Maldades, Maldades... Adoro Maldades!

Para apreciadores de "maldades" com nível, requinte e inteligência, que sabem saborear humor sátiro... Pautado por visões "dark side" do quotidiano.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

O Dilema Que É Estacionar na Minha Rua

Reparei que até à data ainda não me debrucei sobre este tema e logo um que tanta dissertação já originou da minha parte, para amigos e familiares.

Estacionar na minha rua é um autêntico DILEMA!

Já fui alvo de gozação e crítica por parte de amigos e familiares à pala deste grave handicap. Eu praticamente tenho de ter horário de recolha obrigatório, pois a partir de determinados horários (que variam consoante o dia da semana), é IMPOSSÍVEL estacionar na minha rua.

Questão: há muita gente com esse problema, de que te queixas tu?!

Vocês não estão bem a perceber. A minha rua é de sentido único. Quase todos os prédios da minha rua (excepto o meu e outros três), têm garagens que os proprietários optam por ignorar e estacionam os carros à porta. Ainda outro pormenor: as pessoas das outras ruas que têm a felicidade de chegar mais cedo a casa, vão estacionar os seus veículos na minha rua, porque é mais organizada, tem lugares delineados no chão, etc...

Se eu não conseguir lugar na minha rua, as alternativas são a rua de baixo ou de cima que não têm completamente atalho nenhum entre elas. Ruas enormes que têm de ser totalmente contornadas a pé, caso não consiga lugar de estacionamento na minha.

Já me aconteceu ter de deixar o carro quatro ruas acima da minha, com aquela problemática da falta de atalhos, e ter de chegar a fazer mais de um quilómetro (não, não é exagero meu) para chegar a casa. Agora imaginem no Inverno. Quando chego a casa estou encharcada até às cuecas. Já para não falar que, de manhã, tenho de me levantar mais cedo a contar com o tempo que irei levar no percurso até ao carro.

É DIABÓLICO!

Logo, faço por tudo e depois de estar a morar na zona há mais de três anos e ter os "trabalhos de casa" devidamente feitos, por chegar a casa em horários previamente estudados de forma a não ter esse dilema: o não ter onde estacionar o carro.

Amigos, já cheguei ao ponto em que depois de mais de quarenta minutos às voltas à procura de lugar, ruas acima e abaixo, ter de estacionar o carro em frente a uma garagem e dormir no carro, até que sentisse alguém sair da rua. E não, não estou a brincar. Infelizmente.

Conseguem compreender o quão doentia é esta questão do estacionar o carro na minha rua?!

Sou uma prisioneira à pala do meu próprio carro, porque não posso pegar nele e milagrosamente reduzi-lo a um tamanho que mo permita levar para casa ou pôr dentro do bolso.

Saídas à noite durante a semana? Acham mesmo?! A menos que vão buscar-me e levar-me. E mesmo no fim-de-semana, nos domingos, não me posso esticar muito na hora a que chego. É uma tristeza.

Vida de pobre é triste! LOL! É uma maneira de falar, pobre não tem carro para estacionar. Pobre não tem, se calhar, casa onde dormir... Mas que este dilema do estacionamento me estraga muito o dia-a-dia e é uma constante no meu pensamento... De que maneira! :(

Só lhe encontro uma vantagem. Há que ver a coisa pelo lado positivo sempre que possível. Esta dificuldade, tornou-me perita no que à criatividade para estacionar diz respeito. Está lá um buraquinho, mas não dá para estacionar de modo "tradicional"? Não faz mal... Eu invento! ;)

1 comentário:

Ana disse...

Junta-te ao clube. A única altura em que consigo estacionar sem ter de dar quinhentas voltas ao bairro é ao fim-de-semana à tarde. Tirando isso, já conto sempre com quase 1 hora de suplício. Também, tal como tu, já dormi dentro do carro. Quando saio à noite, chego a fazer de propósito para chegar o mais tarde possível e conseguir apanhar o lugar daqueles que se levantam muito cedo.
Aqui no bairro os prédios também têm quase todos garagem, mas mesmo assim não se consegue arranjar um buraco. Nem bem nem mal estacionado. Chegam a fazer 3ªs filas. Também saio de casa com a devida antecedência a contar com o trajecto que tenho de fazer até ao carro. E, por vezes, tenho de andar a tocar às campainhas para saber de quem é o carro que estacionou atrás do meu.

Provavelmente, outro desesperado...