga.

E o que é isso, perguntam vocês?! É isto!

Ontem fui à primeira aula. Aquilo é muito agressivo. MESMO!

O mestre, que não sabia da minha existência até me ter sido apresentado no momento, tendo sido apanhado desprevenido... Disse-me para eu tentar acompanhar pelo menos o aquecimento e que depois ia ter comigo para me dar algumas noções básicas enquanto os restantes colegas praticavam uns com os outros.

Eu no meio de dezoito homens. Ele disse-me: "têm este tamanho todo, mas são bons rapazes. Não te assustes!". Ao que eu respondi: "não estou minimamente intimidada. Os homens não me metem medo".
O mestre que é super baixinho, riu-se e disse que "ainda bem", mas que tinham quatro mulheres na turma que advinhe-se, faltaram... E lá fomos nós para a aula.

Tudo descalço e alinhado, cumprimento ao mestre e aquecimento. Acompanhei o aquecimento todo, mas assim que acabou o aquecimento e parei, julguei que ia morrer. Literalmente. Aqui a croma de serviço jantou antes de ir para lá. Erro crasso. A digestão começou a parar-me.

O mestre veio ter comigo e ao ver-me pálida que nem um cadáver, perguntou-me isso mesmo: "comeste antes de vires?".
Eu: Sim!
Ele: Mas que tipo de comida?
Eu: Jantei mesmo. Comida de prato.
Ele: Não se pode comer uma hora antes de vir para aqui. É perigoso. Fica aí sentada um bocado enquanto dou instruções aos colegas e já venho ter contigo.

A malta calçou as luvas de boxe e colocou protecções nas pernas e lá andaram ao soco e pontapé uns com os outros.

O mestre veio ter comigo e esteve a dar-me algumas noções e princípios básicos de defesa pessoal e depois fizemos alguns exercícios.

Como defender uma agressão com navalha ou pedra e como sair de uma situação de estrangulamento contra uma parede, foram alguns dos exemplos que me ensinou (muito superficialmente, claro).

A parte complicada, nem é propriamente defendermo-nos. É algo instintivo e inato no ser humano. A questão ali é que temos de defender e contra-atacar ou em simultâneo (preferencialmente) ou logo que possível... E essa parte requer mesmo MUITA coordenação.

Conclusão: estou toda dorida, aliás, fo**** é o termo correcto! Mas gostei e vou voltar. Vou é associar o Krav Maga  a um treino cardio e musculação. Senti na minha pele que preciso de me mexer e trabalhar o físico. Faz-me bem ao corpo e à mente.

Dormi oito horas seguidinhas e sem ajuda do comprimido, tal era o cansaço. O que achei espectacular.

Mas ainda antes de acabar este extenso post, dois pormenores finais:

- Não vestia um fato de treino e não calçava uns ténis há tantos anos que nem consigo precisar. Tive pena de não ter quem me tirasse uma foto. Merecia registo para a posteridade.

- O ginásio fica dentro de um centro comercial, assim que saí do corredor de acesso ao ginásio e ao ver tudo fechado e julgando-me sozinha, desatei a rir às gargalhadas. Mas tipo riso histérico derivado do cansaço extremo que sentia que me fazia tremer dos pés à cabeça. Estou eu agarrada aos joelhos a rir que nem uma louca quando vejo à minha frente umas botas de biqueira de aço. Levanto a cabeça e está um PSP especado a olhar para mim.

Eu: Boa noite!
Ele: Boa noite! Está a sentir-se bem?
Eu: Estou óptima, levei uma granda coça no ginásio e mal consigo andar, mas estou bem obrigada.
Ele: Para quem levou coça está bem disposta...
Eu: Precisava de descarregar de alguma forma e rir pareceu-me melhor que chorar. - E ri-me para ele!

Desejei-lhe boa noite e segui caminho. Quando chego ao estacionamento e ainda com cara de riso vejo um outro PSP a olhar para mim e a dirigir-se ao que falou comigo.

LOL!

Imagino só o que terão dito de mim. Hoje cai lá a ASAE ou alguma fiscalização, numa de "o que é que andam a dar às pessoas neste ginásio para elas saírem daqui como a de ontem?".

Hoje, estou dorida. MUITO! Mas bem disposta! Talvez tenha encontrado a minha própria terapia pessoal.

Boa 5ªf!

Santana feat. Sean Paul & Joss Stone - Cry Baby Cry

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Suspense...

Gostava muito de vos descrever o que afinal fui experimentar eu esta noite... Mas amigos, suspense! Só o farei amanhã. E por quê?!

Tive aula das 21h às 22h, saí de lá quase de rastos (literalmente). Conduzir de volta a casa foi já complicado e ainda vinha quente... Chegada a casa, fui tomar um banho bem quente e relaxante e neste preciso momento, estou a começar a arrefecer...

... As dores estão a começar a fazer-se sentir. Aliás, estão a doer-me partes do corpo que eu já nem lembrava que tinha. E sabem qual é a má notícia?!

Amanhã vai doer mais! :(

E agora dizem-me vocês: já te deixavas de mer*** e de conversa da treta e dizias logo o que afinal fizeste tu.

Como vos disse no post anterior é algo verdadeiramente inesperado e quero escrever um post a explicar concretamente as coisas como deve de ser, para que vocês não pensem que eu enlouqueci de vez.

Muito provavelmente, muitos de vocês nem nunca ouviram falar de tal coisa e por isso tenho de dar uma explicação alargada sobre o assunto... Mas amanhã!

Agora vou dormir antes que as dores fiquem insuportáveis! MEDO!

Boa noite!

More News Logo à Noite!

Adoro sentir-me levezinha!

Antes de mais, estou mesmo a falar de peso e depois não, não estava gorda... Mas perdi uns 2/3kg e fazem toda a diferença.

Tenho 1,70m de altura e pesava 60kg, agora estou nos 57/58kg e a sensação de leveza é incrível. Extraordinária MESMO!

Até tenho vontade de correr. LOL! O que uns míseros quilinhos fazem a uma pessoa... Sinto-me bem comigo e é o que interessa.

Entretanto, esta noite vou experimentar uma nova modalidade (já que abandonei o Tango Argentino) e depois conto-vos tudo. Não vou sequer levantar um pouco do véu, porque quero saber primeiro se irei gostar e como irá correr, mas posso adiantar-vos que é algo absolutamente inesperado.

Boa 4ªf!

James Blunt - Wisemen

The Town

Avaliação: 4*
Cheguei do cinema ainda há pouco.
Eu e o meu doce, vimos este.
Gostámos! Não desiludiu!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

O Dilema Que É Estacionar na Minha Rua

Reparei que até à data ainda não me debrucei sobre este tema e logo um que tanta dissertação já originou da minha parte, para amigos e familiares.

Estacionar na minha rua é um autêntico DILEMA!

Já fui alvo de gozação e crítica por parte de amigos e familiares à pala deste grave handicap. Eu praticamente tenho de ter horário de recolha obrigatório, pois a partir de determinados horários (que variam consoante o dia da semana), é IMPOSSÍVEL estacionar na minha rua.

Questão: há muita gente com esse problema, de que te queixas tu?!

Vocês não estão bem a perceber. A minha rua é de sentido único. Quase todos os prédios da minha rua (excepto o meu e outros três), têm garagens que os proprietários optam por ignorar e estacionam os carros à porta. Ainda outro pormenor: as pessoas das outras ruas que têm a felicidade de chegar mais cedo a casa, vão estacionar os seus veículos na minha rua, porque é mais organizada, tem lugares delineados no chão, etc...

Se eu não conseguir lugar na minha rua, as alternativas são a rua de baixo ou de cima que não têm completamente atalho nenhum entre elas. Ruas enormes que têm de ser totalmente contornadas a pé, caso não consiga lugar de estacionamento na minha.

Já me aconteceu ter de deixar o carro quatro ruas acima da minha, com aquela problemática da falta de atalhos, e ter de chegar a fazer mais de um quilómetro (não, não é exagero meu) para chegar a casa. Agora imaginem no Inverno. Quando chego a casa estou encharcada até às cuecas. Já para não falar que, de manhã, tenho de me levantar mais cedo a contar com o tempo que irei levar no percurso até ao carro.

É DIABÓLICO!

Logo, faço por tudo e depois de estar a morar na zona há mais de três anos e ter os "trabalhos de casa" devidamente feitos, por chegar a casa em horários previamente estudados de forma a não ter esse dilema: o não ter onde estacionar o carro.

Amigos, já cheguei ao ponto em que depois de mais de quarenta minutos às voltas à procura de lugar, ruas acima e abaixo, ter de estacionar o carro em frente a uma garagem e dormir no carro, até que sentisse alguém sair da rua. E não, não estou a brincar. Infelizmente.

Conseguem compreender o quão doentia é esta questão do estacionar o carro na minha rua?!

Sou uma prisioneira à pala do meu próprio carro, porque não posso pegar nele e milagrosamente reduzi-lo a um tamanho que mo permita levar para casa ou pôr dentro do bolso.

Saídas à noite durante a semana? Acham mesmo?! A menos que vão buscar-me e levar-me. E mesmo no fim-de-semana, nos domingos, não me posso esticar muito na hora a que chego. É uma tristeza.

Vida de pobre é triste! LOL! É uma maneira de falar, pobre não tem carro para estacionar. Pobre não tem, se calhar, casa onde dormir... Mas que este dilema do estacionamento me estraga muito o dia-a-dia e é uma constante no meu pensamento... De que maneira! :(

Só lhe encontro uma vantagem. Há que ver a coisa pelo lado positivo sempre que possível. Esta dificuldade, tornou-me perita no que à criatividade para estacionar diz respeito. Está lá um buraquinho, mas não dá para estacionar de modo "tradicional"? Não faz mal... Eu invento! ;)

Michael Bublé - Hollywood

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

30 Days Of Night: Dark Days

Avaliação: 3*
Não sei se viram em 2007 o filme 30 Days Of Night... O título do post é o nome do filme que está para estrear ainda este ano, salvo erro, e que vem dar continuidade à história inicial.

Não fosse o desfecho do filme e eu até diria que não tinha sido estúpido e mau de todo... Mas pronto! Foi o que conseguiram arranjar. ;)

Dois Apontamentos (Que Nada Têm Que Ver Um Com O Outro)

1º Apontamento
Ontem à tarde vi um filme na RTP 1 que deu seguidinho, sem um único intervalo. Facto que me deixou mais que pasma.

2º Apontamento
Se o Modelo é "um filho" do Continente... Diria que se transformou num filho bastardo.

Se temos a Leopoldina como símbolo do mundo dos brinquedos do Continente e a Popota como ícone do mundo dos brinquedos do Modelo, podemos concluir que este "parto" não foi nada fácil.

E não, já nem vou pela questão de uma ser um pássaro (não sei de que espécie) e a outra um hipopótamo... Pois isso iria levar-me por cenários, no mínimo, dantescos... Acontece mesmo que, o "filho" superou em larga escala a "mãe"/"pai".

A Leopoldina perdeu as asas e as patas para passar a ter um corpo atlético ao estilo Lara Croft e a Popota passou de simples hipopótamo cor-de-rosa e despida para vir, ao longo dos anos, ganhar o protagonismo que a faz estar como a vemos agora nos anúncios da TV. Também ela bastante mais ginasticada e elegante.

Ora, a Popota está a pecar (a meu ver) pela falta de humildade. E, meus caros designers e directores de marketing do Continente/Modelo, as crianças não precisam de exemplos de soberba e arrogância. Disso já elas vêem com fartura no mundo real.

A Popota está a incorrer no sério risco de se tornar um hipopótamo com manias, problemático e perturbado, com tendências para o álcool, drogas e afins... Por favor, não deixem a fama subir-lhe à cabeça.

Humildade, caros senhores! Fica bem a TUDO e TODOS!

John Mayer - Daughters

domingo, 7 de novembro de 2010

Depressão - Parte IV

Um amigo meu (o Mr. B mais concretamente), enviou-me uma mensagem no meu facebook pessoal a fazer a seguinte pergunta: "como estás tu verdadeiramente?".

Mania esta de fazerem perguntas difíceis!

Como estou eu verdadeiramente?!

Sabem aquela sensação que se tem quando se viaja para fora do país, principalmente para um país onde não compreendemos de todo a língua, os costumes, a cultura, a gastronomia... Aquela sensação de que somos nós, naquele momento, o elemento forasteiro, estranho, deslocado de todo aquele cenário?!

É assim que eu verdadeiramente me sinto, mas em relação ao Mundo. É isso mesmo! Sinto-me completamente deslocada no planeta Terra. O que é uma chatice, não acham? Uma vez que ainda não ouvimos falar de vida extraterrestre, nem de um planeta que possa suportar a nossa forma de vida... Mas é assim mesmo, sem tirar nem pôr, que me sinto.

Os meus médicos (e digo no plural, porque tenho mais que um a acompanhar-me e ainda assim, infelizmente, nenhum que esteja habilitado à prática de psicoterapia) dizem-me que sou demasiado realista. O psicólogo disse-me que pecava pelo excesso de racionalidade, lógica e consciência e parece que não me fico só por essas falhas. Peco também pelo excesso de realismo.

Disseram-me que tenho de ter sonhos e fantasias... Objectivos que, mesmo que não venha a concretizar, servem como factores de motivação para eu continuar a seguir alguma espécie de propósito na minha vida.

Não entendo este conceito. Não entendo por vários motivos.

Não sei em que mundo vivem estes médicos que dizem este tipo de coisas. O mundo onde eu tenho vivido os últimos 27 anos da minha vida, só se revelou ser (para mim) uma completa desilusão. Deixei de acreditar em conceitos tão básicos quanto Humanidade, Civismo, Altruísmo, Amor, Relacionamentos and so on...

Agora dir-me-ão vocês que sofro é de uma grande dose de pessimismo... Estão enganados! Sou realista. Deixei de construir castelos no ar e de acreditar nos sonhos e no príncipe encantado ainda antes dos nove anos. No Pai Natal nunca acreditei e no coelhinho da Páscoa, muito menos.

Querem que, agora com 27 anos, me iluda e crie todo um mundo de fantasia onde me será possível realizar os meus sonhos e ser e fazer as coisas que verdadeiramente quero e que me fariam feliz?! É isso?!

Não! Não estou a ser dramática, nem extremista! Estou a ser REALISTA!

Sim, sei! Obviamente, que existem coisas boas no mundo, coisas pelas quais vale a pena viver, existir. Há pessoas pelas quais vale a pena lutar, há causas que merecem a minha consideração e entrega... Há coisas, muitas coisas que ainda me fazem estar aqui e que não me permitem ter um único pensamento suicida. Agora, reconhecer o valor dessas coisas, pessoas, causas, etc... Não me retira o sentimento de desilusão, de desgosto mesmo, em relação a tantas outras.

Estou farta, cansada, esgotada, exaurida de todas as capacidades que durante praticamente toda a minha vida me fizeram "pegar o boi pelos cornos". Foi esse o meu problema, ao que parece. Deveria ter aceite o "boi" como uma coisa, causa, consequência normal do mundo em que vivemos. Mas não! Sempre quis ser melhor, marcar a diferença e tenho vindo a acumular amarguras, mágoas, frieza, desconfiança, revolta que me fizeram chegar onde estou agora.

Anos e anos a tratar-me qual cidade sitiada. Construí muralhas, fortes à minha volta na fútil tentativa de me defender. Arranjei todo um arsenal bélico e refugiei-me na certeza de que era impenetrável, invulnerável...

O problema está que todas as minhas estratégias contra o inimigo começaram a vergar-me e eu perdi-me no campo de batalha que criei dentro de mim mesma.

Estou tão saturada de todo o cinismo, corrupção, maldade perversa, egoísmo, crueldade, gente sem escrúpulos, sem carácter... Pessoas que não olham a meios para atingir fins e que nesse sentido, são inconsequentes (mas não inconscientes) e pisam, espezinham, atropelam tudo e todos na sua incansável demanda por... Ainda não percebi o por quê!

Será que ainda não perceberam que teremos todos, inevitavelmente, o mesmo destino?! Por quê?! Por quê tratarem-se assim a si mesmos e aos outros? Qual é a satisfação, o propósito?!

Se acordei agora para a vida e descobri a pólvora?! De maneira nenhuma! Por isso, podem dizer-me "já devias estar habituada". LOL! É esse o cerne da questão!

Não POSSO, não CONSIGO, RECUSO habituar-me. Habituar-me a isso, faz-me sentir cúmplice de TODO um sistema que abomino.

"Se não consegues vencê-los, junta-te a eles" - É o que dizem! Fazê-lo era transformar-me naquilo que tão fervorosamente defendo, combato e que está, em última instância, a humilhar-me, a querer colocar-me na minha posição insignificante de "não és ninguém sozinha e não vais conseguir mudar nada. Aceita! Resigna-te! Acomoda-te!".

Não o faço! Não o vou fazer... Ainda que isso signifique viver o resto da minha vida assim, nesta revolta! "Fiel a mim mesma" é o meu lema. E já que não existem conceitos tão primários, como fidelidade e lealdade... Sou-o, ao menos, para mim mesma!

Ainda que de nada me possa servir, ainda que nada venha a mudar pela minha tomada de posição, ainda que o Mundo continue no mesmo caminho de forma inexorável... Eu poderei dizer no fim de tudo e ainda antes do último fôlego abandonar os meus pulmões, que ainda que infeliz e em constantes momentos depressivos, acabo a minha existência com a consciência de que me mantive fiel ao que acredito, às minhas crenças pessoais, à minha boa índole, ao meu carácter, ao meu ser, a MIM com todas as forças que em mim existiram, até ao FIM!

Prince - The Most Beautiful Girl In The World

sábado, 6 de novembro de 2010

E Já que Falo de Séries de TV...

... Naturalmente, estou a acompanhar as séries das novas temporadas de Fringe, Grey's Anatomy e The Vampire Diaries.

A série White Collar fez uma pausa (desconheço a razão) e dizem ter novos episódios a partir de Janeiro.

Ainda não saíram novas temporadas para as séries True Blood (que ainda há pouco acabou a terceira), "V", Doolhouse, Californication, House MD, Flashforward, Being Human e outras tantas que acompanho e que me estarei, certamente, a esquecer.

Sim, sou! Completamente: Tv series junky! ;)

Mini Série de TV: Traveler


Sobre esta mini série... Adorei!

Tenho é pena que não tenham dado continuidade aos oito episódios. O argumento estava muito bem conseguido e tinham assunto para, pelo menos, mais uns três/quatro episódios. Ainda que não quisessem fazer outra temporada, podiam ao menos ter concluído com um filme.

Enfim... Se calhar todo o enredo foi considerado demasiado rebuscado e elaborado para as mentes mais "fáceis" dos habituais consumidores deste tipo de entretenimento.

Só uma teoria...

Seal - Kiss From a Rose

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Almocinho de Hoje

Mais um almocinho com o meu doce.


Voltámos ao Capricciosa em Carcavelos para aproveitar o dia lindo que esteve e podermos usufruir da magnífica vista para o Oceano Atlântico.
Adoramos Italiano e desta feita, fomos paras as massas.

Eu comi Tagliatelle di Frutti di Mare e estava absolutamente divinal. Não sei o nome do prato de massa que ele comeu, mas estava igualmente divinal.

Excelente companhia, as always... Rimos, brincámos, falámos de assuntos sérios e menos sérios...

Fossem todas as relações assim. Aliás, abordámos esse tema hoje: as relações de hoje em dia Vs a nossa relação.

Adoro-te meu doce! Não me canso de to dizer... E espero que, acima de tudo, o consigas sentir!

Love U!

Lifehouse - Hanging By A Moment

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Conclusão do Psicólogo

Hoje, voltei ao psicólogo. Consulta às 09h15 da manhã. Não se faz a ninguém e muito menos a alguém com uma depressão e que anda a fazer medicação para dormir. Fui para lá com cara de almofada e a fazer um esforço surreal para manter os olhos abertos. Que falta de sensibilidade.

Enfim... Depois de mais cerca de quarenta e cinco minutos de consulta, o médico chegou à conclusão que eu preciso de psicoterapia.

Perguntei-me: "que raio tenho andado aqui a fazer?".

Ele disse-me que me ajudou a "percorrer os 1000m" e que agora preciso de alguém especializado para me auxiliar "na meia maratona" - Palavras dele.

Ora bem, novidade?! Citanto:

- "Infelizmente no serviço de saúde público não dispomos de respostas adequadas a este tipo de situações, por isso terei de a encaminhar para um colega dos serviços particulares. Vou-lhe indicar alguns nomes que conheço e que trabalham bem e até servem na função pública no Hospital Júlio de Matos, mas sinta-se na liberdade de procurar outro colega da sua escolha pessoal ou aconselhado pelo seu médico assistente. Não pense que ganho alguma coisa com esta indicação. Infelizmente não possuo, não o conhecimento, mas a autorização para continuar a acompanhá-la". - Fim de citação.

LOL! Está explicado o por quê de tanta gente não ter a ajuda adequada às suas necessidades.

Obviamente disse-lhe que não dispunha de condições financeiras para, no mínimo, gastar 50€/sessão, sendo que o ideal (segundo ele) seria uma consulta por semana durante longos meses.

Sendo como não sendo, disse-me que achava que eu via as coisas com muita lógica e racionalidade e que provavelmente essa era a parte a ser tratada, ou seja, cunhar as minhas experiências com marca pessoal, emocional e humana e não tratar delas de forma tão objectiva e imparcial, como que estando a analisar-me de fora.

Peco pela minha racionalidade. Acham isso normal?!

Bem... Parece que tenho de contar comigo e com a "psicoterapia" que faço com os meus maravilhosos e incansáveis amigos e familiares. Não está mau! Há quem nem isso tenha.

Gostava de saber onde pensam estes médicos que as pessoas vão arranjar dinheiro para esse tipo de tratamentos?! Só trabalhava para pagar as consultas, não?! E atenção, no mínimo 50€, há quem leve mais. Muito mais.

Tivesse eu esse dinheiro e acreditem que arranjaria onde o empregar de forma bem mais satisfatória. MESMO!

Vou aproveitar o resto do tempo de baixa para descansar o máximo possível e distrair-me com as coisas que gosto de fazer, para poder ingressar no mundo laboral e dito "normal" das restantes pessoas com máxima brevidade possível.

Acredito em mim. Acredito no amor, carinho e apoio que estou a receber de uma série de pessoas. E acredito que, devagarinho e com a medicação (ainda que sem psicoterapia adequada) eu consiga curar-me!

Bom resto de dia!

Série de TV: Traveler


Esta série data de 2007, mas só recentementeme me chamou à atenção (até por que entra o Matt Bomer da série White Collar).

Ontem fiz o download dos oito episódios desta mini série e já vi o primeiro. Gostei. É certo que irei ver os restantes de rajada.

Continuo a achar um desperdício a homossexualidade assumida do menino... Mas ao menos regalo-me a vê-lo! ;)

Alesha Dixon - The Boy Does Nothing

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Formigas

Este ano tenho andado, de há uns meses para cá, a degladiar-me com uma praga de formigas que insiste em habitar a minha cozinha.

Já estou de tal modo louca com esta questão que, praticamente, ando com a lata de spray à cintura qual ghost buster pronta a pulverizar qualquer mísera formiga que tenha o azar de ser vista por mim.

E acreditem, que eu vejo MUITO bem!

Hoje de manhã, quando fui tomar o pequeno almoço... Lá estavam elas! Filhas da mãe! Como é possível?!
Já dei a volta à cozinha, aliás, à casa inteira na esperança de as erradicar e ainda assim, subsistem.
Bem se diz que caso fossem do nosso tamanho, seriam a espécie dominante.

Passei-me! Toca de pulverizar a cozinha toda com alguns requintes de malvadez, confesso.

Resultado?

Deixei actuar por umas horas e agora, antes de ir almoçar, tive de andar a limpar e desinfectar tudo para não morrer intoxicada ou algo do género.

Dasss...

E está uma pessoa de baixa médica para isto! Em vez de me pôr boa, ando feita parva a exterminar formigas!

Grrrr...