Antes de mais e sobre este tema, tenho-vos a dizer que não sou nem a favor, nem contra.
Como pessoa mente-aberta e inteligente que sou, reservo-me simplesmente ao direito de aceitar essa condição sem incorrer em discriminação ou juízos de valor. Acho que são gostos pessoais e os gostos não se discutem, vivem-se!
Se me perguntarem se gosto de ver casais homosexuais, seja no feminino ou masculino, em plena praça pública agarrados aos melos e amassos, a resposta é não. Mas esta resposta continuará a ser não, se me perguntarem o mesmo em relação aos casais heterosexuais. Cada um é livre de viver o amor e o sexo da forma que entender (desde que entre adultos e de forma consensual), mas acho que não é necessário montar espectáculo sobre o assunto.
(Não, não sou propriamente uma menina certinha - nem aspiro ser - e já tive comportamentos altamente promíscuos e considerados atentado ao pudor, em via pública. Não, não me orgulho disso, mas no momento estava mais interessada noutras coisas que não na opinião de quem possa ter assistido.)
Não acredito que a homosexualidade possa ser resultado de um escolha, mas antes de um instinto, de algo inato à pessoa que os leve a orientar a sua sexualidade para pessoas do mesmo sexo. Não sei que "instinto" poderá ser esse, pois não sou cientista para me debruçar sobre essa questão, mas também acho que é errado associar esse impulso a uma deficiência genética, como se de uma deficiência se tratasse. Penso que nesse sentido, tínhamos de encarar como deficiência as pessoas esquerdinas, por exemplo. Não estou também a dizer que se deva achar uma coisa natural/normal, mas daí a ostracizar essas pessoas vai uma distância.
Essas pessoas, independentemente da sua orientação sexual, são como nós. É disparatado que se cultivem teorias, como eles não poderem ser bons profissionais, bons companheiros, amigos, conselheiros ou até mesmo pais.
Talvez tenhamos que nos adaptar e uma grande parte desta adapação esteja na nossa maneira de pensar e viver, mas defender?! Estamos a ser atacados? A homesexualidade não é contagiosa.
Neste momento, e enquanto me leêm, sei que estou a ser alvo de todo o tipo de pensamentos e opiniões. Uns concordarão comigo, outros não. Mas bem-vindos à democracia e pensamento universal. E se pensam que acabei a minha dissertação sobre este tema, desenganem-se!
Tem-se, de há uns anos para cá, observado uma tendência que parece "arrastar" pessoas hetero para as equipas homo (peço desculpa pelas abreviaturas, mas é uma canseira estar sempre a escrever os termos correctos por extenso). E o que dizer sobre isto afinal?
Bem, eu acho (e atenção que é só a minha opinião e vale como tal) que essas pessoas que passaram para o "outro lado" eram pessoas que já tinham esse "instinto" e que resolveram assumir isso mesmo, passo a expressão: resolveram "sair do armário".
Agora há as que lá ficaram e isso atesta o que acabei de dizer e outras há que passaram a considerar-se bisexuais. O que dizer destas?!
Penso que neste caso não estamos a falar de tendências homosexuais. Na minha opinião as pessoas que se inserem neste grupo não têm sequer termo de comparação com aquilo que, como disse em cima, julgo ser o tal sentimento inato.
Este comprtamento é o resultado de uma escolha. Aquela pessoa optou por manter relações sexuais com pessoas de ambos os sexos. O que é que isto faz dela, no sentido de a querermos conotar?! Não sei dizer. Talvez tivéssemos de entrar aqui no campo do fetichismo... E por aí, amigos, não vou que está escuro! ;)
Cada um tem direito às suas taras e manias.
O importante é vivermos bem connosco e sermos felizes, respeitando sempre (pelo menos, sempre que possível) as pessoas que partilham esta varandinha que é o mundinho onde vivemos.
2 comentários:
Taras e Manias? :o
A bissexualidade é uma orientação sexual como a heterossexualidade. *suspiro*
Tem todo o direito à sua opinião, mas não lhe fazia mal nenhum ler um bocado mais sobre o assunto primeiro. Há erros grosseiros de desconhecimento no texto... :/
A expressão "taras e manias" nada mais foi que uma maneira de falar (neste caso escrever), até porque não sou nada contra as taras e as manias. Tenho as minhas como qualquer outra pessoa.
Não falei de conhecimento próprio, porque não o tenho de todo, como bem percebeu. Como disse, não sou e nem pretendo ser uma especialista nesta matéria, limitando-me assim, a dar a minha opinião.
Agradeço a visita e o comentário. Vá aparecendo! ;)
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