Maldades, Maldades... Adoro Maldades!

Para apreciadores de "maldades" com nível, requinte e inteligência, que sabem saborear humor sátiro... Pautado por visões "dark side" do quotidiano.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Férias/Compras

Já aqui mencionei que estou de férias?! :)

É verdade! Tirei estes dias antes do 25 de Abril e só volto ao trabalho a 2 de Maio. Estava MESMO a precisar de sair daquela empresa antes que cometesse homicídio qualificado em 1º grau.

Bem, hoje pensei em ir comprar umas pecitas de roupa. Principalmente, umas calças de ganga. Andava à espera de perder algum peso para fazê-lo, mas uma vez que isso parece ser tarefa impossível (embora já tenha perdido 6Kg), lá fui eu.

Comecei pela loja que, na minha opinião, tem mais que ver com o meu estilo: MANGO.

Adorei a montra e lá entrei eu para ver se encontrava alguma coisa que me agradasse, pensando que não devia ter carteira para comprar nem duas pecitas de roupa.

Qual não foi a minha surpresa quando começo a gostar de praticamente TUDO e olhando para os preços, vejo que está tudo bastante em conta, sendo que algumas peças de roupa estavam mesmo baratas. Mas atenção: baratas dada a conjuntura e não baratas para a minha carteira.

Escolhi uma aqui, outra ali e lá fui eu para o provador. Sempre ODIEI experimentar roupa. Desde que engordei então, saio dos provadores com uma depressão de cortar os pulsos. 

Hoje pensei: "caga nisso e experimenta à tua vontade, preferencialmente olhando para o espelho quando já estiveres vestida e pronta a apreciar a coisa". E foi o que fiz. Portei-me bem.

Comprei três pecitas de roupa (umas calças de ganga, umas calças de tecido tipo sarja de verão e uma camisa bem gira às risquinhas) e só gastei 65€.

Agora o GRANDE reparo. Se quando entrei na loja, entrei a pensar que não tinha carteira para nada, quando saí da loja saí com a certeza de que se quisesse comprar mais coisas, não seria a carteira a impedir-me, mas sim o meu corpo.

É mesmo um GRANDE desgosto quando damos valor ao nosso aspecto e bem estar físico e o mesmo não corresponde minimamente às nossas expectativas.

Haviam peças de roupa que nem existiam nos números e tamanhos que agora uso. Acho que nem me tinha dado verdadeiramente conta desta realidade até hoje. Se há um ano atrás vestia o 36/38 (sendo o habitual o 38), este ano visto o 42/44 e sim 46. Se em relação às camisas e camisolas vestia o "M", agora visto o "L. É incrível!!!

E sim, também sei que essa questão dos tamanhos depende do modelo das peças em questão, mas menos não acham?!

Enfim, não sei mais que fazer para perder os 10Kg a mais que ainda tenho.

Cortar na comida e comer saudavelmente não está a resultar. Fazer exercício físico, também não. Deixei de tomar a pílula, não fosse estar com um descontrolo hormonal e NADA.

Enfim... Não sei que fazer. Sei que esta questão afecta e MUITO a minha auto-estima.

Tenho de fazer mais sexo. LOL! Havia sessões da coisa em que no dia a seguir tinha menos 2/3Kg. Mas a questão passa por fazer sexo. PONTO. Mais sexo já seria um sonho.

Ando com vontade de ser uma maluca e "comer" todos (quase) os homens que me aparecem à frente. Que a vida é curta, que não "devo a cabeça a ninguém" e que só vivo esta vida uma vez... Basicamente e como devem ter percebido, ando com uma instabilidade emocional do camandro...

E já nem mais sei o que para aqui dizer, quando já nem coerente comigo mesma consigo ser...

Por isso, bom feriado para todos!

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Traição - Parte III (Casos Reais)

1º Caso:
Ele começa a desconfiar dela por tudo e por nada. De cada vez que ela atende o telemóvel e se afasta para ouvir melhor, na cabeça dele é estar aos "segredinhos". Começa a perguntar-lhe onde andou quando ela não vai directa do trabalho para casa.

Ela não percebe o que se passa. Na cabeça dela, nunca lhe deu razões para ele desconfiar dela. Não percebe de onde veio a súbita desconfiança e insegurança. Inicialmente até acha "giro". "Ele ainda tem ciúmes de mim depois de 18 anos de casamento e dois filhos adolescentes", depois começa a ser demais e as discussões acontecem.

Ele vasculha-lhe a mala, as contas de e-mail, facebook e tudo o que possa dar prova do "crime" dela.

Ela começa a ficar obcecada com os comportamentos dela: "será que estou de facto a fazer algo que possa dar a entender ainda que erradamente que eu tenho um amante?". E é aí que "se faz luz". 

"Quem desconfia, não é de confiar" já diz a sabedoria popular há muitos anos. Ela, que NUNCA desconfiou do marido, começa a procurar. Pensa: "serão as atitudes dele um reflexo da consciência dele?". 

"Como quem procura sempre alcança", ela encontra. E quem tem outra pessoa é ELE.

2º Caso:
Um namoro de 15 anos, um casamento de 3 anos e um filho depois, ela descobre que ele tem outra mulher há já uns meses.

O chão rui debaixo dos seus pés. Não pode ser verdade e ainda que não hajam margens para dúvidas, ela só quer esquecer que aconteceu e nega a traição com todas as forças do seu ser. É o homem da vida dela, o pai do seu filho... Ele não lhe pode estar a fazer uma coisa destas.

Para ele, ela SEMPRE foi a mulher da vida dele. Ama-a verdadeiramente! Reconhece que errou, pediu perdão, disse-lhe que a amava e que já tinha acabado tudo com a outra pessoa e que queria reconstruir a relação deles.

Ela, magoada pondera seriamente perdoar. Mas quando ela perdoa, é de vez e não volta ao assunto nunca mais e por isso ela precisa saber se irá conseguir viver com essa decisão.

Quando ela toma a decisão de o perdoar e está prestes a dizer-lho, ele conta-lhe que a outra mulher está grávida e que o filho é dele.

Ela tenta, mas já não aguenta mais. Sente-se duplamente traída. Diz que não irá conseguir viver a vida dela ajudando-o a criar um filho que, não tendo culpa nenhuma, será sempre a prova, a lembrança de um erro estúpido e impensado.

Casos reais. A vida de três amigos meus, já que no segundo caso sou amiga dos dois.

No 1º caso e por que as coisas não começaram só na traição dele, chegaram à conclusão de que não se queriam mais. Que já não havia amor, que era o comodismo que pautava o seu casamento. O divórcio acabou por sair uma semana depois. Rápido, quase indolor (nunca o é) e ela de cabeça erguida a querer seguir com a vida dela.

Vejo nela as inseguranças de uma mulher que casou com o primeiro homem da vida dela. Uma mulher que apesar dos seus 36 ainda jovens anos, vê o corpo marcado por duas gravidezes que lhe deixaram os seios flácidos e cheios de estrias. Uma mulher que quer investir mais em si e pensa em voltar a estudar. Tudo coisas boas, claro... Mas sei que fruto da insegurança dela, fruto da incerteza em relação ao que o futuro lhe reserva... Receio de se encarar, MEDO da possível solidão.

No 2º caso, eles seguiram as suas vidas. O divórcio surgiu um mês depois. Ele assumiu o seu filho com a outra mulher e ela durante dois anos, fez a "rambóia" toda que não fez na juventude. Seduziu, conquistou e teve alguns homens. Nunca tinha conhecido outra realidade. Estavam juntos desde os 14 anos.

Aos 32 anos e com um filho, quis viver o que achava que devia ter vivido e que não viveu por devoção a um homem que não a mereceu, mas que no fundo sempre amou (ainda ama).

Ele diz-me que ela sempre foi e será a mulher da vida dele. Que se sente mal com ele mesmo porque para ele, filho é o que teve com a mulher da vida dele e que embora ame a criança que teve com a outra mulher, não a consegue ver com os mesmos olhos com que vê o filho mais velho. Diz-me isto com a voz embargada, com lágrimas nos olhos... Mas rapidamente olha-me nos olhos e diz "a vida continua".

Passaram-se dois anos e continuam os dois sozinhos. Ela cansou-se de tentar procurar o que falta nela mesma: confiança. Têm uma relação saudável e harmoniosa no que ao filho que têm em comum, diz respeito. 

Para quem assiste, fica no ar quase visível e palpável o amor que nutrem um pelo outro. As promessas que ficaram por cumprir. Os sonhos que ficaram por realizar...

Estes casos não são recentes como terão percebido pela descrição, mas têm-me dado que pensar.

No 1º caso, penso no que é o fim do amor. No que verdadeiramente liga as pessoas umas às outras. Será o conforto, o comodismo, a segurança?! Será que só isso fica depois do amor? E sim, é claro que existe amor... Mas já não o amor que faça lutar por, já não é o amor que faz com que se queira ficar.

No 2º caso, eu acredito que eles irão acabar juntos um dia... Eventualmente! Eu quero acreditar nisso fervorosamente. E quero, porque não consigo conceber a ideia de que se possa perder um amor assim por um erro. Sim, foi um erro grave que criou uma ainda mais grave situação: um outro filho de uma outra mulher, mas ainda assim um só erro.

Devemos nós "jogar" a nossa vida, o nosso amor, a nossa felicidade fora por um só erro? Devemos nós esquecer tudo o que de bom essa pessoa nos fez e deu? Todas as boas acções, todas as vezes que esteve do nosso lado quando mais ninguém esteve, todas as horas de sono perdidas a tratar dos nossos "males", todos os momentos dignos de lembrança... Por UM erro?! 

Se uma balança existisse e colocássemos tudo o de bom num prato e esse ÚNICO erro no outro... Terá o ERRO que pesar mais obrigatoriamente?

Não tenderemos nós a valorizar muito mais os erros do que as boas acções?!

É claro que não quero com isto dizer "ora 'bora lá fazer merda com fartura, porque a vida é curta e já que nos vamos perdoar por termos um tão grande amor um pelo outro e termos feito tanta boa coisa, que essas terão de pesar certamente mais que as más que fizermos... E por isso, nem vale a pena estarmos aqui com estas mesquinhices!".

Nada disso! É claro que as pessoas, precisam do seu tempo. Tempo para se "curarem", tempo para repensar a vida, tempo para decidirem, tempo para viverem... TEMPO!

Mas acho que seria bom recordarmo-nos mais vezes que o TEMPO de tão amigo que é, pode facilmente transformar-se em inimigo e que quando acharmos que está na hora, na altura de fazer qualquer coisa por... Possa ser tarde demais!

"E nunca é tarde para fazer o correcto", dizem muitos... E sendo verdade, teria sido tão melhor, tão menos penoso, tão mais prazeroso, tão melhor aproveitado se tivéssemos chegado a essa conclusão mais cedo.

"Errar é humano" e todos somos humanos. A GRANDE lição que eu tiro de histórias de vida como estas duas que aqui falei, é que além de não nos devermos esquecer disso... Que um só erro, um só desvio no nosso tão bem traçado percurso... Não nos deve (pode) fazer desistir e impedir-nos de sermos felizes. 

Não é o percurso que interessa, mas o sítio onde queremos chegar que deve ser SEMPRE o nosso mais importante objectivo.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Qual É A Lógica Disto?!

Ainda agora, enquanto estava à espera que a minha "marmita" com o almoço aquecesse no micro-ondas, aproveitei a espera e fui buscar um copo de água à máquina de água que aqui temos na empresa e que é da Nestlé.

Não me perguntem porquê, porque não sei dizer... Mas dei por mim a olhar para a parte do garrafão onde está indicada a capacidade do mesmo: 18,9L.

E pensei: "WTF? Mas que lógica tem isto? Não são 18L, também não são 19L. Muito menos são 20L que seria o lógico... Mas não! São 18,9L! Mas existe uma explicação para isto? E já agora, em havendo, podem explicar-me, sff?".

Vai na volta a explicação existe mesmo e é lógica! Mas honestamente que eu assim de repente, não estou a alcançar!

Falha (Quase) Imperdoável

Então não é que eu esqueci-me de partilhar convosco uma das melhores notícias que recebi a semana passada (esperem, a única boa notícia mesmo)?! Shame on me!

Vou ser TIA!

Não, não é a minha irmã que está grávida (a que tem idade para poder estar, a DD de 23 anos), mas é uma das minhas manas de coração e por isso vou ter um(a) sobrinho(a) de coração! :)

Estes meus amigos andavam há já algum tempo a tentar, digamos a pôr o milho na máquina de fazer pipocas, mas o milho não saltava, não estalava... E eis que agora voilá! Temos PIPOCA! ;)

Só ainda não sabemos se é uma pipoca doce (menina) ou uma pipoca salgada (menino), mas venha o que vier que venha com MUITA saúde.

Fiquei tão feliz com esta boa nova, que no dia em que ela me contou, andei o resto do dia a gritar dentro da minha cabeça e à boa moda das classes futebolísticas: PIPOOOOOOOOOOCA!!! 

Minha amiga, estou muito feliz com a chegada deste bebé tão desejado e podes sempre contar com esta tia já muito babada!

HDL! (Both of you)

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Traição - Parte II

Hoje vou falar sobre traição. Um tema que já aqui abordei e que muita polémica gerou na altura.

Nessa altura falei sobre traição tentando abordar a perspectiva de quem trai, do traidor. Hoje e tendo já em mente o que vou escrever, quero dizer mais uma vez (isto parece que nunca são vezes a mais) que vou simplesmente dar a minha opinião e que apesar do que irei escrever, não sou a favor da traição. Mas quem seria?! Uma pessoa minimamente inteligente e percebendo que não consegue ser fiel, deve a si mesmo o respeito de não se comprometer com quem quer que seja, começando por assumir esse mesmo compromisso consigo mesmo.

Dito isto, quero que tenham em mente o seguinte:

Um homem ou uma mulher que ama o seu companheiro(a), que tem um bom relacionamento, onde exista companheirismo, cumplicidade, respeito (e não me saltem já para cima com comentários como "se tem respeito, não trai", porque isso são comentários moralistas e que pecam regra geral pela falta de imparcialidade)... Digamos, um relacionamento estável, que até já poderá ter alguns anos e em que tudo está bem com a vida do casal, especialmente a nível do sexo - sendo o motivo mais dado como justificação da prevaricação.

Estão a imaginar/viver isto?

Agora imaginemos que por um qualquer motivo alheio à vossa compreensão, até por que acham que não vos falta nada no vosso relacionamento (outra mentira. Falta-nos sempre qualquer coisa, mas dizê-lo parece ser um tabu porque admiti-lo faz-nos "duvidar" e pôr em causa coisas que preferimos não reconhecer), sentem-se atraídos por alguém.

Alguém que traz aventura onde temos rotina ou rotina onde só temos aventura. Alguém extremamente independente, quando estamos habituados à dependência que o nosso companheiro(a) tem por nós e que nem sempre é bom e positivo. Alguém com mais gostos/interesses em comum que o nosso próprio companheiro(a). Alguém que está constantemente de bem com a vida e que é uma pessoa positiva por natureza ao contrário da pessoa triste, desanimada/desmotivada com quem partilhamos a vida, etc. Já perceberam onde quero chegar: nem sempre o motivo de atracção por outra pessoa, passa única e exclusivamente pelo SEXO (ou a falta dele).

Estão lá? Já vos aconteceu? Já experienciaram este tipo de sentimento (e não estou a perguntar se por terem sentido isso, traíram, ok?), já olharam para alguém com mais interesse que a normal amizade ou relação de colegas de trabalho?

O que acontece se a outra pessoa sentir o mesmo? - E não, não vou pelo mesmo caminho do post que falei inicialmente.

Ora bem, vamos saltar todas as partes que aconteceram algures ali pelo meio, até à que realmente quero abordar. Essas duas pessoas envolvem-se fisicamente. Ou por que não são de ferro e a "carne" tem caprichos que UI! nem vou por aí... Ou por que no tal jantar de "gajas"/"gajos", beberam mais uns copos e de repente são o "superman with Lois Lane on the back" e/ou qualquer outra versão feminina da coisa. A questão não está no que levou a... Mas no tendo acontecido, foi um erro.

E foi um erro, porque amam o vosso companheiro(a), por que não estavam a pensar racionalmente, por que... Por que...

A minha questão é:

- Conta-se ao companheiro(a) o que aconteceu? (E para que fique bem esclarecido estou a falar de one time only. Não falo daqueles(as) que passada uma resma de tempo a traírem, se lembram "agora" que foi um erro, já que esses levantam outras questões que não vou falar agora senão este post não tem fim.)

A minha opinião é NÃO!

Sim, foi traição. Sim, foi um desrespeito, um erro gigante, algo que nos irá (poderá) marcar a vida toda, mas não acho que se deva contar ao parceiro(a).

E eu sou desta opinião porquê?

1ª Pergunta: contar ao meu parceiro o que aconteceu e se eu tenho a certeza de que não vou mais fazê-lo, vai contribuir para alguma coisa positiva?

2ª Pergunta: contar-lhe o que aconteceu vai mudar (fazer esquecer-me mais depressa) o que aconteceu?

3ª Pergunta: se aprendi a lição e não incorro no risco de voltar a fazer algo semelhante, ao contar-lhe irei ficar a sentir-me melhor sabendo que possivelmente arruinei uma excelente relação?

Acho que se a resposta a estas três perguntas for um redondo NÃO, então é por que NÃO vale a pena.

Acho que as pessoas que o fazem, fazem-no por egoísmo. E vá, agora ataquem-me! Digam-me que o fazem por amor, por que amam aquela pessoa de tal maneira que não conseguem esconder-lhe uma coisa dessas...

E eu digo-vos outra vez: fazem-no por egoísmo! Por que só estão a pensar em descarregar a sua perturbada consciência, por que não suportam a ideia de que o erro foi só culpa deles(as) mesmos(as). Que ao contarem/partilharem esse erro com o parceiro(a) vão encontrar lacunas, justificações (muitas delas com base em falsas premissas, já que a outra pessoa irá reagir de cabeça quente e dizer/fazer o que não quer) para o que aconteceu. 

Como se o outro fosse o reflexo da nossa insensatez. Fazem-no porque não sabem o que é amar alguém ao ponto de sofrerem elas mesmas essa dor, assumirem esse erro sem colocá-lo nas costa do outro(a). São pessoas que não sabem lidar com derrotas, fracassos e que subjugam os outros aos seus sentimentos mesquinhos pela incapacidade que têm de se erguerem e seguirem em frente.

O amor dói! O amor não é um mar de rosas como toda a gente parece pensar que é (ou então esquecem-se que as rosas também têm espinhos). O amor constrói-se. Alimenta-se, cuida-se como se uma planta fosse. Requer esforço (sim, requer trabalho, sacrifícios, quer gostem quer não do que estou a dizer), atenção, altruísmo, tolerância and so on

E não, o amor não acontece. A paixão acontece. O amor não. Por isso não aceito quando me dizem "se há esforço, é por que não é natural". Bulshit! Mas existe alguma lei imbecil que diz que temos de amar perdidamente tudo numa pessoa?! Que temos de aceitar incondicionalmente tudo numa pessoa? 

O amor está em, apesar de tudo nessa pessoa (erros, defeitos, qualidades, whatever), sabermos amá-la pelo que ela é, pelo que não é, pelo que conhecemos dela, pelo aceitar que podemos ser decepcionados pelo que não conhecemos (já que NUNCA conhecemos alguém na totalidade) e ainda assim ACEITARMOS essa pessoa num TODO. Isso é amor (não só, mas o resto está implícito).

Alguém que não consegue viver com um erro estúpido e descarrega-o nos ombros do outro, é alguém que não ama o suficiente para poupar os sentimentos de mágoa, traição, revolta, angústia, repugnância e tantos outros que irá causar. 

É alguém que "prefere" ver o companheiro(a) degladiar-se com a falta de amor próprio e auto-estima consequentes dessa confissão, a pensar "mas onde é que errei?". Sim, por que aí a outra pessoa (a traída) tem que ter errado, pois se não tivesse errado não tinha sido traído(a). É ver quem se ama entrar neste tipo de ciclo vicioso, demente e ainda assim achar que fez "o que era certo" ao contar.

Amigos, não quero ser traída NUNCA pois nem sequer consigo conceber tamanha dor. E nem sequer quero que concordem comigo... Mas se algum dia me acontecer (voltando à questão do one time only) que o meu parceiro me ame o suficiente para sofrer ELE pelo erro que fez.

E aqui deixo o "Jura" do Rui Veloso que se aplica na perfeição.

Triologia The Hunger Games

Disse-vos a seguir a ter ido ao cinema ver o primeiro filme da triologia - The Girl Who Was On Fire - que ia ler os livros, certo?

Quis ler não só por que o filme despertou a minha atenção, mas também por que sendo grande fã de livros acho sempre os livros muito melhores que a sua adaptação ao cinema.

E mais uma vez, estava certa!

O livro é muito bom, mas dando a mão à palmatória... O filme foi muito fiel ao livro. Houve alguns pormenores diferentes, mas que em nada prejudicaram a história e arrisco dizer, antes pelo contrário.

Bem, acontece que fiquei um bocadito para o obcecada com esta história e li logo de "enfiada" o segundo livro - Catching Fire.

ADOREI! MUITO BOM!

Tinha montado alguns cenários na minha cabeça sobre o que poderia esperar, mas nada me fez prever o que de facto aconteceu. 
 
E quando isso acontece... Uma GRANDE salva de palmas à "menina" Suzanne Collins.

Li o segundo livro num dia e meio e hoje começo o último da triologia - Mockingjay.

Depois dou-vos a minha apreciação final!

Boa 5ªf! :)

segunda-feira, 16 de abril de 2012

"Tu Consegues!"

Foi esta a expressão que tive de repetir para mim vezes sem conta hoje de manhã para conseguir vir trabalhar.

Sinto-me completamente esgotada! Há uma semana que me dói a garganta e o ouvido direito e apesar de andar a tentar atacar isto, parece que se alastrou para as dores no corpo e para aquela inerente sensação de falência física geral.

Dito isto, desejo a todos uma óptima 2ªf! 

Força! Vocês conseguem! ;)

quinta-feira, 12 de abril de 2012

E Por Que Vezes Há...

... Em que menos é mais, tenho de há duas semanas para cá, praticado uma maquilhagem bastante mais fresh e clean.

Meti na cabeça que a maquilhagem que usava habitualmente (entenda-se no estilo, já que as cores variavam sempre consoante a indumentária), estava a fazer-me parecer mais velha do que sou.

Não sei se é a pancada de estar quase a fazer 29 anos, mas quero parecer ter a idade que tenho e acho que isso tinha deixado de acontecer em relação ao meu aspecto. Sim, por que em relação à postura e personalidade não há nada a fazer.

Aliás, facto engraçado. Este fim-de-semana fui visitar a minha tal amiga que teve o acidente há um mês atrás e apesar de levar vestidas umas calças de ganga, uma camisolita perfeitamente normal e ter calçadas umas sabrinas, ela disse-me que eu era muito senhora a vestir-me. Fiquei tipo: "mas queres que ande como? Nua?".

Tenho em crer que as pessoas altas têm sempre este problema. As pessoas baixinhas parecem sempre bastante mais jovens e "cutxi-cutxi".

Bem, voltando à maquilhagem... Não imaginam a dificuldade com que ando em acertar num batom como deve de ser.

Tenho os lábios carnudos, bem definidos e já bastante pink por eles próprios, mas gosto sempre de pôr uma qualquer coisinha a dar um ar da sua graça. 

Não gosto de lip gloss. Gosto de ter uma boca apetecível e não peganhenta. Como também não gosto de batons com efeitos cintilantes e/ou metálicos, neste momento para conseguir o efeito que quero, ando com três batons dentro da bolsinha de maquilhagem. Um da cor que efectivamente gosto e quero, mas que apesar de me ter custado caro e ser de marca, é algo áspero. Outro para "hidratar" praticamente incolor, só para conseguir ter uma sensação de frescura e suavidade e ainda um outro bastante macio só para os retoques ao longo do dia.

E agora pensam vocês que eu não devo fazer mais nada o dia todo. Nada disso! Aguento o batom uma manhã inteira só retocando a seguir a lavar os dentinhos depois do almoço. Depois aguenta-se também a tarde toda. Isto tudo por que gosto de sentir os lábios hidratados, macios e acima de tudo, sentir-me confiante e sexy! ;)

E depois de um post cheio de futilidades e nada, mas NADA meu... Desejo-vos uma boa 5ªf!

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Já Vos Disse Que...

... Me parto toda a rir com o Ídolos?

ADORO! Sempre fui espectadora assídua desde o primeiro episódio da primeira série deste programa.

O que é que me faz gostar deste programa?

Os talentos que se descobrem por este Portugal fora. Vozes, personalidades e talentos espectaculares que nunca suspeitaríamos encontrar.

Mas o que eu gosto mesmo, mesmo e ainda antes da fase das galas, é do "Manel". Parto-me toda com a postura dele. Só a forma como ele coloca a boca, a expressão dos olhos, aquela postura do "despacha-te" ou "já te calavas" é fantástica.

Rio-me com gosto MESMO!

Em relação ao último domingo, deixo-vos aqui um vídeo de um rapaz que gostei mesmo de ouvir. A prova em como não é preciso ter uma voz arrebatadora para ser músico. A musicalidade é uma coisa que nasce connosco e quando bem aproveitada, dá nisto:


segunda-feira, 9 de abril de 2012

Wrath Of The Titans

Avaliação: 4*
Ou não fosse eu GRANDE fã deste tipo de filmes...

Fim-de-Semana Comprido?!

Foi? Foi fim-de-semana comprido? Dizem que sim! E ao que parece, eu até o gozei... Mas por que raio não dei eu por ele?!

Mais à raça do fim-de-semana que passou a correr e estou aqui à 2ªf mais cansada do que o que estava.

Grrrrrrr!!!

Boa semana para todos!

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Como É Que Sabemos Quando Um Amigo É Verdadeiro?

Na realidade é muito simples a resposta a esta pergunta. Mas para mim e para além de todas as possíveis respostas, o mais importante (e já aqui o tinha dito) é os meus amigos aceitarem-me num TODO. E esse meu todo, inclui e incluirá SEMPRE a minha LL

Não é minha filha biológica, mas é de coração e tinha em crer que algumas pessoas - pessoas que passaram comigo a complicada fase do nascimento dela e que sabem que fui eu que a criei (crio) - estivessem "fartas" de saber isso.

Felizmente a maioria sabe e não será por um só caso que eu vou começar a achar que a malta anda toda virada do avesso e sei lá que mais.

Acontece que há uns dois dias combinei com uma amiga minha já de longa data (desde o ciclo) um jantarinho na nova casa dela e uma das primeiras coisas que ela me DISSE (nem sequer perguntou, limitou-se a constatar) foi para avisar se havia alguma coisa que eu ou a minha LL não gostássemos de comer para ela não fazer.

E eis a GRANDE prova!

Desde que nos separámos na faculdade que não nos vemos e nem falamos com regularidade (se nos vimos 2/3 vezes nos últimos 4/5 anos, foi muito), mas uma amizade verdadeira vai para além dos encontros físicos. 

Está no pensamento, na dedicação que temos por essa pessoa e que passa por cima de barreiras temporais ou físicas (pelo menos para mim) e por isso sempre a considerei uma Amiga.

Depois desta demonstração de amizade por mim e ainda por cima tão em cima de uma outra atitude que me decepcionou bastante, fiquei com o coração CHEIO!

E é por isso que, apesar de todas as dificuldades da minha vida, eu agradeço todos os dias os MAGNÍFICOS AMIGOS que tenho.

Fun feat. Janelle Monáe - We Are Young


quarta-feira, 4 de abril de 2012

In My Dreams - Part II

Lembram-se disto?

Pois bem, há umas duas noites atrás voltei a sonhar com este menino. E até já tenho um nome para ele, Tiago.

Agora a coisa estranha é, e repito, este homem dos meus sonhos (no sentido literal e não figurado) não tem mesmo nada que ver com o tipo de homem que eu gosto na vida real.

Aliás, como já terão percebido pela minha recente "paixão" pelo músico Gavin Degraw, eu não sou de gostar (regra geral) de homens bonitos.

À semelhança daquilo que vejo no menino Gavin Degraw (e falo dele, porque acredito que vocês se perguntem onde ando com a cabeça, já que o "moçoilo" é, digamos, feio), gosto de um homem pelo seu magnetismo, pelo seu sex appeal, pelo seu je ne sais quoi (leiam aqui para vos refrescar a memória). Gosto de um homem, pelo seu tom de voz, pelas mãos, pela maneira de colocar os lábios ao falar, pela forma como os seus olhos sorriem, pelo seu sorriso, etc e etc. (a lista é longa, acreditem).

Na vida real, acho que só tive dois namorados bonitos, ou seja, considerados bonitos pela definição de beleza da generalidade.

Todos os outros (resmas deles... NOT) eram homens que a meu ver eram interessantes e "diziam-me" qualquer coisa. Existia química, cumplicidade e outras coisas bem mais importantes (para mim) que a beleza física.

Ora este perfeito desconhecido que teima em povoar os meus sonhos, é meio alourado e com uns olhos num azul vivo, que apesar de serem lindos e ele ser bastante jeitosinho, não me atrai minimamente. Nos sonhos sinto que ele "fala" com a minha alma... Mas de resto, não me sinto minimamente entusiasmada. :(

De qualquer das formas, Tiago jovem amigo que possas eventualmente ler-me ou andar por aí algures no mundo, vê lá se dás um ar da tua graça na vida real, para a gente ver se até engraçamos um com o outro ou não. 

Agora, andares a aparecer-me em sonhos e a armares-te em senhor todo misterioso... É pah! Não! Diz/faz qualquer coisa, mas no mundo a vivo e a cores. No mundo do sabor e do cheiro. Naquele mundo onde te posso pôr a vista (e quem sabe outras coisas) em cima e ver se a modos que... Pronto... A ver se existe compatibilidade ou não. 

Que me dizes? Pode ser, pode?!

Boa 4ªf a todos!

Gavin Degraw - Sweeter



Absolute and completely in love with him...
Damn him for being so fuc**** sexy!

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Yael Naim - Lonely


"(...) But you open your eyes to the sky and whisper 
 That you are so lonely 
You are so alone 
You're so alone 
You're so lonely, so lonely 
(...)" 

Tal como me sinto...

domingo, 1 de abril de 2012

The Hunger Games

Avaliação: 4*
 Gostei!
Agora que já vi o filme, vou ler os livros.