Parece que nem o clima primaveril que está finalmente a ganhar terreno, me tira de cima o peso, a dor e a mágoa que teimam em atingir-me esta semana.
Deito-me com a salgada companhia das minhas lágrimas, acordo com o seu percurso já ressequido, mas à espera da próxima enchurrada de cascatas cristalinas...
Ahhhhhh!! (Grito)
Deito-me com a salgada companhia das minhas lágrimas, acordo com o seu percurso já ressequido, mas à espera da próxima enchurrada de cascatas cristalinas...
Ligo o rádio e ele chora para mim, com músicas que apelam ao sentimento. A minha mente prega-me rasteiras a toda a hora, mostrando-me flashes de imagens que pertencem ao passado e que vêm bizarramente acompanhadas de som e cheiro...
Cheiro... Que coisa selvagem é essa, que se me cola na carne, que se me crava na pele, que me impregna o olfacto, que é tão inexplicável, tão odioso e destrutivo, mas que persiste em atormentar-me até não haver lugar a nada mais que não, párar e saboreá-lo como se estivesse efectivamente presente?!
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