É isso mesmo! Mulher sou eu e não complico tanto.
Hoje tive de encostar um menino à parede. E não! Não o encostei à parede da forma que eu realmente desejava. Sim! Essa mesmo que vocês estão a pensar. Marotos que vocês são! ;)
Tive sim de o colocar numa posição de "ou sim ou sopas". Não sou muito paciente quando sei o que quero e faz-me confusão perder o meu precioso tempo com questões do tipo "não sei", "há muita coisa em jogo", "não tenho bem a carteza", "quero, mas...".
Para mim não dá. Ou se quer ou não se quer. Andar a arrastar de forma indefinida uma situação de incerteza é que não. Comigo não.
Não, não o pedi em namoro, tão pouco o pedi em casamento ou para ser pai dos meus filhos. Simplesmente andávamos a passar uns bons momentos quando o rapaz atrofiou. E atrofiou, segundo ele próprio, por que está a gostar de mim a sério.
Hoje disse-lhe: "a mulher aqui sou eu e não estou a complicar dessa maneira. Sê honesto, mas contigo e depois de saberes o que queres... Diz-me. Tens até ao final da semana para me dizeres como ficamos. Ou sim ou não! Não tenho a necessidade de andar atrás de ti (nem de ninguém) e sabes bem disso".
Diz-me logo muito aflito e atrapalhado que a resposta é óbvia e que só pode ser um redondo SIM dito de boca cheia. Digo-lhe eu: "então mostra-me isso e deixa-te de mer***."
Muito romântica que eu sou, não acham?! LOL
Até sou, mas preciso que me deêm oportunidade do ser. Sou é muito prática acima de qualquer outra coisa e preciso de saber sobre que bases me assento. Aliás, já vos disse: Gosto MUITO (ADORO) de brincar. Mas até para esse brincar, preciso saber que existe a concretização. Brincar por desporto, não. Lamento.
Homens!!
5 comentários:
Grande mulher!!!
Não à cá mas nem meio mas. Ou sim ou sopas.
Contigo é tão simples que as coisas ficam complicadas...
Sabes, não és o primeiro a dizer-me isso.
Mas como é que a simplicidade se pode transformar em complexidade?!
A tua simplicidade deixa qualquer um desconcertado.
O homem é um animal de vícios. Como tal, desde a mais tenra idade que andamos a ser educados sobre como se convive em sociedade. As suas regras, os seus valores.
É o facto de conseguirmos no dia a dia identificar essas situações como algo dito "normal" que nos torna pessoas seguras de nós mesmos, cheias de confiança. Já sabemos o que que vem a seguir, com uma relativa margem de segurança.
Mas tua simplicidade desconcertante passa por cima de uma série de "convenções" instituídas e leva-nos para um caminho completamente novo, para o qual não estamos na maioria das vezes preparados para trilhar.
Surgem os medos, os anseios, a insegurança infantil, por estarmos perante algo para o qual, não estamos e não fomos minimamente preparados para encarar.
Surge o conflito interno de agirmos de acordo com o que aprendemos ou de acordo com o que a sociedade espera versus a nova realidade que tu crias.
Surge o medo do desconhecido.
O simples torna-se complexo.
E é justamente nisso que eu te considero uma pessoa maravilhosa.
É que, independentemente de todos os defeitos que possas ou não ter, tu trilhas o teu caminho, indiferente a convenções, regras ou qualquer outra coisa instituída (dentro dos devidos limites, obviamente). Não tens medo de enfrentar a vida de frente.
Uau!! :O (Isto sou eu de boca aberta com ar aparvalhado)
Aquela minha pergunta era do tipo retórica e não carecia de uma resposta, mas esta foi sem dúvida a explanação mais accurate (à falta de melhor termo em português) que já li.
Quem ficou desconcertada no meio de tudo o que escreveste fui eu e um tanto ao quanto wordless e olha que... Não é fácil!
Um GRANDE MUITO OBRIGADA por me incluíres na tua lista de "pessoas maravilhosas". :)
A MM Wordless???? Não acredito!!!!
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