Tenho a perfeita noção e consciência de que foi a minha debilidade psicológica que me trouxe até aqui.
Foi o crescente mau estar psicológico, foram todos os assuntos que me perturbam e para os quais não consigo arranjar solução satisfatória, foi toda a minha indecisão, solidão, tristeza e espírito rebelde... Que me puseram literalmente doente.
Eu sei! Tenho a certeza!
E o que fazer com toda esta certeza?!
Nem sempre sabermos de que mal padecemos, ajuda a encontrar uma cura. Há coisas que não têm cura. Há coisas que simplesmente temos de viver, passar por, experimentar e em não conseguindo erradicar, colocar em quarentena. Deixar incubar. Vezes há em que ficamos imunes a "doenças" da mesma estirpe, mas todos os males são sagazes na procura em abater mais uma vítima... E ainda que dotados de manobras diferentes e camuflados, atingem-nos outra vez! Males há que nem medicamentos, nem vacinas, nem métodos experimentais ajudam a aniquilar. Não há cirurgias e nem as anestesias ajudam a acalmar a dor que tais males nos inflígem.
E o que fazer então?!
Dizem que quando gostamos realmente de alguma coisa, que temos de aprender a abrir mão dela. Que temos de a deixar ir. Que só assim iremos saber se essa coisa realmente nos pertence. Só libertando... E aguardar que saiba o caminho de regresso a casa. De regresso até nós...
... Até mim!
Eu sei que sabes!
Quererás tu voltar?!
Sei que queres!
Poderás tu fazê-lo?!
... Não sei se podes! E talvez nem devas...
... Mas eu queria TANTO que voltasses! Tanto que dói... E irá continuar a doer, até aprender a libertar-te e deixar-te ir, sem esperar o teu regresso... Porque há coisas que simplesmente, não voltam atrás...
2 comentários:
Concordo, plenamente.
A esperança de que essas coisas voltem, ajuda-nos a ultrapassar a dor, até que um dia desaparecem de todo e a vida continua, té nada voltar a acontecer ou até a esperança voltar por uma conversa, uma mensagem ou até mesmo uma reacção.
Que fazer senão abrir mão disso, aprender a viver com isso.
Beijo DM
À vezes precisamos mesmo de abrir mão de algo que queremos muito para sermos felizes.
Mas também às vezes "o querer" atrapalha o nosso caminho da felicidade, escondendo aquilo que na realidade nos pode fazer felizes.
Devemos pensar sempre: o que me deixa melhor, e o que me deixa pior?
Se aquilo que te atormenta te deixa doente é porque se calhar é um obstáculo à tua felicidade.
É claro que devemos viver a vida, não desistir dos nossos objectivos, mas se essas vontade tornam a nossa vida um desespero... Bem, não me parece que seja viver.
Parece óbvio demais, e as coisas não são assim tão simples. Mas acho que tu própria já chegaste a essa conclusão.
Bjs
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