Maldades, Maldades... Adoro Maldades!

Para apreciadores de "maldades" com nível, requinte e inteligência, que sabem saborear humor sátiro... Pautado por visões "dark side" do quotidiano.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

3º Filme da Saga Twilight


Estreia hoje o filme Eclipse.

Grande fã! Li todos os livros, primeiro em inglês e depois em português e deixem-me, desde já, congratular os nossos tradutores, pois as traduções estavam bastante fiéis aos originais.

O primeiro filme, Twilight, ficou um bocadinho aquém da história e foi, na minha opinião, muito rápido. Quem leu o livro ficou (eu pelo menos fiquei) com a sensação de que estavam a despachar a história, com pressa de acabar com aquilo o mais depressa possível. O essencial ficou registado, mas podiam ter tido um pouco mais de esmero.

O segundo, New Moon, foi mais parado, mas mais accurate. Focaram alguns aspectos importantes e que eram necessários para dar continuidade à saga.

O trailer deste terceiro filme deixa no ar elevadas expectativas e é CLARO que estou caídinha no cinema a vê-lo!

Para todos os que o vão ver... Boas estreias!

Deixo-vos aqui o Trailer

Uma Questão de Princípios

Como qualquer outra pessoa, penso, tenho como base uma série de princípios morais, culturais, pessoais, etc, pelos quais me rejo. Apesar de ser, unanimemente, caracterizada como uma pessoa que passa por cima de convenções, trilhando o meu próprio caminho... Se há coisa que não consigo fazer é passar por cima de mim.

Costumo dizer que sou muito fiel a mim mesma. E além de fiel, sou muito leal e coerente com as minhas atitudes, pensamentos e consciência.
Ainda que seja por definição alguém que não observa uma série de regras e/ou imposições que a sociedade nos apresenta, tenho todo um mundinho muito meu que respeito e que me leva a não entrar em certas situações, que vão contra os meus tais princípios.

Nem família, amizades, nem emprego, nem coisa alguma me fazem passar por cima daquilo que acredito.
E acreditem que às vezes até entro em conflito comigo mesma, por me achar demasiado severa com as teorias que defendo. Chego a achar que sou demasiado self righteous for my own good. Há certas situações que ainda consigo flexibilizar para meu próprio proveito, mas que ainda assim têm de se encaixar bem na minha moral e consciência para que eu consiga viver bem com as decisões que tomo.

E a todos os meus amigos e família que às vezes pedem de mim, coisas que não posso de boa consciência fazer, lamento. Os que já me conhecem bem, nem sequer colocam a hipótese de, mas às vezes ainda caem na ilusão de que eu possa eventualmente ser influenciada por algumas situações de carácter mais urgente (na opinião deles).

A única coisa que fazem com esse tipo de pedidos, é colocar-me numa posição desconfortável, pois como tenho estima e apreço por eles, tento estudar o pedido de forma a ir de encontro ao que me pedem. A parte má é essa estima e afeição colocarem-me em causa para comigo mesma. Não é um confronto amigável e caricatamente, derroto-me! Não dá! Não consigo combater-me!

Se isso faz de mim uma pessoa inflexível ou mesquinha, não sei! Sei apenas que preciso de me respeitar e de viver bem comigo e não há nada nem ninguém que me tire essa paz de espírito que necessito ter para ser quem sou.

Tudo na vida tem um preço e eu recuso-me a pagar um que seja demasiado alto e que me coloque nas perigosas malhas da falta de amor-próprio ou falta de auto-estima.

Blue Foundation - Eyes On Fire

terça-feira, 29 de junho de 2010

Wonderful Day

Não quero fazer pirraça a todos os de vós que estiveram a trabalhar hoje, mas como beneficiei do feriado de São Pedro, tive o dia todo livre para fazer o que me desse na real gana.

Tive um maravilhoso almoço à beira mar no Restaurante Italiano Capricciosa em Carcavelos, um passeio por um jardim com vista para o mar, enquanto desfrutava de um gelado, um resto de dia estupendo e tudo isto na melhor companhia possível.


Obrigada meu doce por sempre teres a capacidade de me fazer esquecer o resto do mundo quando estou contigo!

Esta é para ti!
"Well I know that it's a wonderful world from the sky down to the sea,
but I can only see it when you're here... Here with me!"

As Mulheres e a Maternidade

Como já tive oportunidade de vos dizer no post "Gravidez", encaro este assunto de forma séria e é um assunto que desperta em mim alguns sentimentos de difícil categorização. Nesse seguimento, lembrei-me que podia explanar um pouco mais a coisa e falar de outros factores que, na minha opinião, estão errados.

Adianto, mais uma vez, que limitar-me-ei a dar a minha opinião, sem experiência no assunto e tendo como única base o conhecimento que me é dado através dos casos que acompanhei.

Nunca estive grávida e por isso não posso falar com conhecimento de causa. Acredito que existam mulheres para quem a gravidez foi um horror. Há mulheres que passam muito mal e que para além dos constantes enjoos, ganham diabetes getacional e algumas tendo a chamada gravidez de risco, têm de ficar de repouso mais que absoluto para evitar o nascimento prematuro do bebé com todas as consequências negativas que isso acarreta.

Mas outras há, que tendo um gravidez perfeitamente normal agarram-se ao seu estado como uma desculpa para tudo e mais alguma coisa. Passam a fazer exigências estapafúrdias aos seus companheiros, começam a comer por dois ou três, passam a ser irritadiças, implicativas e de constante mau feitio, com a desculpa de que a gravidez é razão mais que suficiente para todo esse seu alegado desequilíbrio.

Muitas vezes, é fantochada! Eu já assisti a isto. Uma forma (muito triste) de vingança para com os seus companheiros, já que segundo elas têm o poder nas mãos. São mulheres como estas, que fazem desacreditar todas as outras que realmente passam mal.

Outra das coisas que acontece quase que automaticamente (e atenção que não estou a generalizar) é usarem a gravidez como pretexto para deixarem de ter sexo. Certo é que também há alguns homens que a partir do momento em que sua companheira engravida passa a ter um sinal de passagem proíbida. Um amigo meu chegou ao ponto de achar que ter sexo com a mulher dele nessa condição era uma forma de abuso sexual. Enfim... Há pancadas para tudo.

Voltando à vaca fria... Quando uma gravidez decorre normalmente, são os próprios médicos que aconselham os casais a manter a sua normal actividade sexual. Agora há mulheres que ou por não gostarem de sexo, aproveitam esta desculpa para o deixar de ter ou por se deixarem de sentir sexys, deixam de o procurar. Convém aqui, também, que o companheiro tenha alguma sensibilidade e ajude a companheira a ultrapassar esses receios, mostrando-lhe que a deseja.

É nesta fase da vida de um casal (a espera de um filho) que existem mais probabilidades de traição por parte do companheiro. Muitas delas motivadas por esta "aversão" que algumas mulheres ganham aos seus companheiros.

Acreditando que em alguns casos, seja um facto... Parece-me a mim que noutras situações é uma forma imbecil de egoísmo, onde a gravidez passa a ser vivida totalmente pela mulher, renunciando qualquer envolvimento por parte do pai da criança.

É triste que essas mulheres não vejam o quão mal estão a fazer aos seus bebés com eles ainda protegidos nos seus ventres. Muitas vezes, a mãe consegue transformar-se no pior inimigo do seu bebé. Os médicos fartam-se de dizer e há imensos livros a atestá-lo que o bebé, ainda dentro da barriga da mãe, é bastante sensível aos estímulos que o rodeiam, bem como aos estados de espírito da mãe. É importante o casal estar unido e é importante, também, o bebé familiarizar-se com a presença, toque e voz do pai. O pai não pode ser relegado nesta equação.

O que acontece é que, por vezes, este egoísmo continua mesmo depois do nascimento do bebé. A mulher passa a viver única e exclusivamente para o seu filho e não deixa, sequer, o pai participar nas actividades diárias, como dar banho, dar o biberão, vestir, mudar a fralda, etc.

Além de este tipo de atitude descredibilizar totalmente a figura paterna, fomenta conflitos entre o casal que muito porvavelmente já não se estaria a dar muito bem durante a gestação. Depois as mulheres, queixam-se que os seus companheiros não ajudam em nada. Porque será?! (Falando daqueles homens que estão realmente interessados em participar de forma activa na vida, criação e lidação dos seus filhos e que felizmente nos dias de hoje, são a maioria.)

Este relacionamento além de não ser saudável e afastar toda a cumplicidade que pudesse existir no casal, afasta-os ao ponto de poderem prejudicar a educação conjunta da criança.

Na minha opinião, as mulheres com a maternidade deixam de ser mulheres e passam a ser só mães. Acho ser um conceito muito errado e perigoso. Antes de se ser mãe é-se sempre e em primeiro lugar mulher.

Ainda que o papel mãe seja um papel de 24h/7x365 dias, há que manter a mulher que existe em cada mãe, intacta. Aliás, há que mantê-la e cultivá-la.

Só com estas posições devidamente definidas e assentes é que é possível manter um relacionamento com o seu companheiro antes, durante e depois da chegada de um filho.

Manter a sensualidade, o cuidado com elas mesmas, a chama da paixão e a sexualidade. Atenção que eu bem sei que é complicado gerir tudo isto e que falar é mais fácil que fazer e ainda mais quando quem está a falar nunca passou pela experiência. Não atirem pedras. Bem sei que não passei por isso, mas já acompanhei muita gravidez e acompanho muitas relações e quem está de fora, vê sempre muito melhor como bem sabem.

Ninguém diz que é fácil. E eu não estou a dizer que é fácil e acredito que alturas há que depois de um exaustivo dia de trabalho, ir buscar as crianças às escolas, banhos, fazer jantar, preparar almoços e lanches para o dia a seguir, preparar as roupas que as crianças vão vestir, limpar a casa, arrumar cozinha, passar a ferro, estender a roupa e pôr mais a lavar... É coisa que deixa qualquer um de rastos e capaz de nem precisar de uma cama para "arrochar" como se não houvesse amanhã.

Por isso, casais: ajudem-se! Dividam as tarefas! Organizem-se! Mantenham a vossa cumplicidade! Saibam rir-se dos precalços e encarar com algum desportivismo as peripécias que vão surgindo. E acima de tudo: mantenham a vossa vida sexual!

Não se percam nas malhas da maternidade. É um engodo perigoso por ser tão dissimulado e tão adornado como a dádiva mais bela que temos nesta vida. Mas até as coisas mais belas da vida se podem tornar um pesadelo. Está nas nossas mãos, evitá-lo!

Jason Mraz - I'm Yours

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Worten

Lembrei-me desta situação ao falar com a minha LL (a minha mana de 9 anos) e apesar de se ter passado há já dois anos, achei caricata ao ponto de vos contar.

No Natal de 2009 decidimos (eu, a DD [a nossa outra mana], os avós e os tios) oferecer em conjunto uma PSP à LL.

O dinheiro foi-me entregue e lá fui eu comprar a PSP, um kit com um conjunto de bolsa de protecção em silicone e bolsa de transporte e dois jogos na prestigiada casa Worten.

Correu tudo sem o menor precalço e na noite de Natal, fizemos as delícias à minha LL que ficou histérica com a supresa, pois jamais imaginava que lha oferecêssemos. Eu ainda a achava muito gaiata para entrar no mundo dos jogos de consola, mas como era a única a pensar assim e aquilo foi a votos, a maioria venceu à boa moda da democracia que se vive (às vezes). Como a minha LL sabe que a minha opinião é regra geral veredicto, estava longe de imaginar que iria ter uma PSP pelo Natal, pois sabia o que eu pensava sobre o assunto. Mas ela sabe também que a mana dela é justa e que quando ela merece, leva TUDO de mim.

Mas sou contra oferecer-se tudo às crianças de forma arbitrária. Acho que elas têm de aprender a dar valor às coisas para não as esbanjarem à primeira hipótese e poderem assim, gozar melhor a oferta com aquele gostinho especial de vitória.

Bem, acontece que ainda no prazo dos quinze dias de "se não estiver satisfeito, trocamos o artigo ou devolvemos-lhe o seu dinheiro", estava eu e a LL a jogar à vez o Ratatui quando passo a PSP para as mãos dela e o ecrã went black.

A miúda começou logo a chorar com receio de eu achasse que tinha sido ela a estragar a PSP, pois eu informei-a de uma série de regras ao seu uso antes da autorizar a jogar, incluído a regra de "se estragares a PSP, ficas de castigo sem jogar". Obviamente que esta regra só se aplicava no caso de mau uso por parte dela, mas a minha menina é linda e porta-se sempre bem. Assegurei-a que não havia problema e que a mana ia trocar por uma nova.

E lá fui eu! Comprei-a na Worten de Loures, mas fui à da Amadora pois, naquele dia em questão, dava-me mais jeito. E além disso, tinham-me dito aquando da compra que a troca (em havendo necessidade) poderia ser efectuada em qualquer Worten do país.

Chego lá, tiro a senha dos serviços pós-venda e aguardo a minha vez. Nem cinco minutos depois, chamam o número correspondente à minha senha. Ia já de PSP na mão, pronta a explicar à senhora que me ia atender o que tinha acontecido...

Eu: Boa tarde! Comprei esta PSP faz amanhã quinze dias e acontece...

A senhora literalmente arranca-me a PSP das mãos e pressiona o botão On/Off para a ligar, constatando que a mesma tem o ecrã todo preto. Dava som, mas imagem NADA! Obviamente que perante esta atitude, eu calei-me e fiquei a observar com alguma perplexidade o desenrolar daquela situação.

Ela: Isto foi queda!
Eu: Será que a senhora poderia fazer a gentileza de me deixar explicar o que aconteceu, adiantando-lhe desde já que a PSP NUNCA caiu?!
Ela: Pode não ter caído, mas garanto-lhe que foi queda!

Ora, eu aqui devo ter ficado com uma cara digna de apanhados. Pena aquilo não estar a ser filmado, porque eu honestamente gostava de ter visto a minha expressão facial a tentar descortinar o desafio que me acabava de ser colocado: como pode um objecto sofrer uma queda, sem cair?!

MISTÉRIO...

Depois de alguns segundos de pensamentos assassinos para com a senhora...
Eu: Pois eu garanto-lhe que não foi queda! E ou a senhora me deixa explicar o que aconteceu ou pode chamar o gerente SFF!
Ela: A senhora pode dizer o que quiser, mas esta PSP sofreu uma queda. Pode não ter caído, mas foi queda! (Repetiu a bela da frase)
Eu: Bem... Acho que acabei de ter uma acusma pela segunda vez e não dispondo do tempo, nem da paciência para lhe explicar o que é uma acusma, exijo que me chame o gerente, por favor!

O senhor lá vem, educadíssimo, e eu explico o que aconteceu. Disse logo não haver problema e que efectuariam a troca imediatamente, com o senão de eu ter de me dirigir à loja de Loures, pois além de ter sido lá comprada, existe também um departamento de reparações técnicas para averiguação das possíveis causas ao que aconteceu. Ou seja, não admitindo que não acreditava em mim, mandou-me ir aos técnicos para verem se tinha efectivamente sido uma queda o motivo da avaria.

Mais que fula, disse-lhe que estavam com a sorte de eu estar super cansada, de ser um final de dia e ainda me ter de deslocar a Loures, acrescido ao facto de não me apetecer escrever a extensíssima reclamação que mereciam. Aliás, aguardo ansiosamente pelo dia em que possamos escrever as reclamações num mini teclado à disposição para o efeito. Escrever à mão não dá com nada.

Fui para Loures, fui atendida pelo departamento técnico e voilá! O motivo prendia-se com a suposta força que aplicámos na consola ao jogar. Como aquilo é pequeno e frágil, tem de ser manuseado com maior delicadeza.

Trocaram aquela por uma nova e felizmente até hoje, funciona na perfeição.

Entretanto, deixo convosco o desafio de tentarem perceber e, se fizerem favor, explicarem-me:

- Qual é coisa, qual é ela que não tendo caído, sofreu uma queda?!

Jack Johnson - Good People

domingo, 27 de junho de 2010

Noite Argentina de Tango

A noite de ontem, exclusivamente dedicada ao Tango Argentino, foi muito boa.

Tivemos uma palestra sobre as raízes do Tango Argentino, os movimentos que se seguiram na área da música e da dança quer na Argentina, quer na Europa numa visão muito própria, relatada pelos artistas Argentinos convidados.

É notório o orgulho que os Argentinos têm em relação ao Tango e proclamam em mérito próprio o Tango na sua vertente pura, rejeitando o chamado Tango de Salão que, na sua opinião, é somente uma "mala copia".

Falaram-nos sobre o Tango desde os seus primórdios e como era considerado um estilo de cabaret, sedução, engate e "cara sucia" e como se desenvolveu para o estilo e género que conhecemos hoje em dia.

Deram-nos uma visão muito particular do ambiente vivido nas Milongas (locais de baile) e da forma muito característica e Milonguera de dançar, mostrando desaprovação em relação ao Tango Nuevo e Tango Electrónico.

De seguida tivemos a oportunidade de ouvir o artista Carlos Quilici, que apesar de fazer parte de uma banda, actuou sozinho, pois os seus colegas não puderam vir... Mas que ainda assim e só com o Bandoneón (instrumento típico de orquestras de Tango), deu espectáculo!

Dançámos ao ritmo da música ao vivo e tive oportunidade de dançar com a professora TM e o professor AN que, mais uma vez, não poupou elogios à minha postura e perfeita anatomia para dançar o Tango. Acrescento que dançar naquele ambiente típico Argentino, até porque a acompanhar o artista vieram casais amigos seus, foi algo que me provocou emoções fortes.

Adorei e foi bom, MUITO BOM!

Sinto que estou a fazer progressos (ainda que aos poucos) e tenho feito um sincero esforço por absorver todos os pequenos pormenores e detalhes que devidamente interiorizados me ajudarão a executar os passos na perfeição.

Deixo-vos agora um vídeo de Carlos Quilici e su quinteto Los Tauras, com a famosa música La Cumparsita.

REM - Losing My Religion

sábado, 26 de junho de 2010

10ª Aula de Tango

MAGNÍFICO!

Será preciso dizer mais alguma coisa?!

Curiosamente, desta vez, esta adjectivação para descrever a minha 10ª aula de Tango, refere-se à aula prática com o professor AN.

From the beginning...

A aula da professora TM foi excelente como sempre. Aprendemos mais uma variante de Tango com passos de valsa, que quando aplicados ao Tango têm a designação de valza.

Segundo a professora TM a aula de ontem foi uma revisão das bases que têm de obrigatoriamente se ter para passarmos para o nível intermédio. Abolimos a contagem de alguns passos de forma a transformar os começos e as passagens de maneira mais harmoniosa e ainda revemos alguma da matéria de aulas anteriores: meios giros, media luna, ganchos, etc.

A TM estava aflita de um braço e algo incapacitada de nos poder demonstrar os passos ela mesma mas, ainda assim, deu para perceber perfeitamente.

Mais uma vez, um dos meus pares disse que sou demasiado tagarela e que o desconcentrava ao ponto de cada vez que eu abria a boca, ele enganar-se. Tentei (sem grande sucesso, confesso) cingir-me ao silêncio, mas é tarefa muito complicada para mim. Até porque quando falo é a tentar ajudá-los a fazer melhor e fazer com que eu própria perceba melhor o que eles querem que eu faça, mas depois acham que eu sou mandona! :(

Bem... Tivémos hora e meia com a professora TM e eu e outro colega fomos os únicos que seguimos para a aula prática.

Lá chegados, entrámos logo e depois dos beijinhos da praxe ao AN, ele disse-me que não se tinha esquecido e que estava prometido dançar comigo (isto porque na aula passada, tinha-me queixado de que tínhamos dançado pouco juntos). Os alunos do nível intermédio do AN não puderam ficar e acabamos por ficar só eu e o meu colega na aula. Começamos a dançar e depois da primeira música o AN convidou-me a dançar.

O AN está de volta! Muito BOM! ADOREI!

Deu-me umas dicas estupendas e mais que preciosas e ensinou-me a forma correcta de executar os ochos na perfeição. Aprendi que tenho de controlar os pesos e de juntar os calcanhares nos pivots. Explicou-me que o Tango é uma dança de atracção ao chão, mas que a aparente agressividade do Tango é só mesmo aparente. O Tango deve-se dançar de forma leve e nada rígida. Atenção! Estamos a falar do Tango Argentino. O Tango das danças de salão não tem nada a ver e esse sim é super rígido.

Ensinou-me técnicas de respiração e só quando ele me falou da respiração é que eu percebi que parava de respirar regularmente quando estava a dançar. Nunca tinha dado por isso. A respiração é importante, porque ajuda-nos a concentrar o peso no nosso eixo que está localizado no centro do nosso corpo, no tronco. Há que encher o peito de ar e expirar lentamente na execução dos passos, para dar equilíbrio e descontração aos membros, retirando o peso desnecessário e mantendo o eixo. Outra coisa importante é pensarmos nas pernas enquanto uma consequência natural do tronco e não querer mexê-las de forma forçada.

Enfim... Requer muita concentração, descontração e acima de tudo requer a interação dos pares como um só corpo. Temos de sincronizar os corpos ao nível da respiração, dos movimentos. Requer uma química muito forte.

Com o AN é, de certa forma, mais fácil alcançar essa sincronização, não só porque ele é professor e sabe perfeitamente o que fazer, como também ajuda o facto dele usar o abraço fechado do Tango. O abraço que faz com que estejamos peito com peito e é mais fácil "sentirmos" o nosso par dessa forma. É também uma forma mais íntima e invasiva de dançar, mas acreditem que é confortável quando feito como deve de ser.

O AN não me poupou elogios ao ponto de dizer que estava "apaixonado pela minha perfeita anatomia para dançar". Se havia coisa que eu JAMAIS esperava ouvir na vida, era um elogio aos meus joelhos (porque são, na minha opinião, horríveis e odeio-os) e segundo a opinião dele, são perfeitos e fazem-me manter uma postura perfeita, o que por si só é uma vantagem que tenho em relação a outras pessoas.

Disse que tenho muita perfeição na execução dos passos e a páginas tantas, estava tão maravilhado (a sério! Não é exagero meu) que eu até já me estava a sentir envergonhada. EU?! Envergonhada?! Imaginem!

Pediu-me mais uma vez para não desistir, porque eu tinha muito futuro no Tango e que ia estar de olho em mim. Passei quase uma aula inteira a dançar com ele e saí de lá até a gostar de Milonga. LOL! Não que não gostasse, mas tinha aquela opinião um pouco negativa que já vos tinha dito em anteriores posts. A questão é que depois de perceber a mecânica da coisa, é muito bom de se dançar.

Quando voltei a dançar com o meu colega, um bocadinho já lá mais para o fim da aula, ele até me disse que eu um dia ainda ia ser professora de Tango. Eu gostava. Quem sabe?!

Hoje à noite há concerto com artistas Argentinos, palestra e Milonga e advinhem quem lá vai estar caídinha?!

Pois está claro! Não posso perder o que tanta paixão desperta em mim!

Um bom fim-de-semana!

Thom Yorke - Hearing Damage

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Louras

Existe muito, ainda nos dias que correm, o estigma da mulher loura.

A mulher loura é vista como uma mulher mais sensual, atraente, vistosa e logo mais desejável, representando grande percentagem do imaginário masculino e verificando-se na prática, ser esta a sua preferência na grande maioria das vezes.

Basicamente, perante a opção de mulher morena e loura (ainda que ambas estejam aos mesmo nível de beleza), a tendência será essa escolha recair na mulher loura.

Acontece que mulheres louras naturais, há muito poucas. Grande parte do mulherio que por aí anda, pinta o cabelo.

Acreditando que a grande maioria dos homens se esteja perfeitamente a marimbar para esse pequeno pormenor, tenho-vos a dizer que é MUITO feio ver louras falsas com falta de cuidados regulares na manutenção técnica de cor, hidratação, corte, etc.

O que eu mais vejo por aí, principalmente, em mulheres que pintam o cabelo de louro, são raízes do seu cabelo natural horríveis de tão compridas e com aspecto de cabelo queimado.

E isso, amigas, não é nada atraente! Já para não dizer, nada saudável para os vossos cabelos.

A coloração "loura" é muito  desgante para um cabelo, por mais saudável que ele seja. A constante coloração e descoloração, até porque vem quase sempre associado a um cabelo louro, madeixas... Estraga bastante um cabelo.
É necessário prestar cuidados básicos e essenciais de grande importância que requerem alguns custos e não tão baixos quanto isso.

Resumindo: "gostos não se discutem", mas acreditem quando vos digo que a grande maioria das mulheres iria ficar com muito melhor aspecto e com um ar mais clean se usasse o cabelo na sua cor natural.

É que depois ainda temos aquelas mulheres que não tendo perfil absolutamente nenhum para serem louras, como a cor da pele e dos olhos, teimam ainda assim em pintar o cabelo dessa cor. Soubessem elas o quão ridículas ficam e não andavam assim... Ou sabem, mas como se gostam de ver e se sentem bem, continuam.

É um facto que cada um tem de se sentir bem na sua pele independentemente do que os outros digam, mas poderiam beneficiar se dessem ouvidos a alguns conselhos honestos.

Uma das coisas que me irrita profundamente na grande maioria das mulheres é elas pintarem o cabelo de louro (ainda que jamais o admitam) não por motivos pessoais, mas para agradar se não ao "seu homem", aos outros que elas sabem que vão olhar, pelo mero facto de lhes aparecer uma louraça platinada no caminho.

Dá-me uma espécie de vontade louca de abanar e sacudir algumas dessas mulheres que passam por mim e dizer-lhes directamente para irem arranjar aqueles cabelos horríveis e que lhes fica tão pessimamente.

Como se costuma dizer, "cada um sabe de si", mas deixem-me também dizer, de sua justiça, que há mulheres que têm cuidados e que a cor lhes fica realmente bem. Mas são uma minoria, meninas!

Leram bem: Uma Minoria!

Enigma - Touchness

quinta-feira, 24 de junho de 2010

"Tuga"

O Português é qualquer coisa de... Muito especial!

Somos um país pequenino à beira mal plantado, com um clima temperado (apesar de nos últimos anos, a coisa andar meio agreste), com boa gastronomia, locais lindissímos, somos escolhidos como destino turístico...

Não temos a ETA como na Espanha, nem a Máfia como em Itália, o Klu Klux Klan como os EUA ou as Tríades da China, mas não fiquem invejosos. Temos o Governo que em comparação não é de somenos importância.

Bem, mas dizia eu... Somos um povo de boa gente, com bons costumes e somos também dotados de uma especial particularidade. Todos somos aspirantes a alguma coisa.

Aqui não precisamos de PHDs, nem de frenquentar Harvard para sermos todos grandes mestres nas mais variadas artes, temáticas e/ou ciências.

Ora vejam bem...

Se o nosso carro anda a fazer uns barulhos esquisitos e comentamos isso com amigos, colegas, há sempre algum (ou vários) que se oferecem a "dar um olhinho" a ver se pode ajudar. Não percebem nada de mecânica, mas deixa-me lá levantar o capot do carro e olhar para a coisa com um ar compenetrado e certamente que o meu "aspirante" a mecânico há-de dar um ar da sua graça.

Ou então, queixamo-nos de uma dor aqui ou ali e o "aspirante" a médico de que nos ouve está mais que pronto e habilitado a fazer o diagnóstico e a prescrever a respectiva medicação. Português que é português, automedica-se! Se não o faz, desculpem, mas não é "Tuga".

Todos somos "aspirantes" a políticos, pois só nós saberíamos como governar o país em condições e todos somos solidários ao sermos "aspirantes" a pobres coitados e vítimas do sistema, papel esse que desempenhamos tão bem que, quem sabe, dará eventualmente um Nobel da Vitimização.

Temos "aspirates" a repórteres, pois só assim se justifica a quantidade absurda de "Tugas" que se juntam a querer absorver todo e qualquer pormenor, quase de bloquinho ou numa versão mais moderna, de gravador em riste sempre que acontece uma qualquer desgraça e "aspirantes" a comentadores. Todos têm a sua opinião, que por muitas nuances que possa assumir, tem sempre a conclusão de que "poderia ter sido muito pior".

"Aspirantes" a juízes, polícias, gestores, árbitros e fiscais de linha (já que estamos no decorrer do Mundial), é já parte do nosso ADN, mas o que o "Tuga" "aspira" verdadeiramante é ser RICO!

O "Tuga" joga em jogos de azar (e sim! Esta é a verdadeira designação e não jogos de sorte) mais que qualquer outro país! O "Tuga" acredita! É incansável! Pode ser um coitado que não tem onde cair morto, mas tem (no mínimo) 2€ semanais para o euromilhões.

Tem disponibilidade para passar horas em filas (não é de admirar! O que há mais é desempregados) quando há jackposts que roçam a linha do inimaginável e aguardar pela sua esperada vez de ver rogada mais uma remota hipótese de ser RICO! O "Tuga" tem fé! Não desiste!

Somos resistentes e resilientes e é por isso que o "Tuga" cá estará mesmo quando tudo correr mal e descambar de vez!

Eu sou "Tuga"... E tu?! ;)

Live - They Stood Up For Love

quarta-feira, 23 de junho de 2010

True Blood - 2º Episódio

Fiz o download ontem à noite e hoje vi o 2º episódio desta série. Já lá mais para o fim, diz o vampiro "podre de bom" para a Sookie (ver post "3ª Temporada da Série True Blood").

Ele: Vais convidar-me a entrar para que te possa proteger... (a boa teoria de que um vampiro só entra em casas alheias se convidado) - e continua: ou para fazer sexo primitivo e apaixonado contigo... (enquanto encosta a menina a uma parede). E remata: ou ambos.

Respondo eu: Entra, entra! Oh, POR FAVOR... ENTRA!

LOLOLOL

Maldades ao Telefone

Em conversa com um amigo meu em relação a serviços de comunicações móveis, tarifários, etc, digo-lhe que sou cliente da Vodafone há já muitos anos e que estou bastante satisfeita.

Disse-lhe que em relação aos carregamentos do telemóvel, por exemplo, quer seja através do sistema de homebanking, quer seja carregamento em ATM, é praticamente instantâneo e recebo logo o sms de aviso de saldo.

Disse-lhe também que quando fui cliente da TMN detestei os serviços e, nessa questão dos carregamentos, muitas vezes o saldo só era reposto com o valor do carregamento MUITAS horas depois.

Bastou ter esta inocente e simples conversa para, no mesmo dia, carregar o meu telemóvel e o saldo não "cair" de maneira nenhuma.

Meia hora depois ligo para a Vodafone a saber o que se passa. O operador que me atendeu muito educada e cordialmente (como aliás o são sempre) explicou-me que estavam com dificuldades técnicas, mas que já tinham conhecimento da situação e que iriam com maior brevidade possível tratar da reposição dos carregamentos dos clientes. Disse-me que nas próximas oito horas a coisa estaria resolvida.

Ora, como eram 20h não iria estar a olhar para o telemóvel a aguardar o tal sms e perto da meia-noite desliguei-o e fui domir.

No dia seguinte, NADA! Decidi ligar mais uma vez.

Operadora: Vodafone, bom dia, está a falar com x (não me lembro do nome), em que posso ajudar?
Eu: Bom dia! (E descrevo o que escrevi em cima.)
Operadora: O colega nunca deveria ter dito que a situação ficava resolvida em oito horas, até por que nestas questões de dificuldades técnicas o prazo legal é de 24h. Não percebo porque é que ele disse isso. É informação incorrecta, logo nunca o deveria ter dito...

Nisto eu interrompo...

Eu: Desculpe interromper o seu rol de críticas a um colega, o que só revela a sua falta de profissionalismo, carácter e formação, para lhe dizer que estou a gastar dinheiro do meu INEXISTENTE saldo e estou há dois minutos a ouvi-la debitar disparates dando-lhe o devido desconto por ser 2ªf e, quiça, estar a precisar de desabafar... Mas será que agora podia dar-me a informação que procuro e que motivou este já extenso telefonema?!
Operadora: A situação estará regularizada ainda antes de finalizarem as 24h sobre a hora do carregamento.
Eu: Muito obrigada! Não foi assim tão difícil pois não?! Nunca tinha sido atendida desta forma por parte da Vodafone e nesse sentido, esta situação irá passar sem uma reclamação. Mas, aconselho-a a rever seriamente os seus métodos de atendimento telefónico e acima de tudo a preservar o bom nome da empresa que representa, mostrando mais profissionalismo começando, por exemplo, por NUNCA criticar a um cliente o trabalho de um colega. Um bocadinho de humildade também não lhe ficaria mal, uma vez que nem um pedido de desculpas me apresentou. Enfim... Todos temos maus dias! Tenha um bom dia! Com licença.

Tudo isto sempre com uma voz doce e a sorrir. A rapariga deve-me ter rogado, no mínimo, meia dúzia de pragas logo pela manhã!

Heheh!

Táxi - Chiclete

terça-feira, 22 de junho de 2010

3ª Temporada da Série True Blood

Para todos aqueles que têm vindo a acompanhar a série True Blood, tenho-vos a dizer (caso ainda não saibam) que a 3ª temporada já começou.

Vi o primeiro episódio este domingo passado e parece que continuaremos com as aventuras, amores e desamores, pancadas e horrores protagonizadas pela Sookie Stackhouse, o seu irmão Jason e o seu namorado, o vampiro Bill Compton.

Sempre com uma ajudinha da Tara e do seu primo gay Lafayette, do Sam Merlotte que é um metamorfo e o polícia bronco da cidade, o detective Andy Bellefleur, temos montado o cenário que promete trazer novos conflitos e histórias com lobisomens à mistura, ou não fosse esta mais uma série baseada no eterno mito da existência de vampiros com tudo o que é característico nesse mundo.

Eu vou continuar a seguir esta série e a aproveitar todos os momentos em que me é permitido ver o vampiro "podre de bom" e sheriff dos vampiros, Eric Northman (interpretado por Alexander Skarsgård)  e que felizmente aparece muitas vezes no seu mais pleno estado de pureza absoluta: NU!

Bons episódios!

Mónica Ferraz - Go, Go, Go

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Verão e Mundial de Futebol

E começou hoje o Verão! Mais precisamente, às 12:28 - hora portuguesa (às 11:28 hora Internacional).

Acho que para primeiro dia de Verão, não estivemos mal. O Sol brilhou e apesar do vento que se fez sentir, parece que as temperaturas começam a subir.

Falando em temperaturas que subiram... Portugal foi contagiado pela febre súbita dos sete golos marcados no jogo de hoje frente à Coreia do Norte.

A ver se este resultado, que dizem ter ficado na história dos Mundiais de futebol, traz força à Selecção e consigamos seguir em frente para os oitavos de final com uma vitória sobre o Brasil.

Como disse há uns posts atrás, interesso-me por esta temática e torço pela minha Selecção, mas não vivo para isso.

Ainda assim, como boa portuguesa que sou, é CLARO que estou contente com esta vitória, com a goleada, com a exibição e com o espectáculo com que Portugal premiou este Mundial.

Esperemos que seja para continuar com esta força e assim se possam calar todos os comentários desfavoráveis ao Seleccionador Nacional, o Mister Carlos Queiroz, e à sua aparente poor choice na tão polémica convocatória dos 23 jogadores escolhidos para este Mundial 2010.

Força Portugal!

Gravidez

É, desde sempre, um assunto que me afecta.
Ofende-me e perturba-me de forma grotesta, a leviandade que certas pessoas têm em encarar o assunto gravidez.

Há pessoas que acham que a vinda de uma criança a este mundo é uma coisa banal  e que não requer grande preparação ou planeamento. Eu discordo totalmente.

Acho que este assunto tem o nível e a grandeza necessárias à devida apreciação do caso com todos os prós e contras em análise detalhada. Acho que tem de ser uma decisão conjunta e pensada para evitar posteriores complicações numa situação que é, por si só, complexa.

Estamos a falar da vida de outro ser humano. Da sua vinda a este mundo nada fácil. É preciso haver estrutura mental, psicológica, emocional, social, económica, entre outras que provavelmente estarei a esquecer, que não podem ser relegadas para um segundo plano com o tipo de atitude "logo se vê".

Fico seriamente revoltada!

Não, não tenho filhos, mas tenho duas irmãs mais novas e participei (participo) activamente no seu crescimento enquanto indivíduos, orientando-as a todos os níveis necessários à sua evolução e melhor adaptação a algumas situações e problemáticas.

É a full-time job e é para SEMPRE. É esta a minha opinião e posição.

Irrita-me ver alguns casais com pensamentos de "onde comem dois, comem três" - se calhar aprenderam o milagre da multiplicação com Jesus himself, não sei - ou a acharem que "aconteceu... Mas deixa lá vir a criancinha, que lá nos havemos de arranjar".

Arranjar como?! Se não têm condições financeiras, não têm vida economicamente autónoma... Arranjam-se como?! A contar com aquilo que eu chamo "o ovo no cú da galinha", traduza-se: mães, pais, sogros e afins.

Mas atenção! Há quem não tenha sequer uma estrutura familiar onde se possa apoiar e ainda assim opte por ter filhos, porque a sua capacidade egoísta de colmatarem a insuficiência intríseca que sentem com a falta de parentalidade, fala mais alto e é superior a qualquer conceito lógico ou racional.
E se esse tipo de pessoas decide ter filhos com base nessa faltosa premissa, expliquem-me lá que pais serão?!

É claro que se também fôssemos aguardar pela época mais favorável ou pela situação mais estável para decidir ter filhos, NUNCA seria possível. Mas, como em tudo na vida, acho que deve existir "contrapeso e medida" em todas as decisões de elevado grau de importância.

Não há pais perfeitos, porque não existem pessoas perfeitas e aprende-se com os erros como de resto se passa com tudo à nossa volta, mas o papel pai/mãe tem uma responsabilidade acrescida ao terem de prestar permanente acompanhamento.

São os pais que vão educar (deviam ser) e dar as bases de formação e estruturação pessoal ao nível da personalidade e consequentes comportamentos, pelas quais essas crianças se guiarão a vida toda.

Há gente que nem maturidade para eles mesmos têm, como podem querer ter filhos e criá-los?!

Enfim... Só mais uma das minhas controversas opiniões.

Da Weasel - Duía

domingo, 20 de junho de 2010

Festa do Dia do Aluno

Confesso que fiquei triste. E fiquei triste por mim e pela professora TM, que é a directora da escola e não merecia.

Explicando: a "casa" não esteve cheia como seria de esperar. Nunca vi aquilo tão morto. A sério! Está sempre cheio e há sempre festa à Grande!

Ontem que era um dia especialmente dedicado aos alunos, só lá apareceram "meia dúzia de gatos pingados". Não se faz!

A TM tinha preparado dois shows com artistas internacionais e ainda uma votação que irá garantir a dois felizes colegas um ano inteiro de aulas totalmente grátis e o reconhecimento dos alunos foi, não se darem ao trabalho de comparecer.

Honestamente que não percebo!

Da minha parte, tenho o sentimento de dever cumprido! E como tinha dito à TM que iria aparecer, apareci. Mas não achei nada justo, nem de boa formação o que os alunos fizeram.

Enfim...

Assistimos a um espectáculo indonésio com dança característica desse país e assistimos também a uma exibição de Jazz com o tema de Mein Herr do Musical Cabaret.

Tivemos o balie da praxe com músicas afro-latinas e músicas de salão, mas devido à pouco afluência não deu para grande coisa.

A professora TM ainda deu uma espécie de coreografia em linha de cha-cha-cha e um pequeno workshop de lambada-zouk.

No fim, à saída, todos tivemos de votar no número correspondente à pessoa que mais gostámos de ver dançar (número esse que tínhamos afixado em nós) e quem obtiver mais votos ganhará o tal ano de aulas de borla.

Saberei os resultados na próxima aula. Naturalmente que não me reservo ao direito de sequer pensar ter sido escolhida, pois não sei dançar nada daquilo. Simplemente, fui para me divertir e aprender mais uns passitos de dança de outros géneros.

Ainda que não tenha sido nada de extraordinário, sempre deu para passar a noite de forma agradável e a dançar. O que é sempre positivo!

No que diz respeito à dança, até à próxima aulinha de Tango!

Boa semana!