... Mas juro que estava prestes a gritar em plenos pulmões para uma fulana que estava na farmácia.
Eu explico.
Aproveitei a hora de almoço para ir à farmácia comprar uma medicação e a ÚNICA pessoa à minha frente era uma balofa histérica que falava alto p'ra caraças e só dizia "ai que LINDOOOOOOOO!", "ai que fofo!", "ai que queridoooo!" às chuchas que a menina da farmácia lhe ia mostrando.
Sim, leram bem! Chuchas para bebé! Ela comentava aquilo como se fosse a coisa mais sei lá o quê que ela já tinha visto.
E depois quando chega à hora de pagar (quinze minutos depois), diz que ainda não recebeu e que não tem dinheiro, acompanhado do comentário supostamente para a sua pseudo-filha de quase três anos que não estava com ela "ai Fabiana deixa a mãe receber que a mãe dá-te tudo minha filha", mas o que ela precisava mesmo era de umas amostras "porque tinha umas comichões lá em baixo".
A menina (farmacêutica) tinha uma paciência infinita, pois se fosse comigo acho que lhe perguntava só naquela "onde, nos pés?", mesmo sabendo onde era o "lá em baixo" a que ela se referia.
"É que sabe, eu deito muito... Ai como é que se chama aquela coisa"? - Continua ela.
- Corrimento. Diz a menina.
E eu nessa altura estava capaz da matar. JURO que estava. E pior! Estou a falar de uma fulana que deve ter a minha idade. Mas como é que é possível?!
P.S. Escrevi isto à hora do almoço, mas não pude publicar na altura e por isso desculpem lá o desfasamento horário.
Nota: Felizmente a medicação que fui comprar são ansiolíticos (vulgo, calmantes). A ver se estas tendências homicidas me passam. E sim, voltei aos calmantes. Enfim... Há coisas piores!
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