Acabei a Biblioteca da Morte do Glenn Cooper e adorei.
Estive a ver que ele tem outros livros publicados, mas não os encontro disponíveis para download grátis Ou aguardo ou terei de comprar (se dinheiro houver). Logo se vê.
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Agora só um apontamento em relação à minha compulsão pela leitura (e porque acho que ainda não mencionei este aspecto, apesar de muito aqui escrever sobe livros).
Eu quando leio um livro, entro dentro dele. Encarno a pele dos personagens. Choro e rio com eles. Assusto-me, apaixono-me, mato e morro com eles. É algo que sinto em mim, na minha pele e no meu ser. É por essa mesma razão que muito raramente gosto de filmes adaptados a partir de livros.
Eu quando estou a ler, vejo o filme todo na minha cabeça. Crio autênticas figuras, de acordo com a descrição do autor. Para mim, são praticamente figuras reais.
Ao contrário do que acontece com os filmes, em que os nossos olhos processam as imagens para o nosso cérebro, ao ler livros eu construo essas imagens na minha cabeça e de tal maneira que raras não são as vezes em que ao ver um qualquer filme, penso "eu já vi algo semelhante a isto" e depois quando tento lembrar-me onde, percebo que foi algo que li, mas que na minha cabeça é tão vívido como se efectivamente tivesse visto com os meus próprios olhos.
Cheguei também à conclusão de que se fossem avaliar a minha personalidade pelas coisas que leio, ou era uma pessoa extremamente infantil e superficial ou uma psicopata com instintos homicidas (who knows?!).
A verdade é que gosto de livros e filmes que fujam completamente à realidade, sem se tornarem tão surreais que rocem a linha do ridículo. Para verdades, basta-me o dia-a-dia.
Sim, os filmes, as séries de TV e livros que consumo avidamente, nada mais são que uma fuga à realidade e principalmente um querer "calar" o que se passa dentro de mim e que, cada vez mais, tenho a certeza que um dia me levará inevitavelmente à loucura...
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