Com a chegada do calor, a perspectiva do verão à porta e as férias que tardaram, mas que já começam a cheirar... Vem qual gémea siamesa, a insanidade associada ao calor. E o que é esta insanidade?
São as dietas à bruta, o exercício físico à estúpida, o dinheiro gasto à grande nos chamados tratamentos milagrosos, os cremes comprados ao desespero para combater a celulite, os litros de água ingeridos à doida com promessas de benefícios incalculáveis... Já para não mencionar os cremes auto-bronzeadores e mais recentemente, o bronze a jacto ou à pistola.
É a LOUCURA!
Abrem-se as revistas da praxe e os temas só giram em torno do que comer e não comer, as clínicas estéticas onde recorrer para curar todos nossos males e mais, sem dor, sem técnicas invasivas (ao corpo entenda-se, porque aos bolsos é mais que invasivo) e uma série de tratamentos e curas ditas rápidas e indolores que se vendem nesta altura do ano.
Pois deixem-me dizer-vos uma coisa: PALHAÇADA!
Quem quer estar bem para seu próprio proveito, preocupa-se com isso o ano todo, a vida toda. É essa a atitude certa. Não é querermo-nos pavonear nas praias e lembramo-nos à última da hora que todos os nossos enraizados hábitos alimentares e comportamentos sedentários, têm forçosamente de ser alterados.
Não critico a procura a esses métodos, porque é somente natural uma pessoa querer estar no seu melhor. Critico sim, a corrida desenfreada nesta específica época do ano e o abuso que há por parte do comércio em aproveitar-se da fraqueza humana.
Ok, bem sei! É a lei do comércio da procura e da oferta. A lei da vida se assim o entenderem, mas tenho o direito à minha opinião e ao meu sentimento de revolta. E esse ninguém mo tira ainda de que nada me valha.
Nota: Lamento desiludir os de vós que ainda caem na ilusão de crerem nos ditos tratamentos rápidos e indolores, ao dizer-vos que nada disso funciona realmente.
Para a concretização do publicitado, são necessárias várias sessões com manutenções anuais, vida sã e equilibrada e o mais importante: DINHEIRO! MUITO DINHEIRO!
2 comentários:
Tens toda a razão, mas acho q também só damos conta de alguns "problemas" quando vamos experimentar o biquini que estava fechado numa gaveta.
Mas não é só nesta altura que esta procura acontece. Para mim existem 3 picos:
1º Setembro - final do verão, em que penso "Epah, não gosto de me ver nas fotos, e acho que devia começar esta temporada de uma forma saudável, fazer exercício físico regular, mas sem abusos. Ir com calma para no próximo Verão estar na boa!"
Ok, o mês de Setembro ainda pode correr como esperado, mas lá para Outubro "já me esqueci" desta decisão.
2º Ano Novo - mais um cliché! As famosas decisões de final de ano! Pois, essas então nem vale a pena! Se "a coisa" durar uma semana já é muito!
3º Tal como escreveste, o antecipar do Verão. Aqui o problema é que já vamos tarde!
Enfim, dou por mim a ver fotos do secundário e a pensar: "Até tinha um corpo engraçado, nessa altura podia comer de tudo"! Porra até tenho mais borbulhas na cara agora que nessa altura! Mas os 16 anos já passaram, e 10 anos depois o cuidado tem que ser redobrado. Não só pelos quilinhos a mais, mas sobretudo por questões de saúde.
Não sou nada hipocondríaca, mas a verdade é que o estômago não aguenta tantas porcarias como antes!
Fomos tão felizes no secundário...
E sim, essa era sem dúvida uma das vantagens dos teen years: comer de tudo. Mas esse tempo, já foi e com ele, algumas das suas características. (Excepto as borbulhas, como dizes. Essas tenho-as também como não tive na altura.)
Mas os anos passam e a experiência começa a traduzir-se na "balança". Arranjar o equilíbrio perfeito entre o "peso" da experiência e o que ganhamos com o que efectivamente comemos é que é tramado. ;)
E por favor, não voltes a mencionar que já passaram 10 anos. Dez Anos?! :(
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