Maldades, Maldades... Adoro Maldades!

Para apreciadores de "maldades" com nível, requinte e inteligência, que sabem saborear humor sátiro... Pautado por visões "dark side" do quotidiano.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Comentários ao Post "Ainda Sobre o Tema do Enjeitada"

Disseram-me que descrevi um homem homossexual.

Fiquei mesmo triste.

Caramba!!!

Será que já não há homens decentes?!

The Hunger Games - Cachting Fire

Avaliação: 5*
Sem sombra de dúvidas, a melhor adaptação cinematográfica (na minha opinião, claro) de um livro. E olhem que eu já li muitos livros que "viraram" filmes e séries de TV.

Achei o primeiro filme bom, mas este segundo... Nem tenho palavras. Passei o filme todo inquieta na cadeira e em absoluta aflição. Melhor do que eu imaginei ao ler o livro.

MUITO BOM MESMO!

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Ainda Sobre o Tema do "Enjeitada"

Ando a ser perseguida por amigos e família, porque e citando: "és uma mulher bonita, interessante, inteligente, independente e não dá para perceber porque estás sozinha. É que se fosses feia, burra e estúpida (pausa dramática)... Havia desculpa, mas assim não há. Temos de perceber o que se passa de errado contigo".

Pois é! Parece que agora sou alvo passível de estudo e até já os meus amigos e familiares querem saber o que se passa de errado comigo (só acho é estranho o problema ter de estar em mim).

Começaram então a dizer-me que se calhar tenho grandes expectativas e que quero um homem com "areia a mais para o meu camião". Passei então a explicar-lhes o que me atraía num homem e passo agora também a explicar-vos e depois quero que me digam se honestamente, "peço" algo assim de tão impossível.

Ah! E como sempre, vou ser brutalmente honesta.

Género: Homem (só para o caso de haver quem pense que sou é uma lésbica não assumida. Sinceramente já analisei essa questão a fundo, mas eu gosto mesmo é de homem. De TODO o homem em si. Não dou mesmo para as mulheres);

Raça: Caucasiana (não sei se estamos em maioria no planeta terra - provavelmente não - mas parece-me assim à partida um ponto bastante fácil de se superar);

Altura: Acima de 1,75mt (tenho 1,70mt e gosto de um homem que ao me abraçar consiga assentar o queixo no topo da minha cabeça);

Idade: Mais velho que eu. Tenho 30 e por isso dos 30 aos 40 parece-me positivo. Não coloco de parte alguém mais novo logo à partida, porque às vezes há surpresas;

Cabelo: Moreno (como já aqui disse, não simpatizo nada com homens louros);

Olhos: Não coloco objecções, desde que não seja cego (preferencialmente);

Dentes: Limpos e cuidados (e prefencialmente que os tenha todos);

Mãos: Fortes com unhas limpas e cuidadas. Mas mãos que me mostrem que ele não é alheio ao trabalho e que não tenho de ser eu a pintar as paredes lá de casa (que pinto e até gosto), ou a pendurar quadros e trocar lâmpadas. Sei fazer isso tudo, mas quero um homem que se mostre disponível a ajudar-me e que não seja flor de estufa que não sabe mexer uma palha;

*Nota* Esta "pancada" do limpo e "cuidado" é só mesmo porque tenho asco a pessoas cuja higiene pessoal (e no geral, com as roupas e calçado, por exemplo) deixa muito a desejar...

Rabo: Gosto de rabos e pernas (já agora) jeitosos e bem definidos;

Estrutura Corporal: Nem gordo, nem magro. Não quero um homem musculado, porque não gosto por ali além. Gosto de um homem bem constituído e preferencialmente que possa comigo (peso 64kg);

Pés: Não quero um patudo, mas também não quero um homem com pés pequenos... Sabemos o que dizem por aí, certo?! LOL;

Habilitações Literárias: Desde que saiba manter uma conversa inteligente com princípio, meio e fim, saiba argumentar e defender as suas ideias e opiniões de forma respeitosa, amigável e assertiva, tenha um humor inteligente e conhecimentos básicos do mundo que o rodeia, por mim... Pode não ter estudos nenhuns;

Emprego/Trabalho: Tem de ter um. PONTO. Não vou andar a sustentar ninguém e gosto de gente trabalhadora que não tem medo se se fazer à vida, porque é assim que sou e não me vejo com alguém que não o seja;

Sexo: Não precisa ser o deus do sexo, porque eu também não sou a deusa do que quer que seja, mas tem de revelar grande gosto por, jeito, iniciativa, confiança e criatividade para a coisa;

Características Gerais: Gosto de um homem que goste de sorrir (revela auto-estima e segurança/amor próprio); Que seja cavalheiro qb (não, não quero que se levante de cada vez que me levanto ou ande a fazer de meu empregado, mas há gestos que ficam bem...); Que seja educado (fui criada a agradecer e a pedir desculpa quando há situações que o justifiquem e DETESTO gente mal formada. Credo!); Que seja respeitador, companheiro e amigo; Que tenha hobbies e/ou actividades  lúdicas saudáveis que lhe dêem gozo e prazer; Que goste de passear e viajar; Que goste de serões passados no sofá a ver filmes e séries e que não seja um vadio que nunca pára em casa; Que seja um homem de família; Que seja honesto, verdadeiro, leal e fiel.

Assim de repente, acho que abordei tudo. Não tenho grande queda para homens ditos "bonitos". Dou mais valor ao charme, ao carisma, àquela qualquer coisa que o distingue no meio dos outros homens à volta dele...

E, apesar de me ter certamente esquecido de algum detalhe e/ou pormenor, Voilá!!! Temos o homem que a MM procura e precisa.

Acham assim tão difícil ou impossível?!

Don't think so... But...

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

E Parece Que É Assim Que Chego aos Trinta...

... Uma "enjeitada".

A gaja de 30 anos que só pode estar sozinha devido ao mau feitio que tem. Uma gaja que só pode ter defeitos às carradas e de tal forma que ninguém a atura.

Não, ninguém me trata assim, mas é já o que parece. E principalmente e o que é o pior, é como EU me começo a sentir.

Mais um ano em que vou fazer de penetra da festa de passagem de ano dos outros (ainda que os outros sejam família e amigos).

Não estou sozinha por opção. Dá para perceber isso?!

Dasss!!!

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Sabem Do Que É Que Eu Gosto Mesmo, Mesmo?

Mas tipo mesmo, mesmo?

De condutores que fizeram um pacto com o travão.

Condutores que não conhecem o conceito desaceleração. Sabem? Aquele maravilhoso truque de levantar o pé do acelerador?

Condutores para quem tirar o pé do acelerador só pode significar travar.

Coitados deles que nem sabem o que fazer com o pé direito se não estiver prego a fundo no acelerador.

Levantar o pé e deixá-lo assim para o suspenso está completamente fora de questão. Então toca de travar (e praticamente a fundo) a toda e qualquer oportunidade.

Enfim! Não, não me enfaixei na traseira de ninguém... Mas que me tirou do sério um Porsche Cayenne que apanhei hoje à frente... Lá isso tirou.

Olhem, foi esse e uma velha absolutamente caquética a conduzir um brutal BMW com as luzes apagadas em plena auto-estrada que, como toda a gente sabe, tem resmas (not) de postes de electricidade. (Convém frisar que era de noite. Só para o caso de duvidarem da minha sanidade mental).

Haja dinheiro nas mãos de pessoas erradas.

Irra!!!

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Modas

Parece que este ano vão estar na moda aquelas botas/botins tipo cowboy.

Mais uma das modas a que não vou definitivamente aderir.

Tenho dito.  ;-)

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Reaparecimento

Para os que possam pensar (se é que se dão ao trabalho de pensar o que quer que seja a meu respeito), que o meu súbito reaparecimento no blog significa que ganhei de alguma forma mais tempo... Desenganem-se!

Acordei foi para a vida e lembrei-me que tenho a app do blog no telemóvel.

Por isso lamento, mas os meus últimos e próximos posts foram e vão continuar a ser feitos em momentos tão lindos e importantes da minha vida como: quando estou na casa de banho, quando estou parada numa fila de trânsito e outros que tais. ;-)

Beijinhos para todos!

sábado, 28 de setembro de 2013

Outono

Ontem acordei para a vida e era Outono. E pensei: estou muito mal preparada para este clima.

Conclusão: lá terei eu de fazer a maratona do shopping para ir comprar roupa e calçado. E dos poucos que me acompanham... Sabem bem o quanto eu adoro andar às compras. (RAIVA)

Vou Ser Tia de Coração Outra Vez :-)

E apesar de até à data, nunca ter tido o desejo de querer ser mãe, não existir nem sequer uma pequena parte de mim que tenha inveja e estar inclusive super feliz pelos meus amigos... Não consigo deixar de ter a sensação amarga de que todos à minha volta seguiram com as suas vidas e que eu pareço estar estagnada à espera de não sei bem o quê.

Numa de: quando é que chega a minha vez de ser feliz? De chegar à fase da minha vida em que alcançarei aquela sensação única de plenitude?

E atenção que sou feliz, mas vejo os anos a passar e eu simplesmente não consigo encontrar o meu propósito/objectivo... O meu destino na vida (se assim o quiserem entender).

E amigos, para nova é que não estou a caminhar...

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Dúvida Existencial

Das duas uma:

Ou estou farta do meu trabalho ou estou farta de trabalhar, ponto.

Se se verificar ser esta última opção... Parece-me que tenho um sério e grave problema em mãos. :-/

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Conclusão do Dia

Cada vez tenho mais a certeza de que trabalho diariamente com pessoas que comem merda às colheres.

Só pode! É a única explicação que encontro para tanta diarreia cerebral...

terça-feira, 24 de setembro de 2013

What's Wrong With Me?

Numa jantarada com cerca de 90 pessoas neste sábado passado, o único homem que pareceu achar-me graça e que foi meter-se comigo era negro.

Em dois anos consecutivos, só homens negros parecem achar-me interessante. Ainda pensei que tivesse que ver com a minha bunda do tamanho de África, mas estava sentada e não dava para ver. Além de que, estou bastante mais magra e logo, em proporção, o meu rabo está bastante inferior. ;-)

Não sei que raio se passa comigo, mas pareço destinada a atrair homens que em nada me atraem (isto porque já aqui escrevi algures no tempo, que homens negros não me atraem minimamente).

Forever alone... Or so it seems. :'(

Falta de Trabalho É Uma Cena Que Não Me Assiste

Apercebi-me hoje à hora do almoço, que para além dos dois empregos que desempenho a full time, ainda arranjei espaço/tempo para um part time.

Como é que é possível?!

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

E Eis Que Hoje...

... Entro na famosa década dos "inta".

É verdade! Fazem hoje 30 anos que aqui a MM veio ao Mundo e, verdade seja dita, o Mundo ficou bem melhor com a minha chegada! ;)

Viva a arrogância! LOL!

Beijinhos a TODOS!

domingo, 11 de agosto de 2013

...

É difícil admitir que algo que eu já pensava esquecido, me esteja a afectar novamente.

É impressionante que passados anos (ANOS!), eu continue a querer/desejar com a mesma força (ou talvez até mais) a mesmíssima pessoa, da mesmíssima maneira.

E acima de tudo, é triste ter a perfeita consciência de que se ele me aparecesse à frente, que eu o aceitaria de volta sem a mais pequena hesitação...

Unfinished businesses... For how long do I have to live feeling like this?! :-(

Published with my Android.

terça-feira, 23 de julho de 2013

As Coisas Que Me Dizem

- "Olá minha paixão gorda de olhos bonitos!" - Chamar gorda a uma pessoa com 1,70m e 62Kg faz das pessoas efectivamente gordas o quê? Baleias?!

- "Olá meu amor do nariz-corcunda-notre-dame lindo!" - Chamar o meu nariz quase perfeito de "corcunda" depois de duas cirurgias plásticas, é ofensivo para mim ou para o cirurgião?! 

Cumprimentos de duas pessoas diferentes na mesma semana. Que se passa com esta gente?! LOL!

Boa semana para todos! :)

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Contrariedades De Se Trabalhar na Margem Sul

Cinco belas viaturas em mega acidente na A5 e mais duas mesmo em cima do tabuleiro da Ponte 25 de Abril sentido Lisboa-Sul.

Horário de entrada ao trabalho: 08h30.

Hora de chegada ao trabalho: 11h40.

Saldo: ao menos cheguei e VIVA!

Grande pilha de nervos logo a uma 2ªf de manhã... Ninguém merece.

A única coisa que me alegra é saber que dia 26 entro de férias!!!

Boa semana para todos!

terça-feira, 9 de julho de 2013

Ouvi Dizer...

... Que íamos ter um dos Verões mais frios de sempre e tal...

É que estivesse calor eu nem saberia o que fazer... É que comer e dormir já não faço há umas semanas... Se realmente fizesse calor, tentava morrer... Não?!

Publicado através do meu Android

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Now You See Me - Mestres da Ilusão

Avaliação: 5*
Anos, amigos! Há ANOS que eu não tinha a feliz oportunidade de ver um filme TÃO bom e que me surpreendesse... Já que eu sou aquela fulana que três minutos depois do começo do filme, já sei o final.

Muito BOM MESMO!

Vejam! Vale a pena!

sexta-feira, 14 de junho de 2013

A Idade e o Valor do Dinheiro

Estava hoje à hora do almoço a falar com a minha avó sobre o Jackpot do Euromilhões de hoje (129 milhões de euros), quando a minha avó se sai com esta belíssima pérola:

- "Se nos sair esse dinheiro hoje (leia-se a ela e ao meu avô), dou-te logo os 800€ que precisas para comprares o teu roupeiro e dou igual valor aos resto dos netos." - Mas disse isto mesmo com a convicção de que era uma excelente ajuda.

Eu fico muito séria a olhar para ela e digo-lhe:

- "Tens a noção do disparate que acabaste de dizer?!"

- "Oh filha, não era já uma excelente ajuda?!" - Pergunta ela indignada.

- "Avó, tens a noção de quanto são 129 milhões de euros?! É que com esse dinheiro todo, a excelente ajuda era dares-me dinheiro a mim e a cada um dos netos para comprarmos uma casa, mobilar a casa, comprarmos um carro e ainda irmos de férias... E o roupeiro que preciso que se lixasse que a casa nova já tinha roupeiros encastrados."

Os meus avós têm 70 e 72 anos respectivamente. Têm 5 netos e 2 filhos. Sendo que três dos netos são menores, estamos a falar de que só dois netos (eu e a minha irmã DD) precisávamos de dinheiro para comprar uma casa. O valor que nos dessem a nós teria de ser obviamente depositado em igual valor em contas a abrir para a minha LL e para os meus primos D. e B.

A questão do carro, férias, etc já era eu a querer mostrar-lhe o quão absurdo era ela oferecer 800€ a cada neto. Aliás, os 129 milhões de euros bem governados poderiam significar que nunca mais nenhum de nós (filhos e netos) tivesse que trabalhar para outrem, mas eu já nem por aí fui.

É que ainda que dessem um milhão a cada neto (e para quem pense que é muito, estamos a falar de 200 mil contos na moeda antiga) e mais dois milhões a cada filho, estamos a falar de valores irrisórios e completamente ridículos quando em comparação com os 129 milhões que ganhessem hoje. 

É claro que qualquer ajuda seria melhor do que nada. E isto não sou eu a ser ingrata, mas a achar piada ao facto de ela não saber o real valor do dinheiro. É claro que nem eu, nem niguém, tem a noção do real valor de tanto dinheiro, mas consigo ter uma visão bastante mais acertada (julgo eu). Afinal, estaríamos a falar de quase 26 milhões de contos. Ainda que se tenha de dar parte ao Estado... Era MUITO dinheiro mesmo.

Diz-me ela: "Eu não tenho a noção de quando vale esse dinheiro todo e não sei se o teu avô tem, mas de qualquer das formas, quando morressemos ia todo para o teu pai e tia e eles que dividissem como achassem melhor."

Digo-lhe eu: "Então esquece! No que a mim e às minhas irmãs diz respeito, nunca íamos ver um chavo. Ou estás a esquecer-te do belo filho que tens?!?"

Resumindo: o dinheiro pode sair hoje aos meus avós, mas eu levo 800€ (e já não me posso queixar) e estou condenada a ser "pobre" o resto da vida!

"Odeio POBRE!" (Referência ao Caco Antibes da série Brasileira "Sai de baixo")

terça-feira, 4 de junho de 2013

Estou Viva!

Pode não parecer, mas estou.

A minha ausência deveu-se a uma cirurgia programada ao meu nariz e à minha garganta. Mais concretamente fiz uma rinoplastia secundária (foi só um retoque, já que já tinha feito uma rinoseptoplastia em Dezembro de 2009), uma turbinoplastia e uma amigadalectomia. 

Resumindo, estou a respirar bem para caraças e não como nada de jeito há duas semanas, já que a minha dieta é fria e líquida. 

Enfim, esta foi a sexta operação a que fui submetida e apesar de não ter sido de longe a pior/mais grave que já fiz, está a ser a que pior pós-operatório me tem dado.

Nunca imaginei poder atingir o nível de dor constante e persistente que atingi na última semana. Eu que sou uma pessoa com execpcional tolerância à dor, dei por mim a pensar que ia enlouquecer. A minha vontade era a de gritar (mas mal conseguia falar, quanto mais gritar) e atirar-me ao chão agarrada aos cabelos qual louca desvairada.

A pior parte já passou e apesar de ainda não poder comer como deve de ser, as dores diminuíram e eu já começo a ver "luz ao fim do túnel" e digo isto porque uma parte de mim, já achava que nunca mais ia deixar de ter dores (vejam bem o estado mental em que as dores me deixaram).

Dito isto e conforme deverão ter deduzido, estou de baixa médica... Mas hei-de voltar à "normalidade" (espero!). ;)

Espero que vós, os poucos que ainda me lêem, se encontrem bem e desejo-vos uma boa semana.

Beijinhos para todos!

segunda-feira, 6 de maio de 2013

O Baú das Lembranças Deprimentes

Ontem, não sei por alma de quem (já que de iniciativa própria granto-vos que não foi), fui repescar ao baú de lembranças deprimentes coisas que já nem sequer me lembrava que existiam.

Raios!!!

Como consigo eu fazer tamanha estupidez?!

Foi assim do nada, como se tivesse tido uma qualquer amnésia que de repente acorda para a vida. E foi uma sensação tão arrebatadora que dei por mim, num pranto mudo agarrada aos cabelos, num esgar que visto seria certamente arrepiante, enquanto a torrente de águas salgadas e cristalinas teimavam em cair contra a minha vontade.

Uma sensação de desespero, de desgosto TÃO profundos que me é impossível descrever.

Embalei-me a mim própria até o pranto passar e quando finalmente senti o vazio preencher-me, fiquei de tal forma paralizada, que só o pestanejar nervoso para afastar as lágrimas que ainda teimam em correr, mas agora num fluído rio calmo e sereno, eram sinal de que tinha sobrevivido à avalanche.

Se eu sei pelo que fui arrebata? Sei, com certeza! Só não sei de onde veio esse arrebatamento com tamanha força, quando estava "nem aí" para o assunto em causa.

Acho injustas estas investidas violentas a que estou involuntariamente sujeita. Acho injusto que os anos passem e que apesar de todos os meus esforços para que a dor desvaneça, acabe, morra... Eu continue a ser perseguida pelo meu próprio inconsciente. 

Esse eu não consigo controlar...

E talvez seja por controlar de forma tão rigorosa, estrita e severa o meu consciente, que de vez em quando sou assolada desta forma quase fatal pelo que teimo em calar dia após dia, ano após ano...

Se calhar é a forma que a minha alma, o meu âmago, o meu ser tem de me dizer que eu não sou dona e senhora dele como penso ser e que basta um estalar de dedos para me atirar ao chão e deixar-me completamente desgastada e consumida.

A sensação de impotência, junta-se depois ao despeito pela injustiça e não me resta alternativa que não seja a de arrastar-me até à cama e esperar que Morfeu me leve no seu regaço reconfortante e esperar que o "amanhã" seja melhor...

domingo, 5 de maio de 2013

Amizades

Eu sou aquele tipo de pessoa que quando sou amiga de alguém, faço mesmo questão de ser Amiga.

Gosto de partilhar a minha vida com os meus amigos e gosto que eles partilhem a vida deles comigo. Gosto de ser pessoa presente e estar cá/lá em todos os momentos, sejam eles bons, maus, excelentes ou terríveis. 

Na minha maneira de ver, os meus amigos são os irmãos que pude escolher. Não que não esteja mais que satisifeita com as minhas duas irmãs de sangue e que quem me conhece e acompanha, sabe que são o que de mais importante tenho na vida. Aliás, pergunto-lhes constantemente se fazem uma pequena ideia do quanto as amo... Mas nem eu o conseguiria colocar em palavras e por isso, esforço-me ao máximo para o pôr em acções, mas adiante que este post não é sobre elas.

Escrevo este post para e sobre os meus amigos. Aquele grupo restrito de pessoas que tenho como irmãos, a quem me entrego sem reservas e tal como sou.

Escrevo este post, porque hoje sinto-me triste com eles e não tenho outra forma de expurgar a minha alma deste sentimento.

Por ser ou por querer sempre tentar ser a melhor amiga dos meus amigos, faço por estar cá/lá para eles dentro das minhas limitações e sempre que posso. Razão essa por que evito fazer mais amigos. Sinto-me mal comigo mesma constantemente por achar que não dou o suficiente, que não faço mais e para quê ter mais amigos se não puder estar lá para eles?!

Mas a realidade é que dei por mim a perceber que na realidade não é bem assim. Cada vez mais sinto que são os meus amigos que não dão o suficiente, que não fazem o suficiente por e para mim. 

Depois como boa pessoa que sou (ou tonta, take a pick), arranjo sempre desculpas para as suas ausências prolongadas, para o seu "aparente" desinteresse na minha pessoa...

Atenção e antes de escrever mais uma palavra que seja: não estou por um segundo a duvidar da amizade e do amor deles por mim. Sei que existe e que é real e já tive mais que provas de que eles estão cá para mim e que apesar da distância e ausência, a nossa amizade não diminuiu ou tornou-se estranha e vazia. Não há distância e ausência que separem os verdadeiros amigos.

Simplesmente sinto que poderia desaparecer por um mês sem dizer rigorosamente NADA, que só talvez aí dessem pela minha falta. Sinto que sou SEMPRE eu que telefono, que marco encontros, que mando sms's, email's, etc.

Na minha cabeça arranjo sempre a desculpa de que eles não o fazem com a mesma frequência que eu, por que ou têm muito trabalho, ou têm marido/mulher/namorado/namorada, ou têm filhos, ou têm animais de estimação, ou têm famílias que lhes consomem mais o tempo livre, ou têm hobbies, ou... Ou... 

Chego ao ponto de achar que não o fazem até para respeitar a minha individualidade (que eles sabem BEM ser um dos meus maiores defeitos), mas caramba!!! Quer isso dizer que tenham simplesmente desistido de mim?!

Eu fiz um pacto comigo há cerca de dois anos, de que arranjaria forma de estar com os meus amigos todos os meses, pois achei que andava demasiado centrada em mim mesma e que esse não era o tipo de pessoa que queria ser e nem tão pouco era esse o estilo de vida que queria seguir.

Como não são amigos comuns uns dos outros, tem-se revelado tarefa quase impossível e é óbvio que não consigo estar com todos eles TODOS os meses. Mas tenho feito um real esforço ao ponto de abdicar dos meus tempos de lazer individual. 

Depois é claro que há sempre alquele amigo/amiga que está numa fase da vida em que precisa de maior atenção e isso também faz com que "relegue" um bocadinho mais os outros amigos que estão melhores, mas eu juro que eles estão SEMPRE todos no meu pensamento e coração. E no entanto sinto que lhes falho. 

E não, não quero ser a supra sumo da amizade e nem estou a querer atirar nada à cara de ninguém (até porque eles sabem da existência deste blog e escrevo com este à vontade, porque sou transparente e por que eles conhecem-me bem) e nem tão pouco estou a querer pesar e pôr na balança os sentimentos deles para comigo ou vice-versa, por que essas coisas não se medem... Estou tão simplesmente a expressar a minha tristeza por algo que sinto bem dentro de mim.

Eu também tenho o meu trabalho, exaustivo e que consome grande parte da minha vida útil, também tenho a minha família (com quem estou aliás todos os fins-de-semana e ainda assim consigo arranjar tempo extra para outras pessoas). 

É um facto que não tenho marido/namorado, filhos e/ou animais de estimação e se que se os tivesse, é mais que evidente que colocaria TUDO o que aqui escrevo em perspectiva... Até por que deixaria de ter tempo para estar com os meus amigos tantas vezes quantas as que desejo... Mas se calhar é precisamente por não ter essas coisas na minha vida, que mais preciso da atenção, procupação e carinho deles.

Não, não quero que andem em cima de mim constantemente, já que eles também sabem o quanto detesto ser "sufocada" e também não quero que marquem coisas comigo como "se não houvesse amanhã", porque a realidade é que preciso mesmo de tempo para mim (e lá está, a verdade é que eles devem sabê-lo e respeitam-me), mas gostava que (para variar), fossem eles a ligar, a mandar um sms, um email, a combinar qualquer coisa (e é óbvio que esta conversa não se aplica a TODOS os meus amigos), que fossem eles a querer saber de mim!!!

E sim, se calhar até estou numa melhor fase da minha vida e que não preciso de tanta atenção/preocupação... But I'm only human

E se cresci a ouvir da boca do meu pai que "não existem amigos na vida e que a única pessoa com quem podemos sempre contar é connosco", é também verdade que ninguém vive sozinho.

E acreditem, Amigos, que de solidão tenho já a minha mais que perfeita cota neste mundo. 

E Vocês sabem!

segunda-feira, 8 de abril de 2013

The Host - Nómada

Avaliação: 4*
Gostei do livro e apesar de ter ido ver o filme, sem me lembrar de todos os pormenores do livro, posso dizer que gostei. 

Conseguiram passar bem a mensagem e tornar a história interessante.

Imagine Dragons - Radioactive


Uma das melhores bandas que surgiram ultimamente e sem dúvida uma das melhores músicas que já ouvi.

E o resto do álbum é também muito bom!

quinta-feira, 4 de abril de 2013

E Porque Não Podia Ser Tudo Mau...

... Uma das vantagens de trabalhar no cú de Judas da margem sul, é que passei o dia num belo clima primaveril, cheio de sol e eis que chego a Lisboa e... Só chove.  :(

Até ouvi dizer que trovejou... Não chegassem já as praticamente habituais trovoadas nocturnas dos últimos dias...

"Enviado do meu Android"

Uma Das Piores Merdas Que Já Fiz...

... Na vida nos últimos tempos foi: ter colocado extensões de pestanas.

Mas antes que me chamem nomes, vou explicar-vos o porquê de me ter metido nisso.

Todos os poucos (thank god) pêlos que tenho no corpo (as in TODOS) são louros. Nasci loura e fui loura até os 8 anos de idade. Depois a mãe natureza (abençoada) quis que deixasse do ser.

Ainda contestei a mãe natureza uns anitos, até que percebi que para além de adorar a minha cor natural de cabelo (louro escuro ou castanho claro, como preferirem), é também a cor que melhor me fica.

Acontece que os restantes pêlos do meu corpo com a excepção do cabelo (até porque o cabelo não é pêlo), mantiveram-se louros. O que é óptimo, porque não faço buço e depilação é coisa que mal preciso, já que além de serem super claros, não crescem.

Mas isso aplica-se, infelizmente, às minhas pestanas e às minhas sobrancelhas.

As sobrancelhas tenho de as pintar, se não não se viam, além disso são super definidas (tipo desenhadas), porque os pêlos não crescem. Não tenho o comum problema de ter de arranjar as sobrancelhas. Aliás, ando (ou andava, já que depois da experiência que vos vou contar, já estou a reconsiderar as minhas tristes ideias) a pensar fazer microdermopigmentação (tipo tatuagem, mas pêlo a pêlo para um efeito mais natural) para as tornar mais consistentes.

Dito isto, as minhas pestanas não são excepção. Apesar se serem longas, são tão, mas TÃO claras que mal parecem lá estar.

Eu, farta da aplicação diária de rímel, vi uma promoção na net  para extensões de pestanas com promessa de um olhar deslumbrante, vistoso e sensual e pensei logo "'bora nessa!".

Resultado?

No final da aplicação estava maravilhada, mas a vista ainda estava húmida e com a solução aquosa a "lubrificá-las". Pior mesmo, foi quando secaram e enrijeceram. É que apesar de serem de seda, estão coladas às minhas pestanas naturais. Obviamente que com a água do banho e a aplicação de maquilhagem diárias (excepto rímel), elas empastaram ao ponto de me provocarem dores.

Besta, como só eu seu ser, ando a arrancá-las. Ou seja: esta experiência de querer ficar com olhar de super modelo só fez com que na realidade... Eu esteja a ficar careca de pestanas!!!

Grrrrrrrr!!!

Burra mesmo! Há alturas na vida nas quais devia era ficar quieta e esta foi mais uma delas.

Shame on me... É bem feita, eu sei!  :'(

"Enviado do meu Android"

quarta-feira, 27 de março de 2013

O Meu Novo Hobby Matinal

Encontrar uma desculpa plausível para não ir trabalhar.

Sugestões?

"Enviado do meu Android"

domingo, 17 de março de 2013

Mais Um Aninho!

E eis que hoje o Requintes de Malvadez faz mais um aninho.

Bem sei que no último ano, mal tenho escrito (por extrema falta de tempo e não por falta de vontade), mas ainda assim recuso dar-me por vencida e desistir.

Com mais ou menos tempo, a razão que me levou a criar este blog ainda existe: o adorar escrever, o querer poder dizer disparates à vontade e principalmente, pelo desabafo, pela catarse.

Dito isto, anuncio a quem interessar que por aqui continuarei.

Bom domingo! :)

"Enviado do meu Android"

quinta-feira, 14 de março de 2013

It's All Coming Back To Me Now...

... Há alturas assim e eu estou numa delas e de tal forma que estou a aproveitar um pedacinho da minha escassa hora de almoço para escrever, quando ultimamente não tenho tempo NENHUM para NADA que não trabalhar.

Como o PC de casa morreu finalmente (até porque parece que as máquinas da minha casa estão contra mim - irá perceber quem leu os últimos poucos posts que tenho escrito), tenho de escrever mesmo no meu trabalho. 

Bem, dito isto passo a expor:

Há poucas pessoas que me fazem duvidar da minha própria sanidade mental (que também como sabemos, não é lá grande coisa), mas há uma pessoa em particular que não só me faz duvidar da minha sanidade mental, como me faz crer que sou de facto, insana.

Essa pessoa, essa criatura será o termo mais correcto, dá-se pela categoria de meu pai.

Essa senhora grande besta sofre de amnésia selectiva e só esquece o que lhe interessa (ou só se lembra do que quer, como preferirem).

E eu, estupidamente, dou por mim a esquecer também, como se tudo o que ele me fez passar e tudo o que me fez NUNCA tivesse existido.

A GRANDE questão está que EXISTIU! E sou estúpida por me dar à liberdade (ou à paz de espírito, como queiram entender) de me fazer esquecer.

Acontece que depois e apesar de todas as vezes em que me renegou como filha e pediu para nunca mais lhe dirigir palavra ou reconhecer a sua existência à superfície da terra (quando razões tinha EU para isso e nunca o fiz), vem com conversas de merda, como só uma pessoa de merda pode ter.

E sim, sei "Ah tanta agressividade para com o teu pai e blá, blá" como já aqui mo escreveram... Pois é amigos, quando calçarem os meus sapatos e viverem TUDO o que já vivi no geral e com o meu pai em particular, venham lá fazer-me comentários desses.

Quem conhece a minha história de vida e os horrores físicos e psicológicos a que fui sujeita, diz-me que NUNCA na vida dirigiriam palavra àquele senhor (e já agora à senhora minha mãe também, com a pequena diferença do que já aqui tive oportunidade de escrever). Mas eu não... Por que sou uma tonta ou por que ainda tenho valores, princípios e moral e por que me RECUSO a ser remotamente semelhante a qualquer um dos dois, faço por ser uma pessoa melhor, superior e nesse sentido, não "pago na mesma moeda", não dou o "troco", a verdadeira justiça que mereciam.

E depois e voltando ao senhor meu pai, em vez de me deixar viver a minha vidinha descansada e ser feliz BEM longe de mim, não! Lembra-se SEMPRE de mim pelas piores razões e SEMPRE motivado pelos seus conceitos BESTAS e descabidos que só podem ser fruto de uma pessoa com uma mente completamente perturbada e insana.

E eu, como diz a minha irmã do meio - a DD - que já deveria estar habituada a lidar com isso e não dar importância, vou-me abaixo e volta tudo à minha mente com memórias perfeitamente retratadas em flashs diabólicos que me fazem reviver uma e outra vez as coisas que ele já me fez na vida.

E dou por mim a conduzir de volta a casa e a ver a minha vida à frente dos meus olhos como se de um filme se tratasse, em vez de ver a estrada que estou a percorrer. Uma vida que eu já julgava esquecida e ultrapassada. Uma vida que eu imaginava ter sido vivida por outra pessoa que não eu...

E as lágrimas escorrem-me num lamento silencioso por TODAS as coisas que sofri às mãos dos meus pais, por NUNCA ter merecido um décimo do que vivi, pela falta de reconhecimento do meu pai (já que a minha mãe já dá esse valor e reconhecimento), que só me soube tratar como nem a um animal se trata e que ainda hoje, que já sou uma mulher, me continua a perseguir com todos os traumas que me deixou.

É claro que depois caio em mim e vejo que a pessoa, a mulher que sou hoje é tão somente o fruto de todas as más experiências que vivi e ainda sou IDIOTA ao ponto de lhe conseguir agradecer pela pessoa e mulher que sou hoje, quando na realidade só tenho de agradecer a MIM.

Por isso, vos digo: tenho MUITO orgulho na pessoa e na mulher que sou hoje. Tenho muito orgulho por ter criado a minha irmã DD para ser a pessoa e a mulher que é hoje e tenho MUITO orgulho em criar a minha LL para ser a mulher que sei que será no futuro.

E isso, meus amigos, devo-o só a MIM!

sábado, 9 de março de 2013

Ode ao Dia Dedicado à "Vegetação"

... I got to get out of this bed, but lord I want to sleep, oh... Somebody, somebody, somebody... Can anybody come here and raise me upppp?!? 

LOL!

"Enviado do meu Android"

E o Verbo do Dia É...

... Vegetar!

"Enviado do meu Android"

sexta-feira, 8 de março de 2013

Dia Internacional da Mulher

E porque não podia deixar passar este dia sem uma palavrinha... Um excelente e magnífico dia da Mulher a todas as Mulheres da minha vida e às queridas Mulheres leitoras e amigas que aqui me acompanham.

Beijinhos a TODAS!

"Enviado do meu Android"

quinta-feira, 7 de março de 2013

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

For The First Time In A Very Long Time...

... Estou a conseguir consultar, actualizar e até escrever no meu blog durante o meu horário de trabalho! :O

Bom ou mau sinal?!

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Classe Trabalhadora, Essa Ingrata!!!

Se este blog fosse um "Pipoca Mais Doce", o post que irei escrever a seguir iria gerar polémica como se não houvesse amanhã, mas como não sou (feliz ou infelizmente dependendo da perspectiva), aos poucos que se derem ao trabalho de ler e aos ainda menos que se derem ao trabalho de comentar, tenho a dizer que estou pronta para o linchamento e apedrejamento em praça pública.

Acontece que à pala da taxa de desemprego ter assumido valores astronómicos no nosso país (e isto sem contar com os milhares de desempregados que não constam nas estatísticas oficiais) e a uma percentagem GIGANTE da nossa população activa estar desempregada e a passar sérias dificuldades, os que assim como eu ainda (sim, porque nunca se sabe até quando e já quase que "desejamos" ser/estar desempregados e já vão perceber o porquê deste meu comentário) têm trabalho/emprego são os privilegiados ingratos que não podem NUNCA, JAMAIS, reclamar, opinar, expressar comentários de descontentamento e ai de nós que nos sintamos injustiçados com as condições de trabalho a que estamos sujeitos, porque há gente a passar fome e etc e tal...

Antes de mais (e começa o apedrejamento), eu sou bastante solidária com essa realidade. Aliás e só para que saibam, tenho a minha mãe nessa situação e tem requerido a minha ajuda (bem como de outros familiares) para que ela não perca a casa e tenha o mínimo que comer para ela e para a minha LL (que quem me acompanha bem sabe que tiro TUDO de mim, para lhe dar a ela).

Acontece que apesar dessa triste realidade que é ou passou a ser o dia-a-dia de muito boa gente (e obviamente só peço - a quem ou ao quê não interessa - que não me veja eu nessa situação, porque derivado disso, deixaria de poder ajudar a minha mãe e irmã, já para não falar que também eu corria o risco de perder a minha casa e passar fome), eu lamento informar mas eu que TRABALHO não tenho culpa NENHUMA.

Acho que chegámos a um ponto em que os que ainda mantêm os seus trabalhos/empregos são olhados de lado como se leprosos fossem, pois estão de "barriga cheia" e não compreendem a situação dos mais desfavorecidos e por isso perdem o direito ao queixume (justificado ou não) e à liberdade de expressão pois são a classe privilegiada e têm mais é de calar a boca.

Ora, eu não concordo NADA com isto, obviamente.

E vou falar-vos da minha realidade e depois poderão chamar-me ingrata e sei lá que mais.

Eu tenho dois empregos, tenho dois contratos de trabalho, mas não tenho dois vencimentos. Tenho um vencimento e meio vá, já que apesar de trabalhar a full-time, só recebo a part-time de um deles. E porquê? Por que são os dois empregos e contratos para o mesmo patrão, mas para empresas/entidades diferentes.

Em Outubro fui colocada na posição de: ou aceitava a mudança distrital de local de trabalho ou ia para o desemprego.

Como eles precisavam tanto de mim, como eu deles e uma vez que a lei até estava do meu lado, até por que a deslocação é de cerca de 75Km/dia, consegui negociar alterações no meu contrato de trabalho, nomeadamente a cedência de uma viatura de serviço, pagamento de combustível e portagens pela empresa e um outro contrato de trabalho a part-time para a outra empresa do grupo.

Selámos o acordo, embora eu tenha tido naturalmente de ceder no vencimento acordado, já que não estamos em condição de regatear muito, mas fiz bom negócio dentro do possível.

Acontece que neste momento, tenho a gestão financeira e administrativa de DUAS empresas em cima de mim (daí o sair tarde e a más horas - e não, não me pagam horas extras - e não ter tempo para nada e ainda levar trabalho para casa muitas das vezes).

Estive doente e tive de ficar em casa, mas estive a trabalhar! Estive de férias, mas estive a trabalhar! 

Trabalho a tempo inteiro para DUAS empresas a desempenhar para além do meu cargo e funções, as funções e cargos de mais três colegas que foram dispensados. Ou seja o patrão arrecadou três vencimentos e apenas deu metade de um deles a mim. Quem ficou a ganhar com isto?!? O patrão, claro!

Mas agora como eu sou uma privilegiada não posso, por que não posso reclamar e ficar chateada quando o patrão me faz este discurso:

"MM, como você sabe isto está complicado, as vendas desceram significativamente e eu vejo-me na posição ingrata de diminuir o seu vencimento."

E só para que percebam a minha revolta, vencimento esse que foi acordado no valor "X" em 2010 com compromisso de que passados os iniciais 6 meses, passaria a ser "Y" e que apesar de terem reconhecido as minhas capacidades e competência profissionais passado esse bendito período, "não poderiam cumprir com o prometido, pois era uma má fase e falamos quando fizer um ano de casa"

E foi esta a conversa ao "um ano de casa", ao "ano e meio de casa", aos "dois anos de casa" e assim sucessivamente. É que à pala desta conversa nem o aumento definido por lei eu levei.

TUDO aumentou para mim (e para todos): a renda da casa, o seguro de saúde (ai que ela tem seguro de saúde, a finória d'um cabrão) o seguro de vida e da casa, a água, a luz, o gás, etc... Sabem a ÚNICA coisa que não aumentou? O meu vencimento!

Então eu passei a ter o trabalho de três colegas para além do meu que já me chegava e sobrava e apesar dos aumentos em TUDO, o meu vencimento foi o único factor imutável.

Entretanto desde Novembro que tenho o outro suposto vencimento e que deveria ter-me ajudado a equilibrar as contas, mas guess what?

Em Novembro, avariou-se o meu carro particular. Em Dezembro, o vencimento "extra" foi todo para um frigorífico que "morreu" e o de Janeiro foi todo para uma máquina de lavar roupa, já que ela teve pena do companheiro e amigo frigorífico e também resolveu entregar a alma ao criador.

Ora, ainda bem que eu tinha este vencimento extra, é CLARO! Pois caso contrário, estava literalmente fod*** e não sou nada ingrata em relação a isso. Só estou a explanar estas situações para vos explicar que foi essa a justificação da redução do meu vencimento a tempo inteiro (e o mais antigo), dada pelo meu patrão. Foi basicamente assim:

"Como a MM tem outra fonte de rendimento não fica tão prejudicada!" - Fonte de rendimento essa que ele só tem conhecimento porque é ele que ma PAGA! Acaso trabalhasse eu para o "manel da esquina", ele não tinha nada que ver com quanto ganhava ou como gastava eu o dinheiro ou se um rendimento compensava a perda do outro.

Mas não! Como eu até tenho dois empregos e dois vencimentos e há quem não consiga sequer um e passe fome, eu tinha de me ajoelhar aos pés do meu patrão e dizer: obrigada patrão por me dar trabalho e pagar dois vencimentos (embora ande SEMPRE com eles em atraso) e eu até pago para trabalhar se necessário for, pois eu sou classe privilegiada e essa posição por si só confere-me automaticamente o direito de ser explorada independentemente dos meus direitos, pois não quero correr o risco de ser linchada em praça pública.

Foda-se!!!

Mas desde quando?! Desde quando não posso eu sentir-me explorada e mal paga?!

Eu continuo a ter o mesmo trabalho. O meu trabalho não diminuiu apesar do decréscimo das vendas e embora isso possa parecer contraditório, não o é por que o meu trabalho está ligado a burocracias e gestão financeira e administrativa e que não são directamente afectadas pela diminuição e/ou perda de negócios. Para além disso, eu trabalho para a outra empresa a full-time e essa não PÁRA. Tem um ritmo alucinante.

O meu patrão não me fez e nem faz nenhum favor ao ter-me como empregada. Ele teve a oportunidade de me despedir e não o fez por que precisava de mim. Eu todos os dias "visto a camisola" e trabalho arduamente para manter o meu "ganha pão" e evitar que entremos em "banca rota".

E se trabalho, amigos! Sai-me do corpinho. Não é favor de ninguém!

Não sou de todo alheia às "regalias" que ele mencionou como quem não quer a coisa (meaning, carro, portagens e combustível), mas quando ele aceitou levar-me com a empresa, sabia que teria de arcar com as consequências dessa mudança, inclusive e como fiz questão de lhe dizer, pagar-me renda da casa acaso eu decidisse mudar-me para a margem sul, sem que isso NUNCA afectasse as minhas condições contratuais e muito menos implicasse cortes no vencimento inicialmente acordado.

É claro que eu tenho o bom senso de compreender que, dada a actual conjuntura económica deste país, sou uma privilegiada. Mas isso não pode NUNCA ser justificação para sermos sujeitos a TUDO.

E ainda rematou com o brilhante: "acho justa esta proposta que lhe estou a apresentar!"

Justa?! JUSTA?!? 

O que eu respondi:

- De "justa" tem ZERO (acompanhado do gesto universal para o efeito). A condescendência aqui é minha. Foi minha quando de 6/6 meses me dizia que não me podia aumentar conforme prometido por que "ai é a crise!". Foi minha quando me aumentou a carga de trabalho e as responsabilidades ao ponto da minha margem para enganos ser ZERO, tal é a gravidade das consequências de um eventual erro meu. Foi minha quando despediu os meus colegas e fiquei eu sozinha a assumir todas essas funções extra e é minha quando sou eu que faço de "bobo da corte" aqui do sítio e você que nunca foi empregado de ninguém na vida, vem do alto do seu pedestal falar-me de justiça. Acho que é melhor rever a sua definição do conceito, pois parece-me a mim que lhe é completa e absolutamente alheio.

E como, como de costume, ele espera até até eu ter a mala ao ombro e estar pronta a ir embora para me dizer estas merdas, consegui o "brilharete" de ter a última palavra, "rodar nos calcanhares" e ir embora, ainda que de nada me adiante.

Agora vá! Atirem a primeira pedra!

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Happy!

Não, não desisti do blog. Simplesmente não tenho tido disponibilidade para fazer nada mais que trabalhar.

Aliado ao facto de agora trabalhar no cú de Judas, tenho saído do trabalho muito tarde.

E é precisamente por hoje ter entrado em casa às 18h que eu estou feliz.  :)

Estou mesmo feliz. Pela primeira vez em meses saí do trabalho à minha hora.

O que vale é que "pobre" contenta-se com pouco. Lol!

Beijocas para todos!

Enviado do meu Android

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Programa da Noite

Estou literalmente sentada no sofá a beber chá de cebola a ver se perco esta voz de bagaço e a ver a Medium no FOXlife... É um bocado triste não acham?!  :(

Boa noite para todos!

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sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

1º Post do Ano e Que Devia Ser Interessante, Mas Não É

Antes de mais: BOM ANO!!!

Depois, tenho a dizer que estou numa fase da minha vida em que se o dia tivesse 48h, não me iam chegar na mesma.

Ando completamente sem tempo para NADA!

Não consigo pôr a leitura em dia, não consigo ver as minhas séries e os meus filmes, não consigo ter tempo para dormir, descansar, passar tempo comigo, passar tempo com os amigos... Enfim, perceberam a ideia.

A minha vida tem-se traduzido numa palavra: TRABALHO!

E eu que sempre disse que "não vivo para trabalhar, mas trabalho para viver"... Pois!

Ando cansada. MESMO! :(