Maldades, Maldades... Adoro Maldades!

Para apreciadores de "maldades" com nível, requinte e inteligência, que sabem saborear humor sátiro... Pautado por visões "dark side" do quotidiano.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Ainda Em Relação Ao Casamento Do Qual Sou Madrinha

Assim que a minha Grande Amiga C. me convidou para madrinha, depois do choque inicial e até da (confesso) emoção, disse-lhe logo que seria melhor considerar essa decisão, já que a diferença entre mim e um mendigo é que eu (ainda) tenho um ordenado.

Ela explicou-me que conhece perfeitamente a minha vida e as minhas condições e que não queria nada a nível de ajuda financeira da minha parte. Queria (continua a querer ao que parece) a minha presença de uma forma mais formal neste importante passo da vida dela. Ao que eu aquiesci, como é evidente. 

Tenho-a como uma das minhas manas do coração e jamais iria fazer-lhe essa desfeita, depois de esclarecidas as minhas dúvidas em relação ao que me mim pudesse vir a ser exigido ou esperado.

Esta parte resolvida, temos andado a tratar dos preparativos, pois embora falte ano e meio (sim, leram bem) há muita família de ambas as partes que vivem no estrangeiro (as in out of Europe) e que precisam, com a devida antecedência, saber data certa para marcar férias, viagens que sejam mais económicas, etc.

Este fim-de-semana quando fui com eles dar o tal sinal na quinta onde será realizado o copo d'água (acho que é esta a forma popularmente correcta de se escrever), fiquei com uma ideia bastante mais precisa de tudo o que um casamento envolve.

Eu que sou da opinião que o casamento enquanto contrato civil é completamente desnecessário (pois não é numa assinatura que está o significado de uma união e entrega entre duas pessoas), depois de saber a quantia que se espera despender num casamento pequeno (60 pessoas e segundo a família que organiza este tipo de eventos, o mais pequeno que alguma vez organizaram), fiquei com a certeza de que o casamento formalmente registado não só é desnecessário, como ridículo.

Como a minha expressão deve ter denunciado o que eu estava a debater interiormente, eles perguntaram-me que ideias e pensamentos me passavam na cabeça.

Recusei-me a partilhar a minha opinião, pois não os queria ofender e/ou magoar e afinal o casamento e o dinheiro são deles e eles lá saberão que melhor uso lhe dar. Ao insistirem na teoria de no hard feelings, disse:

- "Se vocês estão dispostos a gastar essa quantia (cerca de 10 mil euros tudo incluído - casamento, bolo, registo, convites, brindes, fotógrafo, fato noivo, vestido e acessórios noiva, alianças and so on), eu acho que era melhor empregue investirem em 2/3 boas viagens (e disse 2/3 já a pensar que eles esbanjavam que nem uns loucos, tipo mesmo à grande), pois afinal o que levamos desta vida é o que comemos, bebemos, fodemos (esta palavra acabou de ser assinalada como erro na verificação ortográfica e eu NÃO PERCEBO PORQUÊ. LOL!) e gozamos de uma forma geral".

Para mim o casamento não está numa folha de papel assinada. E eles como não são religiosos e só vão fazer o casamento no civil, não tendo aquele significado que algumas pessoas lhe atribuem por ser uma união abençoada, divina e sei lá que mais... Não encontro muito honestamente motivo para tamanha despesa. Continuo:

- "Se calhar não me vão achar grande amiga mas, e não querendo de todo agoirar, vocês sabem qual é a probabilidade de acabarem divorciados?".

Bem, ele pensa exactamente como eu, mas para ela é o sonho da sua vida e ele por amor e respeito vai participar na sua realização. É bonito. Ainda dizem que o amor não existe...

Agora pergunto-vos eu: serei eu a ver a coisa mal? Serei eu a desacreditada, a não romantizada com a fantasia casamento?

Também eu gostava um dia de usar um vestido de noiva, aliás acho que já aqui algures terei falado sobre a minha obsessão com vestidos de noiva, e segundo a minha amiga é a sua única razão para fazer o que vão fazer. Mas acho que para vestir um vestido de noiva não é necessário tamanho investimento. 

Eu cá ia mesmo ao registo civil de vestido de noiva (se fizesse mesmo questão no papel assinado) e aproveitava esse dinheiro para outras coisas bem mais importantes e, mais uma vez na minha opinião, com bastante mais valor.

Ainda Bem Que Fiquei Calada

Este fim-de-semana passado, fui com os amigos meus dar sinal na quinta onde eles vão fazer o copo de água do casamento deles para o ano que vem.

Como sou madrinha da noiva, eles querem que eu seja uma presença constante na tomada de algumas decisões e daí eu ter ido com eles.

Estamos a ver alguns books de noivos que lá realizaram os seus casamentos com a senhora (aliás, é toda uma família responsável pelo evento) quando vejo a foto de um bolo de noiva absolutamente medonho (na minha opinião, claro).

Estou prestes a fazer um comentário mordaz, ainda a considerar se valeria a pena ou não quando diz a senhora:

- "Este bolo teve uma história engraçada, porque os noivos estavam sempre a marcar e a desmarcar dia para escolherem o bolo já que não conseguiam conciliar as agendas... E então a noiva disse-me para escolher eu."

Eu engoli em seco e pensei "ainda bem que me mantive calada".

Paranóia

Agora estou com a paranóia de que tudo assenta melhor nas pessoas magras. 

Não, não sou gorda. E se sempre tive o rabiosque avantajado e as ancas largas, desde que ganhei uns quilinhos a mais que teimam em não desaparecer, que acho que tudo me fica mal.

Diariamente e sempre que vejo alguém com o tipo de corpo que gostava de ter (sim, também eu pertenço ao mundo dos comuns mortais que estão sempre insatisfeitos), acho que lhes fica tudo bem. Mas TUDO!

É impressionante, mas também sei que o problema está na minha cabeça.

Enfim... Boa 3ªF!

Sneaker Pimps - 6 Underground



Revi o filme The Saint com o actor Val Kilmer este fim-de-semana e acho que esta música (que faz parte da banda sonora) continua a ser excelente.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Christina Perri - A Thousand Years


Isto Há Idiotas!

O idiota do meu vizinho do lado, deve (penso eu e só pode) estar a manhã toda enquanto se prepara para sair de casa a reprimir a sua tosse de fumador compulsivo, para não despertar a família.

Assim que sai porta fora e começa a descer as escadas é ouvi-lo tossir o caminho todo até à rua incomodando não só a respectiva família, como TODAS as outras pessoas do prédio logo às 06h30 da manhã.

Ghrrrrrrrrrrrrrrr!!!

Boa 2ªf!

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Falta de Educação

Tenho reparado de há uns anos para cá que a educação deve ser um valor que ficou a par das histórias de encantar, ou seja, no imaginário.

Mas ultimamente e por que a minha paciência e tolerância andam a roçar a linha da inexistência, a coisa anda a ganhar contornos algo dantescos no meu quotidiano.

Sendo que eu sou a rapariga com a vida mais boring do planeta e que durante a semana leva uma vida de casa-trabalho e vice-versa, essa impaciência e intolerância está praticamente centrada na minha vida profissional.

E é precisamente aí, que tenho tido manifestas dificuldades em controlar-me já que estou a dar a cara por uma empresa e tenho que zelar pelo bom nome da mesma. 

Ora, eu que sempre fui conhecida pelo meu sentido de humor mordaz e pela dificuldade em "comer e calar", sempre que posso respondo a essas más criações com sarcasmo e ironia, sendo que quase sempre me vejo frustrada, pois cada vez mais sinto que as pessoas padecem de uma grave lacuna a nível de inteligência emocional (e não só) e que simplesmente não alcançam o nível da minha língua viperina. Como ainda assim, isso vai satisfazendo os meus requintes de malvadez, vou deixando andar.

Esta semana já nem essa pequena satisfação solitária me tem sido suficiente. Estou a entrar na fase em que quase me apetece ofender gratuitamente a pessoa que está a ser mal criada para mim.

E perguntam vocês que raio fazem as pessoas para eu estar desta forma. E aqui começa o cerne da questão.

Eu tenho uma série de princípios (entendam-se, morais) pelos quais me rejo e que ainda que possam parecer pequenos e/ou insignificantes são, para mim, deveras importantes.

Para mim é falta de educação quando me interrompem e não me deixam falar. Mais, quando depois de ser interrompida a primeira vez, fazem-no constantemente anulando qualquer capacidade de eu conseguir falar sem ser tão mal educada quanto a pessoa o está a ser.

Para mim é falta de educação até mesmo na resposta de um simples email profissional, não darem um "bom dia" ou "boa tarde". 

É falta de respeito e educação quando, por exemplo, após o envio de toda a documentação solicitada para um cliente com o qual NUNCA falei na vida e logo não há qualquer tipo de à vontade e/ou abertura para, a pessoa que não se deu ao trabalho de consultar todos os ficheiros anexos, responder "onde está "tal" que acabei de pedir???" e sim, esses 3 pontos de interrogação são, para mim, fatais. É que acabaram de me chamar estúpida quando o único anormal ali é essa mesma pessoa. 

É para mim falta de educação, quando desligam o telefone antes de mim se fui eu a fazer a chamada, estando eu ainda a agradecer e a levar com um "pi, pi, pi" de ligação desligada.

E tantas, tantas outras pequenas coisinhas que me andam a deixar louca.

Acredito que as pessoas andem saturadas e revoltadas com a forma como está a vida e até mesmo a forma como as coisas correm nos empregos, já que muitos são os que vêem os colegas a serem despedidos, não sabendo se estão na "calha" também. 

Muitos são os que não recebem subsídios, os que têm os ordenados em atraso and so on... Mas os outros (e deixem-me deixar isto bem claro), NÃO TÊM NADA QUE VER COM ISSO, OK?!

Hoje disse ao meu patrão que estava a começar a perder a paciência e que estava a uma curtíssima distância de começar a responder na mesma moeda e contei-lhe alguns casos que se passaram. Até ele ficou de olhos arregalados a olhar para mim e a perguntar "não? Diga-me que isso é mentira? Falaram-lhe assim? Isso é surreal!".

Pois, pois é e eu como sou superior a essa gentinha faço por manter-me íntegra à minha pessoa... Mas amigos, está difícil...

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

NOJO

Imaginam o que é estarem muito bem, sentadinhos à vossa secretária e começarem a ouvir o vosso patrão a cortar as unhas no escritório?!?

NO-JO!!!

E Na 6ªf Passada...

Eu: Patrão (leia-se, nome do mesmo que obviamente não coloco aqui), para a semana que vem vamos ter de ter uma conversa muito séria. Vou apontar os tópicos principais para que possa seguir uma linha de raciocínio coerente e depois marcamos dia e hora.
Patrão: Mas são assuntos sobre a empresa?! (com ar de espanto)
Eu: Não! É sobre a minha vida pessoal.
Patrão: Pois, tem razão! Perguntas idiotas...

Patrão: O que faz a carrinha (da empresa) à porta?
Eu: Está estacionada.

No msn com o meu doce
Ele: Não sei como aguentas o frio que passas aí (escritório). Tens os pés sobre alguma coisa?
Eu: Sim! Sobre o chão ou pensas que tenho o dom da levitação?!

... Era assim que estava o meu humor. Ácido!!! UI!

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

À Pala da Minha Compulsão Pela Leitura

Estava eu aqui muito bem, no escritório, sentadinha à minha secretária quando chega um fornecedor para ter reunião com o meu patrão. Enquanto aguarda que o patrão chegue, começa a meter conversa comigo.

Ele: Faz praia? (Também não sei onde foi buscar esta questão, já que está um frio de rachar pedra, mas enfim...)

Eu: Acha mesmo? Com esta cor de pele translúcida... Se lhe disser que não faço praia há uns bons 10 anos, se calhar não acredita.

Ele: Eu gosto de fazer praia, mas não é para ir a banhos. Gosto de levar uma cadeira de praia e chapéu de sol e pôr-me a ler livros.

Eu: Também gosto muito de ler, aliás sofro de uma espécie de compulsão e se calhar, tem razão. Devia começar a ler na praia e apanhar um "solinho".

Ele: Então o que lê? Quais são os seus autores favoritos?

Eu: Acabou de me fazer uma pergunta que eu simplesmente detesto e digo-lhe porquê. Não leio os mesmos livros que a maioria das pessoas lê, porque eu leio por que gosto e não por que tenho de ler as mesmas coisas que os outros só por que fica bem. 

Mais! Não gosto de ler biografias ou livros pseudo-intelectuais. Para coisas sérias e reais, chega-me a minha vida. Gosto de livros de fantasia, de coisas surreais e alguns romances. Leio tanto Stephen King, L. K. Smith, J. R. Ward, Stephenie Meyer, J. K. Rowling, Anne Bishop, como Sveva Casati Modignani, Nicolas Sparks, Harumi Murakami, Paulo Coelho ou Dan Brown. Não tenho um autor preferido, porque não gosto de me cingir a rótulos. Gosto de tudo. Leio o que me interessa e sobre os temas que gosto. Quem escreve é, para mim, irrelevante.

O homem ficou completamente mudo a olhar para mim, sem saber se havia ou não de me chamar estúpida, com um ar de quem achava que eu era completamente infantil e ridícula.

Foi literalmente salvo pela chegada do patrão.

Odeio quando as pessoas se querem fazer de superiores e intelectuais e fazem perguntas só para mencionarem o quão melhores são que os outros. Talvez o façam para massajarem o seu próprio ego, mostrando que têm mais conhecimentos. E acredito que o homem nunca pensou levar uma resposta destas. E compreendo também, que seja uma coisa só minha e que nem sequer compreendam o que digo, mas eu detesto.

E sim, talvez tenha sido um pouco agressiva e até a roçar a linha da falta de educação, mas admito que há pequenas questões que simplesmente me tiram do sério. Perguntarem-me as minhas preferências sobre livros, música, cinema, gastronomia, etc. é uma delas. 

Mas por que é que eu tenho de preferir isto em detrimento de tudo o resto e não tão somente gostar de tudo, cada coisa à sua maneira?!

Alma Obscura?!

Como vocês sabem eu leio estupidamente. Leio e leio e parece que nunca estou saciada. Acho que sofro de gula ou de uma qualquer espécie de compulsão quase bulímica em relação à leitura.

Sabem também que adoro livros que falam de criaturas da noite, predadores das sombras, demónios, etc.

Ainda que nesses livros haja frequentemente o tema da luta entre o bem e o mal, dou sempre por mim (praticamente em exclusividade) a pender para o lado das trevas. E nem preciso de fazer esforço ou calar a consciência em como o lado da luz é que é o bom e/ou o correcto. Sempre achei o lado obscuro das coisas, bastante mais atraente e sedutor.

E parei para pensar o que é que isto quer dizer de mim. E não, as coisas não têm sempre de querer dizer alguma coisa ou estarem constantemente sujeitas ao escrutínio. Mas eu sou uma pessoa que gosta de explorar as coisas que me caracterizam. Gosto de racionalizar as minhas escolhas.

E o por quê de eu sempre escolher o lado mau e obscuro, ainda que só na literatura, diz-me que tem algo de importante a dizer sobre mim. O quê exactamente, não sei! Mas acredito que haja algo por detrás desta propensão às forças ocultas.

Sempre, mas desde SEMPRE e já o aqui o disse, tive a sensação de que não pertenço. Onde? Ao mundo? Isso seria ridículo, já que não existe outro além deste (que tenhamos conhecimento). Não pertenço ao quê? À raça? Que eu saiba também não existem seres de outros planetas ou de outra realidade.

Então de onde vem este sentimento de não pertença? Não sei! Sei apenas que me habita quase ao ponto de não restar mais nada. Mantenho-a quieta e calada, como se estivesse à espera de algum tipo de realização que finalmente me fizesse compreender. Mas esse qualquer coisa não chega, claro! Como poderia chegar?!
Só pensá-lo é ridículo. Expressá-lo como o estou a fazer aqui, é infantil. Mas eu não estou presa às amarras da aceitação e por isso estou livre para pensar e escrever o que me apetece.

Dou por mim a desejar, tal como tantas vezes acontece nos livros que leio, que chegue o dia em que me será revelada a verdade por detrás desta minha sensação. Que me esteja reservado qualquer tipo de desígnio que, ainda que errado e/ou obscuro, me pertença. Me assente. Onde me sinta eu. Onde não existam máscaras. Onde me identifique.

Sei também que, para os que me estão a ler, tudo isto soa a descabido e a insano. E eu só posso desejar que nunca tenham de sentir o que sinto e que fica muito aquém do que para aqui vou escrevendo. Mas tão aquém, que eu mesma não consigo descrever e explicar por falta de palavras... 

... Palavras ainda não foram inventadas para definir o que sinto. Ainda não foram alcançados os estados mentais, a inteligência e a percepção para chegar ao que eu quero dizer... E atenção, não estou a dizer que sou superior ao que quer que seja. Digo apenas que para aceitar a realização das coisas que se passam dentro de mim, será necessário alcançar um estágio que eu mesma, principal interessada, nunca alcançarei.

E será por isso que sempre assim viverei... Na esperança de me enquadrar em alguma coisa, me identificar em alguém, lendo livros onde espero conseguir encontrar respostas que não as têm e ensandecendo cada vez mais, até que terei de me aceitar como comum e normal.

E haverá mal nisso? De todo! Desde que tão somente fosse a verdade...

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

...

Hoje uma Grande Amiga minha perguntou-me como é que eu estava e eu dei por mim a responder com um sorrisinho cínico como se de uma private joke se tratasse.

LOL!

Eu estou de tal maneira que acabo por simplesmente não estar. Será que isto faz alguma espécie de sentido?

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Relacionamentos

Ao ler alguns comentários a um post de um dos blogs que acompanho - Saltos Altos Vermelhos - sobre como começaram as relações de quem lê este blog, constatei o seguinte.

Em todos os casos que li, essas pessoas (todas mulheres, salvo erro) dizem ter começado o seu namoro por volta do secundário, sendo que em alguns casos, até mesmo na primária. Todas estão hoje em dia casadas com essa mesma pessoa e algumas já com filhos.

Pareceu-me a mim que só tiveram aquele homem nas suas vidas (nada contra, atenção) e que daí seguiram as suas vidas, constituindo família, etc.

Isto deu-me que pensar. A sério que sim!

Será que eu já estou fora do prazo de validade?

Ultimamente tenho dado por mim a achar que já entrei uma idade que, ainda que jovem, já não é tão propícia a certas situações ou a certo tipo de coisas, sendo a "paixonite" uma delas.

Dando um exemplo muito ao lado, tenho a mesma sensação quando se me escapa um "bué". Fico a achar que esse tipo de linguagem já não é para mim e que já nem sequer me fica bem.

A realidade é que todos os relacionamentos estáveis que conheço hoje em dia, têm os seus alicerces em relações que começaram na juventude. Todos os outros, são instáveis e começaram a "quebrar".

Será que foi finalmente descoberta a fórmula de sucesso nos relacionamentos? E se foi, o que é que isso quer dizer para todos os outros que, assim como eu, já não vamos a tempo disso acontecer?!

Conheço muita gente que, tal como eu, tiveram namoros longos (o meu não tão longo quanto isso - 5 anos) e que depois de terem saído dessas relações ou estão sozinhos ou andam de relação em relação sem que alguma pareça dar certo.

Porquê? Por que é que isto acontece?

Eu acho que, se calhar, demos demais de nós mesmos nesses relacionamentos, entregámo-nos completamente e ao sairmos magoados, ficámos pessoas mais de "pé atrás", mais distantes, mais frias, com maior receio em arriscar... Sei lá! Na verdade não sei... Isto sou eu a "cuspir" pensamentos.

Só sei que não deixo de achar curiosa a tendência que se verifica. Gente "feliz" e casada já com famílias, etc. só para quem começou de "gaiato".

O que nos resta a nós? Os outros? O que me resta a mim?

Volto a um dos meus regulares pensamentos e já quase uma certeza: "abençoada ignorância".

Essas pessoas que se mantêm com o mesmo namorado da juventude, nunca tiveram de viver com gente que não presta. Com pessoas egoístas que apenas usam enquanto é giro e depois deitam fora. E atenção, não estou a dizer que essas pessoas têm relacionamentos perfeitos e que não têm problemas no seu casamento... Apenas que nunca experimentaram nada para além disso. E é como digo: ainda bem para elas. Felizes ignorantes (ignorantes no bom sentido, ok?).

Eu gostava de fazer parte desse grupo de pessoas em bem mais sentidos do que o simplesmente ter um relacionamento blissfully happy (desculpem a redundância).

E gostava também que vocês, os poucos que ainda se dão ao trabalho de me ler, percebessem o que eu quero realmente dizer. Aquilo que está escrito nas entrelinhas e que eu não consigo deitar cá para fora, por falta de palavras que o expressem correctamente. :(

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

A Queixa do Vizinho do Prédio do Lado

Ora, devem lembrar-se de quando eu aqui comentei que o vizinho do prédio do lado foi tocar à minha campainha uma noite destas, a queixar-se de que as obras efectuadas no meu apartamento (há 6 meses atrás)  seriam responsáveis pelos estragos na parede de um dos quartos da casa dele, certo?

O senhor alegava que as obras feitas na minha casa de banho, devido ao uso do martelo pneumático e inerente vibração, tinham provocado estragos na parede num dos quartos dele.

Pois bem, fui lá a casa do vizinho com o senhor que fez as obras no meu apartamento este domingo e deixo-vos aqui um desenho feito pela minha pessoa, apresentando desde já as minhas desculpas pela simplicidade do mesmo, onde poderão ver um esquema do problema.


Depois de terem visualizado o mesmo, carecem de mais algum tipo de explicação?

Há pessoas que querem simplesmente comer à pala dos outros. RIDÍCULO! 

É que se ainda fosse o quarto encostado à minha casa de banho e sala, ainda vá que não vá... Sendo que ainda assim, existem duas paredes de 15/20cm e uma caixa de ar entre ambas as assoalhadas.

Simplesmente, no comments!

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Meti Na Cabeça...

... Que hoje ia deitar-me cedo. Não dormi nada no fim-de-semana e precisava de repor as energias.

Deitei-me. Mas estou há mais de duas horas às voltas na cama.

E estes Smart-Phones não ajudam nada. Já vi vídeos no YouTube, já respondi a emails, já fui ao Facebook, já ouvi música... Já fiz tudo, menos dormir. :(

Sinto-me irrirada!

Ghrrrrr!

Skylar Grey - Invisible

 

"Everyday I try to look my best, even though inside I'm such a mess..."

domingo, 15 de janeiro de 2012

Grimm


Mais uma nova série que tem perfil para me viciar.
 Já vi três episódios de seguida e so far, so good!

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Comentários no Spam

Acabei de descobrir agora mesmo que tinha uma série de comentários na caixa Spam e nem sei porquê, já que são pessoas que costumam comentar.

A todos os que pensaram que eu não estava a publicar os vossos comentários sei lá eu porquê, as minhas desculpas por este lapso. Nomeadamente e para que não hajam dúvidas: Ana, Mr. B e MiG.

Já agora, aproveito para dizer que irei responder a alguns deles. MiG, não te esqueças de "checkar". ;)

Boa 4ªf para todos!

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

O Amor

Estou naquela idade (28 anos) que aparentemente dá liberdade às pessoas à minha volta (leia-se, amigos e família) de fazerem comentários sobre a minha vida sentimental. Ou melhor dizendo, a não existência da minha vida sentimental.

Não sei que raça de problema tem esta gente que acha que o "pacote" felicidade tem de vir apetrechado com um pénis (sim, no meu caso ok? Cada um "come" o que gosta).

Se um pénis me faz falta? Faz pois! Ora que raio de pergunta. Se eu sou uma infeliz por não ter um pénis? É pah, não!

Lamento! E já agora, peço desculpa às mentes mais sensíveis por estar a falar do sexo masculino desta forma. E não, eu não sou fútil a esse ponto. Sei bem que ter um homem na minha vida não significa só ter um pénis. Há muitas outras coisas, como mais roupa suja, mais louça para lavar, mais roupa para passar... LOL!

Agora fora de brincadeiras.

É óbvio que consigo compreender todas as vantagens de se ter um relacionamento (já os tive, mas esta gente parece esquecer-se disso). Só acho importante as pessoas não se esquecerem das desvantagens.

Ainda mais importante seria as pessoas compreenderem que não somos todos iguais e que não pensamos todos da mesma forma e/ou que não queremos todos as mesmas coisas.

Repito o que já disse num outro post: eu sinto-me bem como estou por agora.

Reconheço, no entanto, que os anos vão passando e que talvez chegue o dia em que o vou querer ("o", leia-se homem, relacionamento), mas será que posso preocupar-me com isso quando esse dia chegar?!

Dizem-me que eu não tenho namorado porque estou fechada para as pessoas. Que não me dou a conhecer, que não saio com as pessoas certas, que não vou aos lugares indicados... Honestamente isto faz-me confusão.

Considero-me uma pessoa super sociável e quem me conhece e aqui me lê, sabe que sim. Eu até costumo dizer que os homens fogem de mim, precisamente por eu ter sempre um grande à vontade. E tenho a opinião que os homens aquando de escolherem a sua parceira, querem uma mulher que seja submissa. Eles até podem gostar das independentes. Até podem dar umas voltas com as cheias de personalidade e carácter, mas para casar, assentar, ter um relacionamento sério... Não é isso que eles querem! Deve ser uma coisa que lhes está inscrita nos genes desde a altura dos homens das cavernas.

Continuando, eu não estou fechada a nenhum tipo de aproximação por parte do sexo oposto (gostava eu de ter mais aproximações... Ok, concentra-te!), mas acho muito sinceramente que essas coisas não se escolhem, acontecem. 

Não podem dizer-me que não acontece porque não estou no sítio certo ou com as pessoas certas... Isso é surreal.

Há sítios próprios e pessoas certas que nos possam levar a conhecer o amor das nossas vidas?! Não me parece.

Mais, o que é isso do amor da nossa vida? Melhor, pergunto mesmo o que é isso do amor romântico? Tenho dado por mim a pensar nisso ultimamente.

Consigo compreender na perfeição o amor fraternal, o amor pelos pais, o amor pelos filhos... Consigo compreender o amor pelos laços de sangue. Consigo também compreender o amor pelos amigos, já que há vários tipos de amor... Mas o amor romântico?! Sim, acho que já o senti, mas quando penso nisso chego à conclusão de que não sei até que ponto o seria.

Sei o que é a química, a paixão, a atracção, a tesão... Mas o amor?! Tenho em crer que o amor é o que se constrói dia após dia, depois de conhecer os defeitos e as qualidades dessa pessoa (óbvio que nunca se conhece ninguém na totalidade. Vocês sabem o que quero dizer). Depois de se passarem por "provações" da vida, depois de se terem reunido uma série de experiências e vivências que nos fazem chegar à conclusão de que sentimos amor por essa pessoa.

E dito isto, não me venham com a conversa de que eu olho para um homem e vou achar que ele é o amor da minha vida. Isso não pode ser verdadeiro, já que eu só o poderia saber com o tempo.

Que estou sozinha há muito tempo e que isso começa a fazer com que eu fique com a reputação de mau feitio, difícil e sei lá que mais? É verdade!

Que sou sempre o "pau de cabeleira" e atenção que não estou a dizer que me sinta assim, quando estou com os meus amigos? Também é verdade.

Mas há outras verdades que eu sei. Sei que alguns desses relacionamentos são para lá de problemáticos e mais motivo de desavenças do que de paz de espírito e bem estar.

Sei que alguns mantêm o relacionamento por não saberem viver com eles mesmos. Sei ainda que alguns mantêm o relacionamento por medo de ficarem sozinhos e serem mal falados, por ficarem sem as amizades que resultavam desse relacionamento. Sei ainda dos que permanecem juntos por questões financeiras ou por causa dos filhos...

E perguntam-me vocês se não conheço ninguém simplesmente bem e feliz. Claro que sim! Digo simplesmente que a probabilidade de dar errado é bastante superior à de dar certo.

Se isso me impede de arriscar por medo de sair magoada? De todo! Se não correr bem e sair magoada, pelo menos é sinal de que vivi, de que aprendi.

Depois de todo este discurso, a conclusão é a seguinte: Onde andam os homens, car****?! 

Mas será possível que andemos todos à procura do mesmo (não é que ande, mas já ia dando jeito) e andemos completamente desencontrados? Parece-me pouco provável, não acham?

Where the fuck are they?! ;)

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

E Quando Penso...

... Que o meu dia foi complicado e que estou cansada e que, se calhar, ainda precisava ficar mais uns dias em casa a tratar desta amigdalite e otite, eis que entro em casa e me tocam à campainha.

- Quem é? - pergunto eu.
- É o vizinho do prédio do lado.

Estranho! Eu nem com os meus vizinhos me dou (e dispenso), que raio me quer o homem do prédio do lado.

- Sim, em que posso ajudar?
- Foi a senhora que teve a sua casa em obras, não foi?
- Sim, mas em Julho.
- Pois, tenho andado a ver se a apanho e agora via-a entrar e aproveitei. É que a parede do meu quarto está a cair e até consigo ver a sua nova canalização.
- WTF?! (em pensamento, claro). Abro a porta do prédio ao homem e ele lá me explicou o que aconteceu.

Preciso mesmo de fazer comentários?

É que deu-me vontade de ir para o meio da rua lançar os braços ao céu e perguntar a quem ou ao quê que lá habita: "que mais queres? Não achas que já chega, não?!".

Como esse comportamento me pareceu ser no mínimo insano, voltei para casa e fiz um chá para ver se me acalmo. É que eu estou aparentente calma, mas o meu estômago deu logo sinal da sua frágil existência.

E aqui estou eu, de copo de chá à minha frente a escrever este post e a pensar "ainda agora o ano está a começar...".

domingo, 8 de janeiro de 2012

"I Was (I Am) Wrong"

Passei toda a tarde na cama. E não, não estive a dormir. Estive deitada, porque não me apetecia fazer NADA.

Não me apetecia ler, ver séries ou filmes. Não me apetecia ouvir música, ouvir barulho ou ver luz.

E dei por mim a perceber que estive simplesmente num estado suspenso de consciência. Como se de um qualquer truque de meditação se tratasse.

Na realidade, acho que este exercício foi apenas possível pelo estado de apatia GRAVE em que ando.

Entretanto levantei-me e estou há mais de uma hora a ouvir músicas que combinam com o meu estado de espírito (músicas de "fazer chorar as pedras da calçada", como deverão calcular).

Mas nem isso... Nem uma lagrimita aparece. Ainda pensei que se chorasse o sentimento de apatia que sinto cá dentro, desanuviasse. Mas parece-me que a minha apatia levou a melhor sobre mim e temo que o meu novo EU seja esta pessoa a quem não lhe apetece fazer NADA!

E vocês até poderão dizer que não fazer nada é bom, é positivo e eu até concordo com vocês na medida em que esse não apetecer não ultrapasse a medida do aceitável.

No meu caso, já ultrapassou e o que me assusta é que ultrapassou há já uns mesitos, mas que eu tenho andado meio (aliás, de todo) adormecida ou anestesiada e nem tenho dado por isso.

Hoje dei por isso. Dei porque estar horas deitada na mais plena escuridão e silêncio e não "ouvir" a minha cabeça, a minha consciência é de facto um facto deveras perturbador. Faz-me questionar se "lá" habita alguém e se não habita quem sou eu? Que sou eu?

Mais perturbador ainda é saber que a minha mente, a minha alma, o meu todo está CHEIO de sentimentos e emoções com os quais não sei lidar e conseguir desligar o interruptor (tarefa praticamente impossível) com esta aparente facilidade, mete-me medo. MUITO MEDO!

Dito isto, tenho a dizer-vos que estou a ouvir a mesma música em modo "repeat" há cerca de meia hora... Porque não consigo deixar de sentir que algo de errado de passa. Algo de MUITO errado!

E junto com esta certeza, temo que o algo de errado seja simplesmente EU...

sábado, 7 de janeiro de 2012

More Movies

Tenho andado um bocado desleixada nas minhas avaliações dos filmes que vou vendo.

Estes dois já vi há cerca de 3 semanas.

Avaliação: 4*
Estava bastante renitente em ver este filme, pois sou grande fã dos três primeiros (o quarto, nem por isso... Apesar de adorar o personagem Wolverine) e estava com receio de me desiludir, mas não. Deu para perceber algumas lacunas da história dos filmes anteriores e foi uma agrável surpresa.

Avaliação: 2*
Adoro o Ryan Goslin (oh, se adoro), mas este filme foi absolutamente PÉSSIMO! Ainda assim, nada de tão grave que me faça deixar de ver os filmes em que este menino (abençoado seja) entra.

Brincadeiras à parte... Pode ter uma boa figura, mas acho-o mesmo um excelente actor.

Ontem, vi estes dois:

Avaliação: 3*
Sobre este filme... Tenho simplesmente a dizer que o Hugh Jackman está a envelhecer muiiiitooo bem! ;)

Avaliação: 3*
É difícil dissociar o Taylor Lautner do seu famoso papel de "lobisomem" da Saga Twilight, mas vale a pena o esforço. O rapazito promete! 

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Ano Novo

Estão a ver aquela frase "same shit, different day"? Para mim o novo ano é exactamente isso.

Digo mais, este ano fui para casa (garagem) de uns amigos meus "festejar" este acontecimento. Estava doentíssima e só me decidi ir à última da hora, já que estive de cama o dia (o fim-de-semana) todo.

Enquanto lá estive, tudo bem. Bom ambiente, boas pessoas. Aliás, eu sou a "people person". Gosto de conviver e conhecer gente nova e apesar do meu GRANDE mau estar, consegui rir e sentir-me bem.

Acontece que chegada a altura da contagem decrescente (e não vou justificar o que vou escrever a seguir por estar prestes a cair para o lado e a coisa que mais desejava ser a cama), começo a olhar à minha volta e a ver concretizadas todas as tradições normais da data. A malta com as passas (doze, acho eu) numa mão, copo para brindar na outra, em cima das cadeiras a fazer a contagem decrescente em alto e bom som e eu só pensei: "WTF is this?" 

Não me identifiquei com NADA! Aliás, tive uma insana vontade de GRITAR de tão ridículo que achei aquilo tudo. E atenção, ridícula a situação e não as pessoas.

Nos últimos anos, passei este evento em casa dos meus tios que são pessoas que, assim como eu, não ligam nenhuma a isto. Chegava à meia noite bebíamos um copito de espumante e toca de ir para casa, sem ondas, sem gritos, sem abraços e votos de bom ano e sei lá que mais.

Este ano, quis fazer diferente e percebi que não é para mim. A minha primeira resolução do ano e enquanto a malta ainda gritava e na rua se ouviam foguetes e o bater de tachos foi: "não volto a obrigar-me a passar por uma coisa destas".

A  sério! Foi uma sensação arrebatadora. 

Dito isto, não venho para aqui desejar-vos batatas e couves e seu lá mais o quê. Honestamente, nem sequer vejo razões para festejar seja o que for, quanto mais um ano que se avizinha ser uma completa desgraça para uma resma de pessoas e famílias.

É apenas mais um ano, amigos. Foi apenas o passar de um dia para o outro em que a data anual no calendário mudou. Nada mais - para mim, isto é. Não me vou dar à arrogância de achar que todos deviam pensar como eu e nem critico as pessoas que gostam e festejam a passagem de ano cheias de entusiasmo. Ainda bem para elas.

Boa 4ªf para todos!

domingo, 1 de janeiro de 2012

Once Upon A Time

Comecei hoje a ver esta série...


... Porque talvez fosse mais fácil viver a vida se aceditássemos em happy endings...