E antes que se ofendam, também existem as mulheres e os seus egos. Todos temos o nosso ego, sendo que os de uns são maiores que os de outros.
Adiante!
Nas minhas férias e na brincadeira, os meus amigos quando me convidaram a ir ter com eles para passar uma semaninha, fizeram-no também porque tinham lá um amigo deles e eles esperavam fazer "arranjinho" entre nós.
Quando mo insinuaram ao telefone, eu disse logo para se deixarem desse tipo de coisas, que me conheciam e que eu não entrava nesse tipo de esquemas. E na realidade, eles por me conhecerem sabiam que era somente disso que se tratava: de uma brincadeira deles. Nada mais. E eu lá fui.
Acontece que da outra parte, do rapaz que lá estava com eles, a coisa não assumiu a brincadeira que era suposta e apesar de toda a minha educação e simpatia, ele amuou porque percebeu que eu não estava mesmo interessada nele.
Agora o extremo: o rapaz (homem) de 36 anos deixou mesmo de me falar e dirigir olhar sem qualquer motivo aparente e que o fez ser alvo de gozo por todos os demais, pois foi uma autêntica criancice.
Eu, que fui apanhada meio desprevenida não estava a perceber nada do que se passava pois não encontrava razão para a atitude dele (e eu sou aquela pessoa que espera encontrar razões lógicas em tudo), só compreendi quando numa conversa à parte mo explicaram. Ele amuou porque estava à espera que eu encontrasse nele o homem da minha vida.
É pah! SOCORRO!
Mas como é que é possível?! Ele partiu desse princípio sem sequer ser relevante se ele estaria interessado em mim ou não. O que interessava era que eu caísse de quatro e ficasse perdidamente apaixonada.
Achei triste! Muito triste que alguém pudesse pensar assim. "Eu não tenho de estar interessado em ti, mas tu tens de ficar louca por mim!" - mas o que é isto senão um ego do tamanho do mundo?!
Agora a parte que vai originar os vossos comentários preconceituosos: o rapaz é de raça negra e embora eu não seja de TODO racista ou xenófoba ou nada do género, os homens pretos (desculpem o vulgarismo), à semelhança dos homens louros, homens de raça oriental e dos homens brasileiros, não me atraem minimamente. Podem ser umas estampas e lindos de morrer e eu é claro que sei ver isso... Mas daí a atraírem-me sexualmente... Vai uma distância.
Distância essa que acredito ele ter levado para a parte do racismo, embora NADA em mim tenha demonstrado tal coisa e que o fez ficar com uma ferida no ego... Ou talvez não. Mas não deixei de achar triste.
4 comentários:
Parece mais coisa de menino de 15 anos do que propriamente de um de 36...
Quanto ao "arranjinho", tenho um casal amigo que também anda a ver se me empurra para cima de um amigo deles, sempre a mandarem boquinhas e a insistirem num jantar a quatro. Sinceramente, só espero que seja mais crescidinho que esse, pois vai levar uma nega das grandes.
Boa sorte Ana,
Que este de 36 anos só mesmo no BI.
Beijocas!
Não estou nem do seu lado, nem do lado do homem que supostamente amuou em relação a uma suposta recusa da sua parte em ter um... affair de verão. Digo supostamente porque eu li somente o seu lado da historia, da sua perspectiva. Seria bastante interessante puder ter um feedback do outro lado, do lado do homem da pessoa e não da criança que rapidamente nos comentários acima o rotularam sem uma vez e repito saberem o outro lado da historia.
Ja agora a titulo de curiosidade, que tipo de homem afinal aprecia ? Estou curiosa... Não gosta de homens negros (se usar este termo deixa automaticamente de ser vulgar),louros , raça oriental (??), e de homens brasileiros... sendo o Brasil um exemplo de multiculturalidade não consigo ver neste planeta outro tipo de homem que não exista também no Brasil, deve ser a pronuncia...
Convença o tal rapaz/homem a postar no seu blog, ou mesmo alguns dos seus amigos que presenciaram toda esta historia e que sabe tenha um desfecho mais feliz.
Boa noite
Cara Susana,
Se me permite, aconselho-a a ler alguns dos meus posts mais antigos e certamente irá encontrar variadíssimas referências ao tipo de homens que me atraem.
E é capaz de ter alguma razão quando fala da pronúncia brasileira, mas não é só. Têm características físicas que os distinguem automaticamente no meio de uma multidão e características essas que não acho serem apelativas, apesar de não conseguir explicar em concreto quais.
São coisas que se sentem e não que se expliquem. E passa-se exactamente o mesmo com homens negros, chineses, japoneses (o que quis dizer com "raça oriental"), já agora também, homens muçulmanos e homens louros.
Em relação à perspectiva do outro lado, lamento... Mas apesar de alguns dos intervenientes da história em questão me lerem, não fazem questão de vir dar a sua opinião, quando a mesma me foi dada pessoalmente e ainda mais quando esse propósito só serviria para satisfazerem uma qualquer espécie de desfio como o que coloca e/ou propõe.
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