Maldades, Maldades... Adoro Maldades!

Para apreciadores de "maldades" com nível, requinte e inteligência, que sabem saborear humor sátiro... Pautado por visões "dark side" do quotidiano.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Uma Questão de Princípios

Como qualquer outra pessoa, penso, tenho como base uma série de princípios morais, culturais, pessoais, etc, pelos quais me rejo. Apesar de ser, unanimemente, caracterizada como uma pessoa que passa por cima de convenções, trilhando o meu próprio caminho... Se há coisa que não consigo fazer é passar por cima de mim.

Costumo dizer que sou muito fiel a mim mesma. E além de fiel, sou muito leal e coerente com as minhas atitudes, pensamentos e consciência.
Ainda que seja por definição alguém que não observa uma série de regras e/ou imposições que a sociedade nos apresenta, tenho todo um mundinho muito meu que respeito e que me leva a não entrar em certas situações, que vão contra os meus tais princípios.

Nem família, amizades, nem emprego, nem coisa alguma me fazem passar por cima daquilo que acredito.
E acreditem que às vezes até entro em conflito comigo mesma, por me achar demasiado severa com as teorias que defendo. Chego a achar que sou demasiado self righteous for my own good. Há certas situações que ainda consigo flexibilizar para meu próprio proveito, mas que ainda assim têm de se encaixar bem na minha moral e consciência para que eu consiga viver bem com as decisões que tomo.

E a todos os meus amigos e família que às vezes pedem de mim, coisas que não posso de boa consciência fazer, lamento. Os que já me conhecem bem, nem sequer colocam a hipótese de, mas às vezes ainda caem na ilusão de que eu possa eventualmente ser influenciada por algumas situações de carácter mais urgente (na opinião deles).

A única coisa que fazem com esse tipo de pedidos, é colocar-me numa posição desconfortável, pois como tenho estima e apreço por eles, tento estudar o pedido de forma a ir de encontro ao que me pedem. A parte má é essa estima e afeição colocarem-me em causa para comigo mesma. Não é um confronto amigável e caricatamente, derroto-me! Não dá! Não consigo combater-me!

Se isso faz de mim uma pessoa inflexível ou mesquinha, não sei! Sei apenas que preciso de me respeitar e de viver bem comigo e não há nada nem ninguém que me tire essa paz de espírito que necessito ter para ser quem sou.

Tudo na vida tem um preço e eu recuso-me a pagar um que seja demasiado alto e que me coloque nas perigosas malhas da falta de amor-próprio ou falta de auto-estima.

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