A sério! Às vezes nem sei por que é que me dou ao trabalho de falar contigo...
Por que sou estúpida? Por que tenho falta que fazer? Não e não! Então por quê?!
Juro que vezes há em que não percebo NADA do que vai nessa cabeça. Ouço, escuto e percebo as palavras que saem da tua boca, mas discernir o que habita por detrás desse teu problemático e conflituoso cérebro, é tarefa que me deixa LOUCA!
Tento decifrar as coisas que me dizes, já que tens a tendência inata de falar por enigmas... Mas ainda que possuindo o conhecimento para descodificar a tua linguagem para uma que me seja mais acessível, não impede que me sinta perdida e confusa!
E não! Não é estupidez minha ou burrice, és mesmo tu que entras em conflito contigo próprio e reconhecê-lo, é mostrares-me e admitires-me uma das tuas maiores fraquezas e a que entra em particular rota de colisão comigo: EU!
E sabes o que devemos fazer com as fraquezas?! Reconhecê-las e enfrentá-las! Não fugir delas ou fingir que não existem, que não nos afectam.
Por quanto mais tempo conseguirás tu viver nesse teu mundo de fantasia onde não se passa nada, ou melhor, onde tu finges ter controlo sobre as coisas que te perturbam... Não sei! Mas por favor, não me arrastes contigo! Ainda que sendo uma fraqueza tua e, como todas as boas fraquezas, saiba onde te posso tocar para te influenciar e virar o jogo a meu favor, já paraste para pensar que se calhar, já não tenho esse interesse?!
Não quero ser a fraqueza de ninguém... As fraquezas quebram, desunem... Quero ser a força e a razão que te façam tomar uma decisão! Quero ser quem procuras por saberes que sei o que de melhor tens em ti e não quem evitas por receio de te mostrares na tua mais vulnerável condição!
Quero ser a força que te faz sentir confortável na tua pele e não a fraqueza que te faz refugiar na instabilidade mental... Quero ser um TODO e não uma parte! Quero ser TUDO e tal maneira que no fim... Não tenhas de fugir por já fazeres parte integrante de mim!
1 comentário:
Há relações que são autodestrutivas, ou sem amanhã possível...porque uma das partes não quer. Belissimo texto!
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