Navalha de Hanlon - "Nunca atribua à malícia o que pode ser adequadamente explicado pela estupidez."
Maldades, Maldades... Adoro Maldades!
Para apreciadores de "maldades" com nível, requinte e inteligência, que sabem saborear humor sátiro... Pautado por visões "dark side" do quotidiano.
quinta-feira, 31 de março de 2011
terça-feira, 29 de março de 2011
segunda-feira, 28 de março de 2011
Os Pequenos Detalhes
Tenho vontade de escrever, mas não acho existirem palavras suficientes no mundo para expressaram dor e perda.
É algo que não se traduz em palavras. Sente-se!
E por mais que não queiramos pensar no assunto, ele está lá no nosso inconsciente em cada pequeno gesto que fazemos.
Voltei aos comprimidos para dormir e sinto-me anestesiada. Sinto que estou a viver a minha vida como se estivesse a observá-la de cima e não em mim, na minha pele.
Mas ontem depois da banhoca matinal, pensei: "a vida continua. Faz qualquer coisa habitual, sem importância a ver se entras nos eixos."
E foi assim que dei por mim a pintar as unhas. Há já cerca de um mês que não o fazia.
Diga-se de passagem que até fez bem. Anos e anos consecutivos a levarem com verniz... Coitadas das minhas unhas. Bem precisavam de descanso.
E não andavam pintadas por quê?
Simples! Andei demasiado doente para ter paciência para fazer a minha manicure e depois com a recente perda da minha avó, a paciência foi-se de vez.
Mas o meu avô paterno fez ontem 69 anos. São já os únicos dois avós que tenho vivos e tenho de aproveitá-los ao máximo. O mínimo que eu podia fazer era aparecer bem disposta e arranjada como sempre ando.
Acontece que naquele pequeno, fútil e até mesmo rídiculo gesto de estar a pintar a unhas me fez lembrar a minha avó e acabei inevitavelmente a chorar.
Parecia que estava ouvir a voz dela lá em casa a dizer algures de uma qualquer outra assoalhada "filha, estás a pintar as unhas? É que cheira a verniz!".
Agora não tenho ninguém que diga isso, nem ninguém que a seguir me vá dizer "que linda cor, filha", "estão bem lindas as tuas unhas!".
E não! Não é falta de bajolice que sinto. É mesmo o facto de saber que não vou voltar a ouvir a voz dela, sentir a presença dela e saber que ela está ali para mim a qualquer altura do dia ou da noite.
Boa 2ªf!
Domingo Em Sessão Dupla
Da parte da tarde, cinema com os primos B. e D. acompanhados pela tia (e mãe deles) G.
Vimos este:
À noite e desta feita com o meu doce, vi este:
Vimos este:
Avaliação: 4* |
Gostei bastante, mas na minha opinião os desenhos animados são cada vez menos pensados para as crianças e mais para os adultos.
Acho que a linguagem não é muito acessível para a pequenada e que existem insinuações e "indirectas" que eles, simplesmente, não entendem.
Avaliação: 5* |
Excelente performance do Anthony Hopkins e definitivamente um dos actores de excelência de Hollywood.
sexta-feira, 25 de março de 2011
Era Suposto, Mas Não Foi!
Ontem às 10h da manhã era suposto ter ido à faca. E hoje por esta altura devia estar com uma batata no lugar do nariz e a umas horas de ter alta.
Não posso dizer que gostava de estar nesse estado mas, pelo menos, isso queria dizer que os acontecimentos dos últimos dias não se tinham passado.
Enfim... Vou remarcar a operação e tentar aproveitar o tempo que estarei de repouso para descansar a cabeça. É claro que não será um descanso perfeito, pois estarei em recuperação, mas sinto que preciso mesmo de parar por uns dias.
Uma boa 6ªf e acaso não apareça por aqui, um bom fim-de-semana para todos!
quarta-feira, 23 de março de 2011
Back To Reality
Hoje voltei ao trabalho. Achei que quanto mais depressa voltasse à minha rotina, melhor.
É difícil, mas ficar em casa, seria pior.
Ontem à noite quando entrei na casa de banho para tomar banho e olhei à minha volta e só "via" a minha avó, não aguentei.
Corri a apanhar um saco de plástico e deitei tudo fora. Cremes, frascos de perfume, escova de dentes, a esponja do banho... TUDO! Deitei tudo fora com uma fúria surreal enquanto chorava copiosamente.
Perdoa-me avó! Mas não consigo viver num sítio onde te vejo em toda à parte.
Deixei a minha tia e a minha mãe a tratarem de me esvaziar a casa. Desmontarem o quarto dela e doarem as roupas e as coisas dela a um lar ou a uma igreja, como sei que ela iria preferir.
Enquanto lá vir as tuas coisas, vou continuar estupidamente à espera de ouvir-te meter a chave à porta e apareceres com a tua jovialidade habitual... E isso não é saudável para mim.
Apesar de tudo, sinto-me tranquila e em paz. Sinto que estás em paz e isso ameniza a minha dor.
Agora, é levar um dia de cada vez e lembrar-me que a vida continua. E tu ias gostar que eu a aproveitasse e gozasse à grande. Prometo dar o meu melhor.
E a todos vós, meus caros leitores, amigos e familiares... Um especial MUITO OBRIGADA pelo apoio que me têm dado e por estarem tão presentes neste momento difícil.
Uma boa 4ªf!
terça-feira, 22 de março de 2011
O Último Adeus
Não vou publicar aqui os acontecimentos que antecederam a morte da minha avó. É algo que não quero deixar aqui marcado para a posteridade.
Estes dois dias foram dos mais longos da minha vida. Tudo parecia decorrer em câmara lenta e dei por mim inúmeras vezes a pensar que cedo iria acordar e perceber que tudo não passou de um pesadelo.
Mas aconteceu! O choque da realidade é difícil de digerir.
Mais que minha avó, era uma das minhas melhores amigas, confidente, mãe e a pessoa com quem eu partilhei uma casa nos últimos quatro anos.
Agora a casa parece-me vazia. E sim! Ela esteve internada nos últimos três meses. E sim, quando teve alta foi para casa dos meus tios... Mas eu tinha sempre a certeza de que ela iria voltar para casa e que juntas iríamos poder sentar-nos à mesa para as refeições, rirmos e brincarmos como era habitual.
A perda é difícil de explicar. É difícil de compreender. Uma mulher cheia de vida que dizia constantemente que "a velha da casa era eu", com tantos planos para viajar e conhecer gente nova, tão cheia de energia que chegava a ser irritante...
Pensar que já não a volto a ver é terrível para mim. A ideia de ela estar debaixo de terra e dentro de um caixão é surreal.
Apesar de tudo, espero que ela esteja em paz e feliz por termos cumprido as vontades dela.
Não morreu num hospital, que era o que mais temia. Teve a chamada "morte santa". Foi velada na igreja que queria e enterrada no cemitério que queria e onde fez questão que o meu avó fosse enterrado há dois anos e dois meses atrás.
Dois anos depois, avó! Como é que é possível? Será que a tua vontade de ires para ao pé do avô era superior ao amor que as tuas filhas, netos e família tinham (têm) por ti?
Partiste e não há palavras. Sempre foste uma crente e espero, muito honestamente, que te estivessem reservadas todas as bençãos que crias existirem após a morte.
Espero que agora descanses em paz e junto dos que amas e que também já nos tinham deixado. Espero que possas zelar por nós até ao dia em que, talvez, nos voltemos a reunir.
Amo-te MUITO e fico feliz por ter-to dito muitas vezes em vida. Por te ter abraçado e acarinhado enquanto cá estavas. Espero que tenhas sentido todo o amor que te temos e que saibas que te vamos guardar no coração.
Vou fazer os possíveis para te guardar em memória nos nossos momentos felizes. Nas vezes que partilhámos sinceras gargalhadas, nos disparates que falávamos e até das vezes em que te "dava nas orelhas" por seres hiperactiva.
E é por isso mesmo que custa tanto e dói ainda mais. Como é que em três meses definhaste desta maneira... Como é que possível que com tanta lucidez te tenhas perdido, desistido e deixado de lutar... Como é que é possível que nos tenhas privado da tua existência quando ainda tinhas tantos anos para viver...
Amo-te MUITO, avó! Agora e sempre!
E como costumavas dizer: "Que Deus te guarde no céu, como nós te guardamos no coração!"
segunda-feira, 21 de março de 2011
Hoje É Um Dia Triste!
A minha avó faleceu esta madrugada! :'(
sábado, 19 de março de 2011
Dia do Pai
Penso que por "portas e travessas" já terão percebido que o relacionamento com os meus pais é algo complicado.
Quem conhece a minha história de vida, costuma perguntar-me "n" de vezes como é que eu ainda os consigo tratar por pai e mãe.
Acontece que não querendo desculpar tudo o que me fizeram, compreendo que eram eles mesmos umas crianças quando me tiveram e que não tinham condições materiais e mais importante, condições psicólogicas para serem pais.
Ser pai e mãe é um papel que não serve a toda a gente e daí o meu respeito pelo assunto "vamos ter um filho". As pessoas tendem a levar com demasiada ligeireza esse assunto, quando devia ser uma das mais importantes e pensadas decisões das suas vidas.
Bem, o que eu quero dizer é que ao longo dos anos em que praticamente me criei sozinha, tenho vindo a aprender uma das principais qualidades do ser humano: a capacidade de perdoar.
Compreendo que eles não sejam perfeitos, como ninguém o é, compreendo que algumas das atitudes deles foram uma forma bastante distorcida e doentia de mostrar o amor deles por mim, mas ainda assim... Amor.
Não vou dizer que com o perdão veio o esquecimento, porque isso seria mentira.
Tenho bem vívidas lembranças que me perseguem por mais que eu as queira apagar, mas aprendi a esperar deles aquilo que eles me podem dar. A nossa capacidade de frustração perante as coisas na vida, vem no seguimento do nosso nível expectável.
Assim sendo, o meu nível de expectativas passou a ser ZERO e a partir da tomada dessa decisão, tem sido bem mais fácil e pacífico para mim lidar com este relacionamento sempre bastante complicado de gerir.
O que mais me magoa, ainda hoje, é que muitas das coisas que se passaram entre nós tenham sido por eles tão facilmente ignoradas, esquecidas ou desprezadas, quando para mim foram acontecimentos traumáticos.
Mas aí está: a culpa dessa mágoa é minha! Não posso esperar deles aquilo que eles nunca terão a capacidade de alcançar, de dar ou de retribuir.
Traumas à parte, eles são meus pais e tive de arranjar uma forma de os introduzir na minha vida sem que isso causasse desconforto para mim própria.
Enquanto entidades parentais, não lhes reconheço nenhum tipo de autoridade. Eles sabem disso e ao longo dos anos, perceberam que essa era a única forma de os manter na minha vida. Como meus amigos, consegui ter algum tipo de relação mais ou menos saudável com eles. Essa separação de definições de estatutos foi bastante trabalhosa, mas lá percebemos que era o único meio.
As pessoas erram e eu acredito que todos nós merecemos aprender com os nossos erros, crescer com isso e tornarmo-nos pessoas melhores.
Admito também aqui publicamente o que eles sabem ser a mais pura realidade: falo-lhes e estimo-os e sim amo-os, por que existe um elo de ligação entre nós que não passa por sermos do mesmo sangue, mas sim pela existência da LL.
Se não existisse a minha irmã mais nova, eu vivia bem sem saber deles. Até por que nunca pude contar com eles e nesse sentido eram perfeitamente dispensáveis.
Hei-de contar-vos aqui algures (hoje não) a história da existência da minha irmã e os acontecimentos que daí advieram, para vocês percebem melhor esta estranha história.
Com todo este extenso post o que eu vos quero dizer é que hoje liguei para o meu pai a desejar-lhe um feliz dia do pai e o "agradecimento" que recebi foi este:
Eu depois da troca normal de felicitações e agradecimentos: Pai, em que horário estás para a semana que vem? É que, como sabes, vou ser operada e precisava que alguém me levasse ao hospital.
Pai: A que horas é a operação?
Eu: Às 10h da manhã.
Pai: Pois, eu estou a trabalhar nesse dia no turno da manhã, por isso não posso.
Eu: Deixa lá, os meus colegas também se disponibilizarm a levar-me ao hospital. Eu lá hei-de arranjar alguém que me dê uma boleia. (FYI: os meus colegas moram na margem sul)
Pai: Vai de transportes!
No comments!
Vou ser submetida a mais uma intervenção cirurgica, a sexta mais concretamente, e sim até pode parecer: é pá é só mais uma operação, deixa-te de merdas.
Mas sabem que mais? Uma operação nunca é só mais uma operação. É um procedimento que, por muito simples que possa parecer, tem os seus riscos. Uns calculados, outros nem tanto.
Demorei imenso tempo a acordar da última anestesia e quem me diz a mim que acordo desta?!
É claro que irei acordar. A minha força de vontade de viver é que cá me mantém... Mas magoa-me pensar que se eu morresse para a semana que vem, que essa tinha sido a última coisa que o meu pai me tinha dito... Para eu ir de transportes.
Nem sei se vocês conseguem alcançar o que eu quero dizer. O que é que esse tipo de coisas me fazem sentir.
Bem sei! A culpa é minha. Sou eu que continuo estupidamente a pensar que as coisas poderiam mudam. Há coisas que simplesmente não mudam. É mais uma das lições que tenho de retirar desta vida.
Vezes há em que tenho receio do tipo de pessoa em que me transformarei com a quantidade de decepções e consequentes aprendizagens que vou angariando ao longo da vida. E receio, porque temo que não seja uma pessoa melhor, mais tolerante, mais Humana...
The Mechanic
Avaliação: 5* |
Na realidade, é mais do mesmo. O Jason Statham parece estar condenado a fazer sempre o mesmo tipo de papéis.
A verdade é que por muito que queiramos vê-lo noutros registos, este tipo de papéis assenta-lhe que nem uma luva.
Achei o filme muito bom, mas eu sou suspeita, já que sou uma fã incondiconal do Senhor (e não, não me estou a referir a deus). LOL!
sexta-feira, 18 de março de 2011
Era Bom Demais Para Ser Verdade!
Estranhei quando recebi um sms hoje à hora do almoço a informar que o meu telemóvel já estava reparado.
Tinha-o deixado lá ontem ao final do dia. Pareceu-me ser coisa demasiado rápida, mas ok!
Hoje saio do trabalho e lá vou eu buscar o meu abençoado telemóvel, pois o do século do calhau estava verdadeiramente a irritar-me.
Chego lá, tiro senha e quando sou chamada, o rapazito lá me monta o telemóvel todo, liga-o e praticamente me põe na rua. Do género, "já estás despachada, baza daqui!".
Eu disse-lhe a ele que fazia questão de testar o telemóvel à frente dele.
Ele: O equipamento foi testado antes de ser mandado ao cliente.
Eu: De qualquer das formas, quero testá-lo!
Pressiono o botão on/off e ele, pelo menos, ligou. "Bom sinal"... Pensei eu, já que ele ultimamente ligava quando queria.
Introduzi o PIN e ele não bloqueou e nem começou estupidamente a perguntar se eu queria ligar o bluetooth. Até ver tudo bem. O telemóvel, que sofreu uma actualização de software, parecia estar aparentemente bem.
Ele: Como vê, está tudo bem.
Eu: Até ver, mas quero experimentar aqui umas funções e definições.
Ele: Na teoria está tudo operacional.
Eu: Na prática, diz-me a minha experiência pessoal, que as coisas nunca são como na teoria.
Ele: Vão ser agora.
Eu: Seria uma estreia, mas há sempre uma primeira vez para tudo.
Tudo isto enquanto mexia no telemóvel bem debaixo do nariz dele, até por que a atitude do "estás a ser uma granda chata, despacha-te", estava a começar a fazer-me "subir a mostarda ao nariz".
E entretanto, eis que lá encontro um dos defeitos/avarias que lá me levaram de início.
Ele: Não compreendo. Não era suposto isto estar a acontecer. Devia estar tudo bem e operacional.
Eu a sussurrar para ele provocadoramente: "Na teoria!".
Isto calou o menino, o seu mau feitio e arrogância.
E o telemóvel lá continua... E eu continuo com um calhau horroroso e nojento de substituição! :(
Amor Electro - A Máquina
Acho este som um musicão.
Cada vez há melhor música em Portugal. E ainda bem que assim o é.
Há que mostrar a nossa qualidade. Também a temos.
Há que mostrar a nossa qualidade. Também a temos.
Eu e Doenças Afins...
Acabei por não vos contar acerca da minha ida ao Sr. Dr. Fétiche esta 3ªf .
A minha otite é daquelas fantásticas que pode demorar cerca de 3 meses a passar e sou alérgica à grande parte da medicação que normalmente se utiliza para tratar situações destas.
Digam lá se eu não sou uma raridade?! Haja paciência! O que vale é que só sou rara e única nas coisas que não interessam a ninguém. Espectáculo!
Pois bem, apesar disso o Sr. Dr. quer manter a data da minha operação e por isso para a semana que vem lá vou eu.
Lembram-se de eu ter dito aqui que sofri horrores, mas acaso fosse necessário fazia tudo all over again?
Pois! É o que dá falar alto. É claro que vou fazer a cirurgia, mas desta vez vou bastante mais receosa do que na última. Mas isto digo eu agora. Quando chegar o dia, sei que vou estar tão cool e descontraída como sempre.
Estou entupida em medicamentos até à medula (antibiótico, anti-alérgicos, bombas spray nasais, etc...) e ando com uma moca descomunal.
Além disso e deverivado à minha alergia às penicilinas, na toma deste novo antibiótico tive de ser supervisionada. É para aí um primo de 3ª/4ª geração da família das penicilinas... Mas nunca fiando! Incorria no sério risco de inchar e sufocar.
Sobrevivi, como podem constatar!
Hoje é 6ªf e neste fim-de-semana tenho imensas coisas a fazer e a preparar, contando com o facto de para a semana que vem, vou estar "sem nariz".
Ah! E sabem a melhor?
Fui à assistência técnia da Nokia, deixei lá o meu telemóvel para reparação em garantia e deram-me um de substituição do século do calhau. Socorro!
É incrível a capacidade do ser humano se adaptar às novas tecnologias e a sua frustração ao ter de retroceder (ainda que por uns dias, espero) às coisas que antes eram-nos tão comuns.
A verdade é que se nos deparássemos com a possibilidade de termos de voltar aos "antigamentes" em muitas coisas habituais na nossa vida nos dias de hoje... UI! MEDO, só de pensar nisso.
Boa 6ªf amigos!
quinta-feira, 17 de março de 2011
Um Ano de Requintes de Malvadez!
Faz hoje um aninho! Tão crescidinho que está o meu "menino". ;)
Há um ano atrás, cheguei a casa depois de mais um dia de trabalho e pus em prática uma ideia que já me estava a contaminar há demasiado tempo (para aí uns três dias).
Um ano depois, posso dizer que consegui superar as minhas expectativas ao conseguir dedicar tempo a este meu espaço e que os resultados são mais que positivos. Tem sido a minha terapia e uma forma de me agarrar ao mundo e pensar que, afinal, vale a pena.
Um sincero agradecimento a todos vocês que têm feito com que este espacinho tão especial para mim, não morresse. Obrigada por todo o apoio e comentários de amigos, familiares e até mesmo "anónimos" que têm apoiado esta desconhecida com as suas palavras de incentivo e as suas visitas aos disparates que para aqui vou debitando.
Um MUITO OBRIGADA por fazerem com que eu ainda aqui esteja!
Uma boa 5ªf para todos!
quarta-feira, 16 de março de 2011
Letra de Médico
Ontem na consulta com o Sr. Dr. Fétiche perguntei-lhe, na brincadeira claro, se existia uma cadeira de caligrafia na faculdade de medicina, onde eles aprendessem todos a escrever com "letra de médico".
Ele disse que sim, claro! E que inclusive estavam sujeitos a exames onde as suas letras eram devidamente examinadas. LOL!
Brincadeiras à parte, pus-me a pensar nesse cenário.
Imaginem as faculdades de medicina terem efectivamente uma cadeira de caligrafia e chegados ao final dos seus cursos, haver o seguinte discurso por parte do reitor ou lá o supra-sumo do sítio e um futuro médico:
Reitor: Pois! O seu percurso nesta instituição afigurava-se auspicioso. Excelentes notas, um verdadeiro prodígio no que à medicina diz respeito. Poderia até vir a ser a pessoa que vai descobrir a cura para o cancro... Mas, agora, depois de todos estes anos é lamentável que se encontre nesta situação.
Futuro médico (atrapalhado): Mas o que é que se passa?
Reitor: Acontece que com uma letrinha maricas como a sua, não terá grande futuro como médico. Atribuir-lhe o grau académico de médico é impensável. Seria um descrédito para a nossa longa e estimada reputação, se algum dos seus futuros pacientes percebesse imediatamente o que está por si escrito.
Futuro médico: E o que posso fazer, por favor?! Quero mesmo ser médico! Sempre foi o meu sonho desde criança... (Quase a chorar)
Reitor: Bem (coçando o queixo)... Rabisque lá aí qualquer coisa, para eu ver o que pode ser feito.
O futuro génio e brilhante médico perante o seu desespero, lá escreve qualquer coisa com a mão a tremer e diz já dando-se por vencido e atirando com o papel para a secretária do reitor: Desisto! Estou tão nervoso que nem consigo segurar na caneta como deve de ser...
Reitor apanhando o papel lançado: Ah! Perfeito! Não percebo nada do que escreveu! - Levanta-se, dá a volta à secretária e diz enquanto dá umas pancadinhas de consolo no ombro do futuro médico: Jovem, afinal aqui há talento! Vá lá, não se atrapalhe. Desde que esteja ilegível... Estará perfeito!
E por favor, imaginem tudo o acima descrito, atribuindo ao reitor o tom de voz monocórdico do José Sócrates.
LINDO! Brutal! Eu própria me estou a deliciar com o meu devaneio.
E é assim! É para evitar a vergonha e o descrédito, que os médicos adoptaram aquele tão famoso tipo de letra. Ser chamado no final do curso ao gabinete do reitor por uma mariquice dessas... Por favor! Mais valia ser submetido a uma colonoscopia diária sem sedação.
"Maldades, maldades! Adoro Maldades!" ;)
À Pala do Rafeiro Perfumado, Lembrei-me Disto!
Lembram-se de já aqui ter mencionado que tive um acidente em 2009 em que os três carros envolvidos (o meu, um deles) foram declarados perdas totais?! Ok! Posso dizer-vos que até à presente data, ainda estou em processo com eles. A justiça neste país é um espectáculo, mas isso já todos sabemos.
Bem, eu não tive culpa nenhuma do acidente e fui quem acabou por sofrer maiores danos e era a única dos três que tinha um carro novo e logo a que maior perda sofreu.
Antes de colocar um advogado a tratar do assunto, tive uma troca muito interessante de e-mails com a seguradora e à pala de um post do Rafeiro Perfumado sobre uma troca de e-mails entre ele e a CP, venho publicar-vos aqui uma parte do meu último e-mail para aqueles energúmenos.
Atentem ao facto de que não mencionei os nomes das instituições por razões óbvias e que aqui as omiti. Só mais um pequena informação, para vosso melhor entendimento. Accionei a minha apólice de danos próprios, pois o valor que a seguradora do culpado me propôs era absolutamente ultrajante. E é precisamente o valor que paguei de franquia que aguardo até hoje que a seguradora do culpado me ressarcie.
"(...) O Vosso desempenho neste processo tem sido pautado por uma extrema falta de profissionalismo.
Bem, eu não tive culpa nenhuma do acidente e fui quem acabou por sofrer maiores danos e era a única dos três que tinha um carro novo e logo a que maior perda sofreu.
Antes de colocar um advogado a tratar do assunto, tive uma troca muito interessante de e-mails com a seguradora e à pala de um post do Rafeiro Perfumado sobre uma troca de e-mails entre ele e a CP, venho publicar-vos aqui uma parte do meu último e-mail para aqueles energúmenos.
Atentem ao facto de que não mencionei os nomes das instituições por razões óbvias e que aqui as omiti. Só mais um pequena informação, para vosso melhor entendimento. Accionei a minha apólice de danos próprios, pois o valor que a seguradora do culpado me propôs era absolutamente ultrajante. E é precisamente o valor que paguei de franquia que aguardo até hoje que a seguradora do culpado me ressarcie.
"(...) O Vosso desempenho neste processo tem sido pautado por uma extrema falta de profissionalismo.
Contactei-Vos diariamente a fazer pedidos de contacto mais vezes que aquelas que me consigo recordar e nunca recebi um único telefonema. Nunca se dignaram a dar-me qualquer tipo de resposta e/ou informação relativa ao que quer que seja.
Desde a activação de danos próprios da minha apólice, só recebi na minha morada duas cartas Vossas. Uma a informar os valores apurados para indemnização e outra a enviarem o primeiro recibo de indemnização, carta esta datada de 21 de Agosto. Cartas essas que nem sequer por correio registado foram enviadas e que por não terem a devida prioridade, atrasaram todo um processo desnecessariamente, arrastando-se ao mesmo nível da Vossa incompetência. Gostaria de saber em caso de extravio por parte dos CTT, como poderiam os Senhores dar prova de que as cartas tinham sido efectivamente emitidas e enviadas.
Depois de Vos ter sido remetido o processo com o primeiro recibo de indemnização assinado por mim e pela financeira no dia 13 de Outubro, demoraram 4 semanas a analisarem, certamente, no Vosso departamento CSI, a minha assinatura e constataram por análise devidamente comprovada do Vosso perito em caligrafia que a minha assinatura não era coincidente com a do B.I.
Num contacto para o Vosso Call-Center no dia 11 de Novembro, foi-me dito por um operador que teve a amabilidade de procurar informações (parafraseando, alguém que efectivamente fez o trabalho para o qual está a ser remunerado), e perante a ameaça de que não desligava o telefone sem uma justificação, que a documentação me tinha sido devolvida no dia 06 de Novembro (e não no dia 05, como V.ª Ex.ª indica no e-mail) pelas tais discrepâncias na assinatura.
Como já informei a documentação não foi remetida para a minha morada, mas sim para a financeira, tendo sido a informação telefonicamente dada errada e falsa, atrasando mais uma vez o processo.
Toda esta análise, pareceu-me verdadeiramente extraordinária. Em tantos anos de assinaturas, nunca me foi dito que a minha assinatura não estava conforme a do B.I. e mais, a minha assinatura neste processo enquanto tomador do seguro é praticamente irrelevante, uma vez que por lei o pagamento tem de ser efectuado à financeira. Logo, só posso concluir que o Vosso extremo zelo nestas questões burocráticas só é aplicável quando o mesmo Vos convém.
Desde a activação de danos próprios da minha apólice, só recebi na minha morada duas cartas Vossas. Uma a informar os valores apurados para indemnização e outra a enviarem o primeiro recibo de indemnização, carta esta datada de 21 de Agosto. Cartas essas que nem sequer por correio registado foram enviadas e que por não terem a devida prioridade, atrasaram todo um processo desnecessariamente, arrastando-se ao mesmo nível da Vossa incompetência. Gostaria de saber em caso de extravio por parte dos CTT, como poderiam os Senhores dar prova de que as cartas tinham sido efectivamente emitidas e enviadas.
Depois de Vos ter sido remetido o processo com o primeiro recibo de indemnização assinado por mim e pela financeira no dia 13 de Outubro, demoraram 4 semanas a analisarem, certamente, no Vosso departamento CSI, a minha assinatura e constataram por análise devidamente comprovada do Vosso perito em caligrafia que a minha assinatura não era coincidente com a do B.I.
Num contacto para o Vosso Call-Center no dia 11 de Novembro, foi-me dito por um operador que teve a amabilidade de procurar informações (parafraseando, alguém que efectivamente fez o trabalho para o qual está a ser remunerado), e perante a ameaça de que não desligava o telefone sem uma justificação, que a documentação me tinha sido devolvida no dia 06 de Novembro (e não no dia 05, como V.ª Ex.ª indica no e-mail) pelas tais discrepâncias na assinatura.
Como já informei a documentação não foi remetida para a minha morada, mas sim para a financeira, tendo sido a informação telefonicamente dada errada e falsa, atrasando mais uma vez o processo.
Toda esta análise, pareceu-me verdadeiramente extraordinária. Em tantos anos de assinaturas, nunca me foi dito que a minha assinatura não estava conforme a do B.I. e mais, a minha assinatura neste processo enquanto tomador do seguro é praticamente irrelevante, uma vez que por lei o pagamento tem de ser efectuado à financeira. Logo, só posso concluir que o Vosso extremo zelo nestas questões burocráticas só é aplicável quando o mesmo Vos convém.
Eu fiz, entretanto, uma nova apólice com Vossas Excelências para um novo carro que adquiri e já começo a considerar a minha própria sanidade mental nesta decisão. Acham-se dignos de receber o dinheiro dos clientes e destratarem-nos desta forma?!? Sem uma explicação? Sem o tal telefonema prometido "n" de vezes?!?
O sinistro que deu início a esta situação reporta a 06 de Julho e passados 5 meses, nada está concluído.
Agradeço que verifiquem todo este processo condignamente e encontrem o recibo que Vos foi remetido no dia 20 de Novembro, pois segundo V.ª Ex.ª não têm sequer conhecimento da recepção do mesmo.
Mais informo, que irão ser contactos pelo meu advogado com respeito a todas estas questões, que irei também dar parte de Vós ao ISP, enquanto Entidade Reguladora de Seguros em Portugal e que irei anular a apólice recentemente feita, tendo como única e exclusiva justificação a Vossa absoluta e TOTAL incompetência.
Sem mais assunto de momento e agradecendo desde já a atenção dispensada, subscrevo-me com os meus mais respeitosos cumprimentos."
Como resposta, fizeram-me transferência do valor de indemnização acordado entre nós no dia seguinte.
Mas fiz queixa deles na mesma, amigos! Ah, pois é!
Agradeço que verifiquem todo este processo condignamente e encontrem o recibo que Vos foi remetido no dia 20 de Novembro, pois segundo V.ª Ex.ª não têm sequer conhecimento da recepção do mesmo.
Mais informo, que irão ser contactos pelo meu advogado com respeito a todas estas questões, que irei também dar parte de Vós ao ISP, enquanto Entidade Reguladora de Seguros em Portugal e que irei anular a apólice recentemente feita, tendo como única e exclusiva justificação a Vossa absoluta e TOTAL incompetência.
Sem mais assunto de momento e agradecendo desde já a atenção dispensada, subscrevo-me com os meus mais respeitosos cumprimentos."
Como resposta, fizeram-me transferência do valor de indemnização acordado entre nós no dia seguinte.
Mas fiz queixa deles na mesma, amigos! Ah, pois é!
Colbie Caillat - I Do
Por que a música é estupidamente feliz dado o tema... Aqui fica uma das novas músicas da menina.
E não é que me entra no ouvido (o que ainda consegue ouvir) e não quer sair mais?!
Boa 4ªf!
terça-feira, 15 de março de 2011
Surpresa Matinal!
Hoje de manhã ao entrar ao trabalho, senti-me a ser seguida. O que é verdadeiramente estúpido, pois sou eu que abro o escritório e que eu saiba ninguém lá dorme.
Mas a cada passo que dava, maior era a sensação de que tinha algo, alguém, alguma coisa atrás de mim.
Ainda que contra a minha própria vontade perante o meu receio infantil, lá me virei! E foi aí que encarei com a fera!
LOL!
Um GIGANTE gato persa, lindo de morrer a seguir-me! Assim que parei, veio roçar-se às minhas pernas a ronronar.
Sempre ouvi dizer que os gatos persas são maus e perante o tamanho do bicho, confesso que fiquei intimidada. Além disso, sempre me considerei a dogs person... Isto por que se diz que ou somos pelos gatos ou somos pelos cães, certo?
A verdade é que não simpatizo muito com os gatos, mas a realidade é que os gatos simpatizam SEMPRE comigo. Felino lá deve reconhecer felino. Mas eu cá gosto de ser o único felino da parada. ;)
Bem, mas lá me atrevi a fazer-lhe uma festinha e o gajo trepou por mim acima e trabalhei uma boa parte da manhã com ele ora ao meu colo, ora em cima do meu teclado, ora em cima do balcão mesmo encostado à parte superior do meu monitor.
Estou apaixonada! O gato é LINDO! Simplesmente arrebatador. É super meiguinho e só quer miminhos.
Liguei ao meu patrão a perguntar-lhe se ele sabia da existência do gato no escritório. Disse-me que foi ele que o encontrou na rua, que teve pena e o levou para lá.
Hoje andámos todos a discutir a ver quem ficava com o gato, mas como foi o patrão que o encontrou, foi o patrão que ganhou.
Hoje levou-o ao veterinário para o vacinar e para verem o que se pode fazer com o pêlo dele que está, além de sujissímo, um nó pegado. Mas daqueles nós que estão agarrados à pele. 'Tadinho do bicho.
Amanhã vou tentar publicar aqui fotos dele, porque o meu telemóvel hoje lembrou-se que era um bom dia para avariar.
Como está na garantia, amanhã vou pô-lo na assistência técnica e pedir um de substituição. Mas com tanta foto que eu e os meus colegas lhe tirámos, certamente que arranjarei algumas para vos mostrar aqui, a bela raça de felino que ele é.
segunda-feira, 14 de março de 2011
Busted!
Hoje fui trabalhar, mas não! Não estou melhor!
O meu ouvido esquerdo teima em estar tapado desde 6ªf à noite e além do zumbido que quase me está a levar à loucura, sinto-me como se estivesse a viver com a cabeça dentro de um aquário. Para além disso, a minha garganta quer, só por que sim, matar-me!
Falar irrita-me, ouvir sons irrita-me, comer irrita-me! Basicamente tudo o que está ligado à audição (ou à minha incapacidade para o seu pleno funcionamento) me irrita!
Mandei um sms logo pela manhã ao Sr. Dr. Fétiche a dizer-lhe que definitivamente precisava de ser vista (examinada, suas mentes preversas). O Sr. Dr. Fétiche ligou-me e eu no meio do meu entorpecimento mental (devido ao mau estar que tenho), nem me apercebi quando o Sr. Dr. se meteu comigo dizendo, "pois, coitadas das criancinhas, não é?". Estava longe, muito longe o meu pensamento de tal coisa. E só depois de termos combinado consulta para amanhã e ter desligado o telemóvel é que se fez luz!
Com que então o Sr. Dr. anda a ler-me (ao blog, entenda-se). É verdade, coitadas das criancinhas! Foi o que eu escrevi num post na última semana.
Partindo do princípio de que o Sr. Dr. se deu ao trabalho de ler os meus restantes requintes de malvadez, descobriu o meu fétiche por ele! Raios! E eu que me tenho portado tão bem para não dar nada a entender (fui só eu que lhe dei o endereço do meu blog, mas não digam a ninguém. Fica só entre nós).
Pois é Sr. Dr.... Amanhã, quando for recebida no seu consultório vou tratá-lo por Sr. Dr. Fétiche. Que acha? Parece-lhe bem?! ;)
Homens Prolongam Média de Vida Por Admirarem Seios Femininos
Foi o resultado de um estudo alemão. É verdade. Parece que dez minutos de contemplação diária, fazem mesmo milagres.
Quando eu ouvi isto pensei: scheiße! Só por que o estudo é alemão, claro!
Ora, não especificaram que tipo de seios deixam os homens felizes, saudáveis e a viver mais anos... Mas, parto do velhinho pressuposto de que se tratam de seios fartos.
E foi mesmo daí que veio aquele pensamento. Não sou nada dotada no que a essa parte fantástica da anatomia feminina diz respeito. Não sou tábua rasa, mas admito que não me importava de ter um bocadinho mais. A eterna insatisfação feminina. Ao que parece está-nos nos genes.
Mas (e indo ao encontro do meu raciocínio), caramba! Então, não posso fazer um homem feliz e saudável só pelos meus seios?! Que chatice! Sinto-me uma incapaz! Acho que já nem vou dormir esta noite.
Quando será que irão fazer um estudo sobre o exponencial aumento da idade média de vida masculina, pela sua capacidade absolutamente genial em olhar para rabos?!
Aí já sou capaz de ter mais hipóteses. É que o que não me foi por natureza dado aos seios, foi-me carinhosamente atribuído ao rabo.
Sabem, amigos! Quase aposto que este estudo foi feito por uma cambada de homens que não tinham mais nada que fazer do que inventar desculpas para aquilo que na realidade é tão natural como respirar.
Homens e mulheres admiram-se uns aos outros e aos seus pares. Ponto!
Diz o estudo que a amostra (os homens, entenda-se) desta pesquisa passou cinco anos a admirar seios femininos.
Também eu iria ficar imensamente feliz se durante os próximos cinco anos, só puserem à minha frente homens com uns peitorais fantásticos, um abdómen definido (tipo six pack), uns rabos magníficos, umas mãos bonitas e bem... Acho que acabei de alcançar a felicidade neste preciso momento.
Será que ganhei um anito de vida com isto? Nã! talvez só um mesinho! LOL! ;)
sexta-feira, 11 de março de 2011
Sanctum
Avaliação: 3* |
Mais um filme de James Cameron. Achei o argumento fraquinho, mas daí o filme passa-se todo dentro de uma gruta, debaixo de água e com umas seis pessoas.
Entre o nadar para descobrir uma maneira de sair da gruta, não devia dar para grande diálogo entre os personagens.
Gostei do filme, apesar de tudo. Adoro estes filmes em que não há "easy way out", o que neste filme é para ser mesmo levado à letra.
quinta-feira, 10 de março de 2011
Coitadas das Criancinhas!
Ontem à noite dei por mim no mais completo desespero.
Não me lembrava do que era ter uma dor de ouvidos para aí desde os 7 anos e acreditem, que não tinha saudades nenhumas da recordação.
Desesperada, tipo LOUCA (mais ainda que o normal).
Como é que é possível que criancinhas tenham otites constantemente e aguentem-nas?! Coitadinhas das crianças. Pudera que chorem. Eu sou aldulta e dei por mim a chorar agarrada aos ouvidos e a pensar "se der com a cabeça na parede, talvez as dores nos ouvidos amenizem". Era este o meu estado de loucura. Só para vocês terem uma ideia.
Como já deverão ter calculado, não consegui ir trabalhar hoje.
As dores nos ouvidos têm vindo a diminuir, mas esta tosse com expectoração mal me deixa endireitar. Pareço uma tuberculosa em fase final de vida (salvo seja).
Amigos, boa 5ªf! Eu vou continuar a andar aqui por casa feita zombie.
Gulliver's Travels
Avaliação: 4* |
Não sou grande fã do Jack Black, mas admito que até gostei de ver alguns filmes dele. E este foi um deles.
Pelo menos, deu para me descontrair enquanto tentava ignorar uma terrível dor de ouvidos.
quarta-feira, 9 de março de 2011
Então É Assim...
... Tenho uma otite no ouvido esquerdo, uma inflamação no direito, uma amigdalite e uma inflamação nos brônquios.
Chega? Querem mais alguma coisa?!
Da maneira que isto anda ultimamente, não devia ser muito difícil contrair mais uma porcaria qualquer.
Quando o médico me disse que tinha uma otite, até ri. Não ri muito pois as dores nos ouvidos, garganta e peito, não me permitem grandes maluqueiras, mas disse-lhe:
- Então mas não são só as crianças que têm otites?
Ele: Não! Todos temos tímpanos, todos podemos independentemente da idade ter otites.
Ok! Pronto! O que hei-de eu dizer ou fazer?!
As minhas amígdalas estão de tal forma inflamadas que as minhas cordas vocais estão a ser literalmente apertadas, logo estou com voz de cana rachada e a coisa é de tal maneira monstruosa que quem olhe atentamente para o meu pescoço ainda pensa que estou com o princípio de uma papeira ou algo do género.
Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh! (Isto fui eu a soltar o grito que na realidade não posso/não consigo dar.)
Estou farta! FARTA!
Em seis meses de trabalho neste novo emprego, já faltei mais vezes que em seis anos no anterior. Daqui a nada sou despedida por ser feita de me***.
Estou a trabalhar a partir de casa. Estou disponível no e-mail da empresa e por telemóvel... A minha boa vontade é muita, mas mais não posso fazer.
O médico passou-me um atestado de três dias em casa e eu ainda vou ver se consigo ir trabalhar amanhã. Se as dores horrendas nos meus ouvidos, peito e garganta melhorarem... Vou! Não posso continuar nesta vida.
Ah! E tenho até dia 16 para ficar boa... Pois tenho nova cirurgia ao nariz, lembram-se?!
Digam lá se a minha vida não é simplesmente um espanto?!
segunda-feira, 7 de março de 2011
"Estás Confusa!"
Foi o que me disseste há uns dias atrás, quando dei por mim a querer arranjar discusão contigo.
Precisava desesperadamente de discutir contigo e não por que tenha saudades de discusões, mas por que a pacificidade da nossa relação me está a deixar louca.
Queria que te importasses de tal maneira com os argumentos que arranjava que te fizesse ter uma reacção mais acalorada, sentida!
Às vezes, acho que nos temos demasiado garantidos na vida um do outro. E já te disse que acho que isso é mau para a nossa relação.
Continuo sempre a esperar de ti o que não me podes dar e não por que não queiras, mas por que o que me faz falta, está em mim e não em ti.
Preciso de alguém que se preocupe comigo ao ponto de ter medo de me perder. Alguém que discuta comigo, não por que quero que andemos a discutir, mas por que sou de tal maneira precisa que tem de haver um arrabatamento, um qualquer sentimento mais do que por parte da outra pessoa.
Tu sabes que nunca me irás perder. Sabes que eu estarei sempre cá para ti. Não quero com isso dizer que não me dás o devido valor. Se há alguém que o faz, és tu. Respeitas-me pelo que sou, estás sempre cá para mim, conheces-me melhor que ninguém e eu não consigo simplesmente abdicar de ti. Não consigo conceber a minha existência sem ti. Talvez por egoísmo, não sei!
Dás-me 90% daquilo que eu preciso e eu sou louca se deixar esse valor seguro por qualquer outro que não será remotamente semelhante.
Eu sei disso! Mas saber isso, também não me ajuda.
Sim, tens razão! Alturas há em "que me fazes tanto de bem, como de mal"... Mas o problema não está em ti. Está em mim! Parece frase feita, mas é a mais pura realidade!
E eu não sei o que fazer. Ando desesperada! E não te posso pedir ajuda, porque tu só irás querer acarinhar-me e tratar-me bem, enquanto eu vou estar desesperada por gritar contigo e tratar-te mal. E sabes porquê?
Por que ao tratar-te mal, trato-me mal a mim também. E existem estas alturas na minha vida, em que eu não só tenho a necessidade besta de ser maltratada por mim, mas também por aqueles que me amam... Por que foi assim que cresci. Foi esse o tipo de amor que aprendi a receber. E é errado, eu sei! É preverso e doentio... Mas eu só sei viver assim!
Perdoa-me, meu doce! Eu não queria ser este ser complexo e traumático e por muito que digas que está nas minhas mãos mudar isso, eu não consigo!
É assim que eu sou e talvez seja por isso que não me podes aceitar na plenitude na tua vida. Se calhar é por isso que não podes partilhá-la comigo, se calhar é precisamente por isso que não podemos passar da relação que temos... Por que me conheces melhor que ninguém e sabes bem o fardo que isso acarreta. E quem te poderá julgar?!
Eu não serei certamente!
Love U!
...
Já nem sei como dizer isto sem soar repetitivo, chato e até mesmo ridículo... Mas estou doente! Outra vez!
Devo ser feita de me***. Só pode! Há sempre uma qualquer macacoa a contaminar-me. Estou fechada em casa, porque ainda não sei muito bem o que tenho. Parece que está em fase de incubação.
Sintomas: febre, dores horríveis de ouvidos, garganta,maxilares e dor e ardor no peito. Estes sintomas no peito são os mesmo que tive aquando da minha bronquite aguda e ter passado os últimos três meses da minha vida a fazer visitas regulares à minha avó num Hospital dedicado a doenças respiratórias, não deve ter ajudado.
Tenho a minha cirurgia agendada para o final do mês e esta 4ªf vou visitar o Sr. Dr. para me receitar antibióticos e muito provavelmente mais um RX. Este ano se não morrer das doenças, morro das radiações e anestesias gerais que tenho vindo a levar nos últimos tempos na minha vida.
Farta! Conhecem a sensação?!
Parece que ando sempre com alguma coisa. Estou farta disto, de mim e de TUDO!
Não tenho paciência para mim e logo não a tenho para as pessoas à minha volta. Só me apetece desaparecer e ficar num qualquer plano, onde não existam dores, doenças, mágoas, problemas... Algures fora daqui! Mas se tal sítio existir, deve estar povoado de pessoas egoístas, pois nunca nenhuma se chegou à frente para nos dizer como e onde é!
Enfim... Uma colega minha de trabalho diz-me constantemente que o meu blog devia deixar de se chamar Requintes de Malvadez e passar a chamar-se "Cortar os Pulsos". Diz que é super deprimente e que se alguém se estiver para matar que ao ler-me, vai matar-se de certeza.
Lamento! Honestamente, lamento.
Escrevo sobre o que passa comigo e na minha vida. Sobre os pensamentos que vageiam perdidos na minha perturbada psique. Devo ser uma pessoa horrorosa, sombria e péssima! Que querem que vos diga?!
Querem que chegue aqui e conte anedotas? É raro achar piada a alguma.
Devo ter um ego gigante, ser egoísta, chata, ter um terrível sentido de humor e ser anti-social... No fundo, só devo ter defeitos.
E não! Não escrevo isto, para virem para aqui dizer (os que me conhecem) que eu não sou nada assim. Às vezes pergunto-me que raio de pessoa vêem em mim.
Não tenho mais nada a dizer (escrever)... Mas tenho um pedido a fazer.
Vocês, os que são felizes e têm episódios bons, cheios de boas emoções e sensações positivas, partilhem as vossas histórias comigo. Quero (preciso) acreditar que ainda existem pessoas que sabem o que é isso da felicidade. Isso da plenitude, satisfação... Como é sentirem-se amadas, preenchidas e cheias de vida!
Sei que a felicidade é um conceito superlativo, mas acredito que haja quem tenha mais momentos felizes que infelizes... Ou se calhar há quem consiga gerir melhor os positivos e "esquecer" os negativos...
... Se calhar!
sábado, 5 de março de 2011
Lady Gaga - Born This Way
Sou obrigada a reconhecer que gosto desta música!
Pronto, rendo-me! Afinal, consigo ouvir as músicas da Lady Gaga!
Bom fim-de-semana!
quinta-feira, 3 de março de 2011
Predadora
Os meus amigos, família (que entra na definição de "amigos") e colegas de trabalho com quem falo abertamente, dizem-me que eu sou uma predadora sexual.
E o que dizer sobre isto?
Quem os ouça dizer tal coisa, até há-de pensar que eu ataco qualquer coisinha que mexa. O que é mentira. Uma GRANDE mentira.
Não tenho problemas em dizer que não tive assim tantos homens na minha vida (sexual, entenda-se) quanto as pessoas à minha volta possam pensar. Mas a maneira como falam, às vezes dá em crer (até a mim mesma) que eu sou mesmo uma predadora sexual.
O que acontece é que eu sou uma mulher que admite em alto e bom som para quem o quiser ouvir ou esteja interessado em saber, que eu ADORO sexo.
É a mais pura verdade!
Para mim é uma das partes mais importantes da nossa vida, a par do respirar, comer, dormir... Em suma: uma das nossas necessidades básicas e uma das mais primárias.
É verdade que consigo, como se homem fosse, dividir muito bem o sexo do amor. Mas isso não quer dizer que só por que me sinta atraída sexualmente por alguém, vá logo dar em cima. Tenho demasiada auto-estima, amor-próprio e respeito pela minha pessoa para o fazer.
Agora, se estou sexualmente interessada em alguém e se ainda por cima, sinto que esse interesse é recíproco, deixo bem explícito que assim o é.
Isso faz de mim uma predadora ou uma tarada sexual?!
Penso que não! Faz de mim uma mulher que sabe o que gosta e quer e que não tem receio de ir ao encontro das suas necessidades.
Tenho amigas minhas que dizem que eu sou "um bicho estranho". Que não é suposto as mulheres conseguirem dividir assim tão bem o sexo do amor, o sexo dos sentimentos e das emoções e que eu sou uma aberração.
Mas expliquem-me lá por que não posso eu gostar de sexo separadamente do acto de "fazer amor" e até poder fazê-lo com o "objecto" da minha afeição?! Uma coisa invalida a outra?!
Don't think so!
A verdade é que mesmo numa relação séria, entenda-se compromisso do tipo "eu sou tua namorada e tu és meu namorado", dou preferência ao sexo ao chamado "fazer amor". Não é que não goste. Nada disso! Mas na minha singela opinião o sexo é carnal, é um instinto, é um querer saciar os nossos desejos e vontades sem pensar e racionalizar. O "fazer amor" é uma coisa pensada. É algo que eu faço de maneira diferente, porque estou a exprimir sentimentos, emoções e lamechices afins.
Eu faço bem essa gestão, mas pelos vistos, dizem que isso não é normal. Deixem lá, também nunca aspirei à "normalidade".
Agora não me venham é dizer que sou a única! Tenho a certeza que existem (e conheço) mulheres que pensam como eu. Não devem é andar a fazer publicidade disso. E atenção, não é que eu ande, mas pelos vistos é uma coisa que se nota em mim, na minha maneira de estar e ser, segundo consta.
Um amigo meu, chegou-me a dizer que eu dava demasiada importância ao sexo. Mas acho isso engraçado. Se eu fosse homem, ninguém dizia isso. É um bocado sexista pensar assim, não acham?
Gosto de sexo! Gosto de fazê-lo, gosto de falar sobre e pensar em... Qual é o problema, digam-me lá?!
quarta-feira, 2 de março de 2011
Seios Quê?!
Conversa ao jantar em casa dos meus tios, que são também dois dos meus grandes amigos...
Tio: Então, mas que te vão fazer ao nariz desta vez?
Eu: Vão abrir-me os seios peri-nasais.
Tio: Então mas tens mamas no nariz?! (A meter-se comigo, obviamente)
Eu: Tenho eu, tu e toda a gente.
Tio: Desculpa lá, mas eu não tenho mamas no nariz. Quanto muito, a ter lá alguma coisa semelhante, são tomates!
LOL!
Este meu tio é terrível, mas eu adoro o seu sempre oportuno sentido de humor.
P.S. O título deste post foi escrito propositadamente. Quero ver quantos de vocês, seus prevertidos, aqui vêm parar à pala a palavra "seios". Mentes preversas! ;)
terça-feira, 1 de março de 2011
Second Round
Então é assim, ontem lá fui eu ao Dr. Fétiche (agora vou passar a chamá-lo assim. Dá assim um toque je ne sais quoi. LOL!).
Fui mostar o resultado da minha última TAC e lá vou eu à faca, tal como já vos tinha dito. Saí de lá mesmo com data marcada. E está para breve! MEDO!
O Sr. Dr. Fétiche diz que vai ser uma coisa mais soft em comparação com a última, mas quando me disse que vou levar mais uma anestesia geral e ficar internada... Não sei bem por quê, mas a confiança nas suas palavras caiu por terra.
"Fool me once... Shame on you! Fool me twice... Shame on me!" - Sempre se ouviu dizer.
De cada vez que tenho consulta com o Sr. Dr. venho de lá profundamente perturbada. O homem mexe MESMO comigo!
Ontem e enquanto ainda estava na sala de espera, dei por mim a fazer um exercício mental no mínimo ridículo, em que repetia qual mantra para mim mesma "o Sr. Dr. é um homem bem casado e quinze anos mais velho que tu... Contrala-te e tem maneiras!".
Já viram o ponto a que eu cheguei?! Assim escrito da maneira que está até parece que eu sou alguma predadora sexual, mas a verdade é que o flirt é algo tão natural em mim como o respirar, quando um homem desperta esse meu sentido mais primário. Daí eu ter de me controlar.
É bem conhecida a minha queda por homens mais velhos. Aliás, como já o disse talvez repetidas vezes, não tenho paciência para desmamar crianças. Homens, para mim, só o são a partir dos 35 anos. Antes disso, cheiram a leite. Literalmente!
O Sr. Dr. Fétiche é o homem com maior diferença de idade em relação à minha pessoa por quem alguma vez me interessei e tenho tentado manter a postura e a distância devida a médico/paciente.
O Sr. Dr. é muito simpático e querido comigo, mas tenho que acreditar que ele o é assim com todos os seus pacientes e tirar daí o pensamento (que, não sei por quê, me foge sempre para o lado "malandreco" da coisa).
Enfim... Mais uma cirurgia vem aí e se o seguro de saúde me levantar problemas, pergunto ao Sr. Dr. se posso pagar em géneros... Ehehe! Lá estou eu!
Vou ter de lhe dizer que temos de começar a arranjar outra maneira de nos encontramos, porque esta de ele me ir às trombas está a perder a piada! ;)
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