Maldades, Maldades... Adoro Maldades!

Para apreciadores de "maldades" com nível, requinte e inteligência, que sabem saborear humor sátiro... Pautado por visões "dark side" do quotidiano.

domingo, 31 de outubro de 2010

Reviewing & Upgrading

Tenho aproveitado o fim-de-semana chuvoso para revêr alguns filmes que tinha em mente, nomeadamente:

- Clash Of Titans;
- Percy Jackson & The Olympians - The Lightning Thief;
- 21 (Blackjack);
- Inception.

Na minha modesta opinião, os últimos dois são 5*. E o Inception ficará, até ver, como the best film ever. Muito bom, mesmo!

Os outros não estão maus e vi-os ainda antes das suas respectivas estreias, daí estar a revê-los agora.

Vi entretanto um filme que se chama Piranha (3D), que estreou na América a 20 de Agosto e que a meu ver, tem uma última cena BRUTAL! Mas mesmo a última, tipo três segundos antes de acabar o filme. LOL!

Soltei uma gargalhada a sério. Bem sei que, muito provavelmente, quem viu o filme me vai achar doida... Mas depois de ver um filme cheio de gente a ser comida viva, sangue e corpos mutilados por todo o lado (sim, sei que não será o tipo de filme mais adequado à minha depressão. Até por que a minha depressão veio na sequência de eu me sentir a ultrapassar a barreira da sanidade e querer ver sangue e fazer mal aos outros... Mas há que exteriorizar esses sentimentos e vontades de alguma forma, certo?), ver uma cena daquelas, quando supostamente o problema estava a revelar ter solução à vista... Foi excelente!

Avaliação: 3*
Não o vi agendado para estreia no mês de Outubro (conforme anunciado em cartaz)... Chegou a estrear?!

"Pão Por Deus" / "Trick or Treat"

A todas as criancinhas que amanhã me vierem bater à porta com esse triste e ridículo costume à moda das americanices do Halloween... Think again!

O Orgulho da Minha Vida

Ontem à noite ao carregar umas fotos novas no meu facebook pessoal, fiquei super feliz por mais uma vez constatar que a minha LL é tão parecida comigo, que ao fazer identificação das fotos, o rosto dela aparece sempre junto com as minhas fotos a perguntar: "quem é esta pessoa?". LOL!

São duas pessoas: eu e a minha paixão. Mas pelos vistos as nossas semelhanças são tantas que o facebook, que acredito que tenha alguma espécie de face recognition, nos acha uma só.

É claro que a minha LL é linda de morrer e acho-a simplesmente estonteante. Apesar de lhe encontrar semelhanças com os meus traços, acho que ela é muito mais linda. Aliás, somos três irmãs e ela é absolutamente um espanto e o orgulho da nossa vida.

Não deixa, no entanto, de ser motivo de orgulho para mim. Eu, que a tenho como a uma filha, fico extasiada por saber que pode ser identificada como o sendo de facto.

Acredito que um dia se tiver filhos, não terei nenhum tão parecido comigo.

O problema é que as semelhanças da minha LL comigo não se ficam pela aparência. Tem uma personalidade, feitio e inteligência bastante parecidos aqui com a mana mais velha... E isso, em muitos aspectos, assusta-me!

MUITO!

Não Imaginam...

... O quão possuída fico quando apanho erros ortográficos nos meus posts. E ainda fico pior, porque sei que eles são somente fruto da minha distração (que ultimamente está no auge) e não da minha falta de conhecimentos.

Ódio!

Nelly Furtado - All Good Things (Come To An End)

sábado, 30 de outubro de 2010

Lembrete: Horário de Inverno


Na madrugada de domingo (amanhã), atrasem os vossos relógios 1h.
Ou seja: às 02h, atrasem os ponteiros em sessenta minutos!

Vantagem: Ganhamos mais uma hora para dormir!

FYI: Odeio este horário, mas nunca é demais lembrar os mais esquecidos!

Sábado Chuvoso! :(

Está um dia horrível! ODEIO chuva!

Chuva torrencial com direito a cheias e desgraças então... UI! Amo! (Ironicamente falando, óbvio!)

Já vos disse que com a medicação que tomo, me custa horrores levantar da cama?!

Eu que sempre fui "gozada" por parecer ter molas assim que tocava o despertador, tal não era a forma como saltava logo da cama... Agora, está bem está!

Hoje tinha o despertador programado para as oito da manhã, pois tinha análises para fazer e eram nove e meia quando consegui mexer uma perna para sair dela (da cama, entenda-se).

Lá fui eu. Mais de doze horas em jejum, conforme solicitado, cheia da sede (fome não sei o que é há imenso tempo, pois sou daquelas a quem a depressão tirou COMPLETAMENTE TODO o apetite), toda encapuzada, com um casaco até aos pés (quase) na esperança de me molhar o menos possível... Para me tirarem meio litro de sangue (exagero, claro) e dizerem-me no fim, depois de me queixar de sede:

- "Podia ter bebido água. Comer é que não!"

Grrrr!!!

Eu: Então, mas disseram-me "jejum completo" e isso, regra geral, inclui não beber água...

- "Isso aplica-se na preparação para uma cirurgia e não para tirar sangue."

Bahhhh!!!

Enfim... Lá bebi água, lá tomei o pequeno almoço e lá sobrevivi à minha neura.

Almocei no meu pai e apanhei um temporal medonho no IC19 a caminho de casa.

Chego a casa e comento:
Eu: Bem... Só acidentes!
- "Muito graves?!"
Eu: Pois! Não faço ideia. Fosse olhar com mais atenção e o acidente que EU teria, seria (esse sim) GRAVE!

Estava impossível! Não se via NADA!

E a melhor parte, além dos famosos "lençóis de água", ainda era quando os carros que circulavam no sentido contrário, nos lançavam água qual onda que galgava o separador central e embatia no pára-brisas com uma força BRUTAL!

Agora vou passar o resto do dia enroscadinha a ver filmes! Esta é a parte boa! A ÚNICA num dia como o de hoje!

Bom sábado!

Dido - Who Makes You Feel

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Emprego Vs Trabalho / Homem Vs Máquina

Vi ontem à hora do almoço no telejornal que uma família em Trás-os-Montes que tem uma plantação de castanheiros, comprou uma máquina que é uma espécie de aspirador que apanha as castanhas directamente para uma outra máquina tipo "betoneira" que faz o processamento todo, desde tirar o ouriço e limpá-las, até saírem para as sacas prontas a serem vendidas.

Por que escrevo sobre isto?

Primeiro por que me chamou atenção por adorar castanhas e depois por que a notícia era notícia, porque a tal máquina faz o trabalho de 10/12 pessoas. Com esta máquina, bastam 4/6 pessoas para fazer esse trabalho, podendo esta família fazê-lo sem ter a necessidade de pagar mão-de-obra extra.

Ora, primeiro aspecto: os senhores investiram dinheiro nesta inovação pois disseram ter muita (bastante) dificuldade em contratar pessoas, porque não havia quem o quisesse fazer.

Falta de trabalho?

Ouço muito esta frase ultimamemte, mas acho que a forma correcta seria "há falta de emprego".

Trabalhos existem. Existem é na mesma proporção pessoas que não se sujeitam a fazer qualquer coisa.
E atenção que agora já não estou a falar da questão das castanhas. Não faço a menor ideia, mas suspeito que seja MUITO, o tipo de trabalho que dá apanhar castanhas. E quem diz castanhas, diz tomates, batatas, etc... Percebem o que quero dizer.

Também compreendo que existam "n" pessoas que investiram na sua formação e que, agora obviamente, esperam e procuram algo dentro da sua área. É perfeitamente aceitável. Existem pessoas que contraíram créditos para pagar os estudos. É somente natural estas pessoas quererem fazer algo dentro do que andaram anos a estudar. Ponto assente.

Agora, não me venham é dizer que quem "tem a corda ao pescoço" não arranja trabalho. E quem tem a "corda ao pescoço", faz praticamente qualquer coisa, ainda mais quando está em causa alimentar os próprios filhos. E aí as licenciaturas, os doutoramentos, ou mestrados pouco valem (ou pouco deveriam valer).

Acontece que muita gente encosta-se à sombra dos rendimentos dos outros. Sejam os outros, mulher, marido, pais, sogros, amigos ou até mesmo os próprios filhos (os que foram pais jovens e já têm filhos em idade adulta).

Se eu tenho alguma coisa que ver com isso? Não, nada! Mas tenho opinião. E acho que quando existem certos valores em causa, é muito mais importante "pôr comida na mesa", do que fazerem-se de senhores coitadinhos que são doutores e que têm de trabalhar numa caixa de supermercado.

Isso diminui alguém em algum aspecto? (E quem diz caixa de supermercado, diz vendedor, empregado de balcão, etc.) Essas pessoas, as que exercem essas e outras profissões, são menos que os senhores com licenciaturas e afins?!

O trabalho que essas pessoas desempenham não é essêncial, necessário mesmo, para podermos viver a nossa vida, o nosso dia-a-dia?!

Acho que não se dá o devido valor a algumas profissões, mas garanto-vos que todos dão pela falta dos senhores da recolha do lixo quando há greves, ou pela falta dos motoristas/maquinistas dos transportes, causando transtornos muitas vezes inimagináveis.

O que eu quero dizer com todo este discurso moralista é que TODAS as pessoas são precisas. TODOS os trabalhos, e não só empregos, são importantes. E ninguém é melhor ou pior, superior ou inferior a outrem pelo que faz na vida, profissionalmente falando.

Acredito que existam pessoas inteligentes a fazer trabalhos menos "adequados" às suas capacidades, por que não tiveram as mesmas oportunidades que outros ou simplesmente por que se podem reservar ao direito de fazer o que os torna mais felizes (seja lá a fazer que trabalho for).

Existem pessoas que abandonam carreiras de sucesso para fazer caridade ou irem para um país qualquer no fim do mundo, ajudar os animais em vias de extinção ou whatever.

Segundo aspecto, e podem pensar que estou a mudar radicalmente de assunto mas escrevo ainda dentro da notícia que motivou este post, há outro factor que me causa admiração e transtorno na mesma medida e em simultâneo.

O quê, perguntam vocês?!

Acho extraordinário que cada vez mais existam tecnologias que ajudem o Homem no desempenho das suas funções e actividades. É louvável poder assistir e acompanhar todo o progresso, todo o crescimento e evolução que este Mundo sofreu nos últimos anos... Mas não estaremos nós a caminhar progressivamente (e não tão demoradamente quanto isso) para o declínio da Humanidade?!

Não estaremos nós a contribuir para que o Ser Humano se torne obsoleto?!

Vi hoje um vídeo no Youtube com uma mensagem que a IBM transmitiu no final do ano de 2009. Ao mesmo tempo que é motivadora, é assustadora.

Até quando?!

Até quando seremos nós necessários e mais importantes?! Até quando, seremos nós que comandamos as máquinas e não o inverso?!

Parece cena à Exterminador Implacável ou I, Robot?!

Talvez não estejamos tão longe de alguns cenários de ficção!

Talvez!

... Só talvez...

Texas - Say What You Want

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

More Movies

Na 3ªf depois de todo o caótico dia que vos descrevi, à noite deu-me uma pancada BRUTAL!

Lembram-se que estou com uma depressão, certo? Aliás, devem estar cansados por não lerem mais nada da minha pessoa... Temos pena! Também eu estou esgotada e estou a vivê-la. :(

Pois bem! Estava no msn com o meu doce, quando assim muito de repente me apeteceu, de forma absolutamente impreterível, ver um filme de terror.

Não, não é bem o género que mais aprecio. Mas queria mesmo. Precisava MESMO!

Escrevi-lhe: "achas perturbador que eu veja um filme de terror estando com uma depressão?"

Ele perguntou-me qual o filme que tinha em mente para saber se já o tinha visto. Disse-lho e, não o tendo visto, pediu-me para aguardar enquanto ia ao Youtube ver o trailer.

Eu aguardei. LOL!

Diz-me (escreve-me) ele: "Não é propriamente depressivo e se não te sentires bem, podes sempre desligar. Mas até pode ser que te deixe mais alerta."

E assim fiz. Então vi este:

Avaliação: 4*
O filme não é que seja grande coisa. Deu para, pelo menos, ver a Renée Zellweger num papel em que não estava obcecada com a comida, com a roupa, com homens e tudo o mais.

No geral, gostei! E a avaliação que lhe atribuí é bem sinal da minha perturbada mente! (Há que ter humor, ainda que negro... Senão tudo descamba de vez.)

E ontem à noite vi este:

Avaliação: 5*
Excelentes actores, na minha opinião, e apesar de quererem ter dado alguma espécie de humor sarcástico aos personagens por já estarem na idade de reforma (como quem diz, "fazer filmes destes já não é para avôzinhos"), achei-o um máximo!

Bons filmes e boa 5ªf!

Ondine

Avaliação: 2*
Mais um filme que já vi há demasiado tempo para precisar.
É um filme irlandês e fala sobre o mito das Selkies, criaturas marinhas em forma de foca que podem assumir completa figura humana quando em terra. Mais ou menos o conceito mitológico de sereia.

O filme é super parado e deixa-nos na permanente dúvida se Ondine é de facto uma Selkie ou não... Mas tudo se irá desvendar no fim.

Nirvana - Smells Like Teen Spirit

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Sobre o Dia de Ontem

Um dia terrível!

Estive em estado mute todo o dia. Por dentro sentia-me rebentar. Tremia dos pés à cabeça, estava gelada, mas escorria suor, o coração batia descontroladamente... Uma autêntica crise de ansiedade. Exteriormente, parecia um vegetal. Sem emoções, reacções ou expressões aparentes.

Tive consulta de urgência às 17h15 e assim que entrei no consultório médico e a médica começou a puxar por mim... Chorei compulsivamente, tremi, solucei, tenho a certeza que me ranhosei e babei toda, desabafei e extravasei completamente.

Tive uma conversa bastante elucidativa com a Doutora. Explicou-me um pouco mais sobre a doença Depressão e tentou fazer-me compreender que, apesar de estar a passar por uma, continuo com os meus próprios preconceitos pessoais em relação ao tema.

Que tenho de encarar esta doença como tal e confiar nos médicos, terapêuticas e psicoterapia e acreditar que tudo isso em conjunto com o apoio familiar e dos amigos, me irá ajudar a ultrapassar esta fase má da minha vida e ficar curada.

Eu que, apesar de tomar a medicação toda certinha, olhava para cada comprimido como uma anunciada sentença de morte, percebi que o objectivo dos comprimidos não é deixarem-me grogue, ou anestesiar a minha dor, revolta e problemas e muito menos porem-me a ver o mundo cor-de-rosa aos coraçõezinhos.

Explicou-me que assim como uma pessoa com gripe está descompensada de vitamina c, ou uma pessoa com anemia precisa de ferro, um diabético de insulina, etc... Eu preciso de medicação que colmate as lacunas que o meu organismo não está a conseguir produzir/fabricar.

Sim! Estou descompensada!

É uma palavra horrível e odiei ouvir isso. Mas como a médica também disse, eu tenho a motivação, força de vontade e inteligência suficientes para compreender o que ela quis dizer e fazer por interiorizar isso mesmo e tratar de mim, sem condenações ou pressões da minha própria pessoa.

Disse-me para eliminar dia-a-dia as agressões externas (já que as internas são a minha grande batalha e as que requerem especial acompanhamento médico) e viver um dia de cada vez. Passinhos curtos.

Que preciso ter a consiciência que apesar de ser uma doença "invisível" que é para ser encarada com a seriedade e gravidade que tem. Não a relativizar e aprender a ler e a respeitar os sinais que o meu corpo me dá.

Que será um processo longo, mas que isso não faz de mim uma pessoa incapaz, insuficiente, insana ou diminuída em nenhum aspecto. Faz-me doente. PONTO!

Gostei da conversa. Fiquei a sentir-me melhor.

Tenho baixa médica de um mês e hoje fui falar com os meus patrões que foram absolutamente excepcionais.
Deram-me todo o apoio e disseram que esperam por mim, pois eu dei prova das minhas qualidades, competências e profissionalismo neste curto tempo em que lá estou a trabalhar e que têm a noção de que não encontram alguém como eu facilmente.

Que têm confiança em mim e nas minhas competências e que problemas toda a gente tem e que agora tenho de parar e pensar em pôr-me boa. E que no fim, estarão lá à minha espera, sem pressões, devagarinho para me ajudarem a entrar novamente na rotina.

É preciso palavras?

Isto não existe em lado nenhum! Tenho essa noção. Essa consciência. E saber que não corro o risco de perder o meu emprego, tirou-me um peso GIGANTE de cima.

Agora é tirar tempo para mim, dar tempo à medicação e à psicoterapia e esperar pelo melhor.

Conto com a ajuda incansável e louvável da minha família, dos meus extraordinários amigos, que são o tesouro mais precioso que tenho e agora também, conto com o apoio dos meus patrões.

Razões e factores por si só, mais que motivadores para sair do buraco infernal que tenho vivido chamado Depressão.

Há quem não tenha nada de bom na vida... Eu tenho família. Temos os nossos problemas?! Claro! Imensos! Como todas as famílias. Mas essas discussões e conflitos querem dizer que tenho uma família que se preocupa e ama acima de tudo.

Tenho amigos EXCELENTES! Não me canso de dizê-lo. São como se fossem meu sangue. Se não nos chateamos ou desiludimos uns aos outros?! Obviamente! Mas isso quer dizer que nos amamos e queremos o mellhor para cada um de nós. E verdadeiro amigo é aquele que diz as verdades e não o que nos passa a "mão no pêlo" e faz as vontades.

Que o meu recente trabalho tem características negativas?! Com certeza! Mas tenho patrões humanos, com bons sentimentos, que gostam de mim, dão-me valor e reconhecem as minhas competências... E isso hoje em dia é raríssimo.

Tenho consciência de tudo isto e é também por eu saber tudo o que acabei de escrever acima, que tenho a certeza que vou ultrapassar esta doença.

Até lá, continuarei aqui para vós e para mim mesma, com as minhas opiniões, devaneios e comentários sobre livros e cinema... Porque a vida continua e eu estou viva!

Boa 4ªf!

B.O.B feat. Hayley Williams & Eminem (Part 2) - Airplanes

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Bad Monday

Devem ter percebido pela minha "ausência" no blog que alguma coisa teria acontecido.

Aconteceu!

Posso oficialmente dizer que a minha depressão regrediu uns graus, degraus, níveis, o que lhe queiram chamar.

Sabem como é que eu sei isso?!

Além do facto óbvio do médico ter-me prescrito outros comprimidos para dormir, uma vez que os anteriores tinham deixado de fazer efeito e faziam-me ter umas noites de PURA insanidade, ontem tive uma crise de choro compulsivo em frente ao meu patrão! Exacto! Mau?! PÉSSIMO!

Nunca me senti tão descontrolada. Nunca fui de mostrar as minhas fragilidades a ninguém, nem sequer expôr os meus problemas e dei por mim naquela triste figura.

Choro compulsivo, com direito a soluços, rímel a escorrer-me cara abaixo... Enfim! Todo o pacote completo de degredo.

E perguntam-me vocês se estava a "levar nas orelhas" ou a ter algum momento de tensão com o meu patrão?!

Não! Aliás, ele estava a elogiar o meu bom trabalho, desempenho, competência e profissionalismo neste pouco tempo de trabalho e eu, simplesmente, não achei merecer esses elogios. Não por que não seja verdade (que é), mas por que o esforço que tenho de fazer para me manter concentrada e não cometer erros, o esforço que faço para ir trabalhar diariamente e fazer o mesmo percurso e levar com o barulho insuportável de Lisboa e os aviões que aterram de três em três minutos que quase roçam com as rodas no edifício, fazendo-o estremecer... O esforço surreal que faço por ouvir vozes e ter de mexer os maxilares e a língua para falar, tem estado a consumir-me e a levar-me à insanidade!

Senti ódio, raiva de mim mesma por me sentir assim e não poder corresponder ao que o meu patrão estava a dizer com um "obrigada, também estou a gostar muito de trabalhar aqui".

Obviamente que o homem mandou-me para casa. Entrou em completo estado de pânico ao ver-me naquele deprimente estado.

Passei o dia na cama (este triste episódio foi logo às 09h30 da manhã) e a exaustão e pressão psicológica que tenho dentro de mim é tanta que me levou a chegar à conclusão (dolorosa) de que preciso mesmo parar.

Se continuar assim, vou começar a ter pensamentos suicidas. Pela primeira vez neste período de tempo, sinto vontade de me isolar. Não ver ninguém, não falar com ninguém... E a pressão que exerço sobre mim mesma, porque quero sair deste buraco infernal que é a minha mente, está a fazer-me regredir.

Sinto-me lúcida, lógica e racional... Mas quando os meus amigos e família, que têm sido incansáveis e têm estado cá para mim incondiconalmente, me querem levantar o moral e incentivar-me, sinto-me sufocada.

Tanto amor, preocupação e carinho estão a suforcar-me! E atenção, não me estou a queixar.
Há quem não tenha um amigo na vida e eu tenho uma mão cheia deles, daqueles que é como se fossem sangue do meu sangue. O orgulho que eu tenho neles e em tê-los é algo demasiado incomensurável para ser descrito.

Simplesmente, e apesar de eu compreender a totalidade do que me é dito, a minha cabeça não consegue pegar nesses conselhos, dicas, palavras de força e incentivo e harmonizá-los. Tirar uma conclusão coerente.
Sinto-me aprisionada dentro da minha mente. Quero fazer as coisas de uma determinada maneira, mas o meu corpo não corresponde. É completamente INSANO!

Se tenho motivação para sair desta situação?! Em demasia. O meu psicólogo diz que me pressiono além dos meus limites.

Eu NUNCA me imaginei nesta situação. Sou tão forte que caí na ilusão da invulnerabilidade e agora... Aqui estou eu... Com medos, com fobias.

... Por que não quero ficar dependente da medicação o resto da minha vida;
... Por que quero sair rapidamente desta prisão mental infernal;
... Por que temo perder o meu (recente) emprego;
... Por que sei que o mercado de trabalho está uma autêntica me***;
... Por que não quero ser mais um número no fundo desemprego;
... Por que temo o meu futuro;
... Por que... É sempre assim! Um rol incessante de questões.

A única certeza que eu tenho neste momento na minha vida é que, EU NÃO SEI NADA e o problema está que não me encontro em condições de querer saber...

Seal - Secret

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Bruno Mars - Just The Way You Are


Quero encontrar um homem que me faça sentir as palavras desta música.
Não precisa cantá-las, nem tão pouco dizê-las...
Basta que mas faça sentir!

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Aconselho Vivamente!

A todos os de vós que o possam fazer, de vez em quando, aconselho!

O quê?

Que façam o que eu e o meu doce fizemos hoje. Tirámos o dia inteiro (mesmo) para estarmos na cama (não preciso entrar em detalhes, pois não?), a fazer ronha, a conversar, a rir, a chorar (esta parte só fiz eu, ok? Eu é que estou com a depressão), a dormir agarradinhos em conchinha... Enfim... A desfrutarmos da simples companhia e presença um do outro.

Esquecemo-nos foi de comer, meu doce, e isso arruinou-me o estômago TODO! E não me venhas dizer que me deste de "comer", porque esse não enche barriga (espero)! ;)

E a todos os de vós que possam ter achado este post de carácter demasiado íntimo, pessoal e desnecessário, lamento se feri susceptibilidades.

O blog é meu e sempre falei de TUDO com muito à vontade! Não é agora que irei mudar.

E sabem que mais?!

Amem! Vivam!

Nunca se sabe o que o "amanhã" nos reserva!

Boa noite a todos!

Yesterday's Lunch

Esqueci-me de mencionar que ontem tive a feliz oportunidade de almoçar com uma das minhas leitoras, a MiG, com a qual troquei alguns comentários aqui no blog e que depois revelou-se ser uma surpresa extraordinária.

Acontece que estava a trocar mensagens com uma das minhas Grandes Amigas e nem o sabia. Como descobri?!

Mandou-me uma mensagem no meu  facebook pessoal assinada dessa forma. Fui realmente surpreendida! O que é raro.


Almoçámos aqui e eu estraguei a minha dieta toda, uma vez que esta semana e devido ao disparate de 2ªf, tenho estado em recuperação aos estragos feitos ao meu estômago.

Ementa (minha): lasanha de frango com farinheira. E ainda tive o descaramento de comer arroz doce.

Shame on me! Eu sei!

Amiga, adorei ter estado contigo e ainda mais por que tínhamos passado o domingo juntas! Como disseste e bem, "seria bom mantermos este ritmo", mas esta vida sucks!

Mas estás no meu coração SEMPRE e assim que possamos repetimos a dose. Se calhar dispensamos é a lasanha, ok?! ;)

HDL!

Felon (2008)

Avaliação: 4*
Tinha este filme para ver desde esse ano. Mas, apesar de sempre ter tido a good feeling, nunca tirei do meu tempo para o ver.

Vi-o ontem à noite. Muito bom filme!

Entra o Val Kilmer, mas há dois anos atrás parece que ele ainda não tinha entrado na espiral que o está a levar ao suicídio profissional desde então.

Quem já viu, sabe o excelente filme que é. Quem não viu, veja! A sério, vale a pena!

The Fray - Ungodly Hour

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Depressão - Parte III

Uma amiga minha perguntou-me há dias se a minha depressão tinha nome.

Achei curiosa a pergunta, até por que ainda não tinha colocado as coisas nessa perspectiva.

Sim! É claro que sei quais os motivos que me fizeram chegar até aqui. Mal seria. Posso estar com uma depressão, a tomar medicamentos e a consultar um psicólogo, mas sou racional e não perdi lucidez no meio dos meus ataques de raiva e agressividade.

Na realidade, a minha depressão sofre de um síndrome de múltipla personalidade. Ela não tem um só nome. Tem vários! E dei por mim a tomar a consciência (porque inconscientemente já sabia) que um dos nomes que ela assumiu com especial relevância é: R.! Dei por mim também a considerar este nome como um tabu e a recusar-me a falar dele com os meus amigos.

Ora, eu NUNCA fui de ter assuntos tabu na minha vida e recuso-me começar agora.

Quem é o R.?

É o menino sobre o qual escrevi tantos posts (directa ou indirectamente) neste blog.
É o menino que há um ano atrás (apesar de, na altura, o conhecer há já quatro anos) me fez acreditar que eu poderia voltar a sentir-me arrebatada. Sabem?! Aquela sensação de êxtase, de borboletas no estômago e afins?! Isso mesmo!

Depois de um período negro (MUITO) na minha vida e depois da perseverança de longos anos deste menino em mostrar que estava interessado em mim e que não queria apenas "usar-me" e deitar fora... Eu cedi!

Antes de mais... Se me arrependo? De maneira nenhuma!

Passámos momentos espectaculares e dignos de lembrança para o resto dos meus dias. Senti-me, pela primeira vez em muitos anos, desejada ao expoente da loucura, a lúxuria dos nossos encontros, o desespero por um abraço, um beijo... Pelo cheiro, pela pele... Senti-me uma verdadeira mulher, acarinhada, querida, protegida e segura.

Aliás, disse-lho e digo aqui: se ele pecou por alguma coisa foi por ter-me tratado bem demais e fazer-me sentir uma pessoa especial acima de tudo e todos.

O que poderá ter corrido mal, perguntam vocês depois desta descrição tão apaixonada?!

Na realidade, não posso dizer que tenha corrido mal alguma coisa. Simplesmente acontece que ele tinha algo mais forte e mais especial que eu na vida dele: um filho.

E apesar de eu NUNCA me ter colocado na posição de competição com o filho, até por que tenho uma irmã que amo como a uma filha que só não pari (mas bem sabemos que não é o mais importante), sempre compreendi esse amor incondicional acima de tudo e todos e JAMAIS faria algo que o pudesse fazer questionar o que quer que fosse nesse sentido.

Então o que aconteceu?!

Na altura e ao vermos que as coisas estavam a ficar sérias demais (sentimentalmente falando) e depois de eu saber bem a posição dele em relação ao que tinha alcançado na vida e que não estava (de TODO) em posição de perder... Tomámos a decisão conjunta de nos afastarmos.

Não! Não correu nada bem! Continuávamos a esbarrar-nos um no outro como se o mundo fosse uma varandinha (nem sequer um terraço) e o magnetismo que emanava de cada um de nós era tão forte que chegava a ser doentio e praticamente me levou (se calhar levou mesmo) à demência.

Tentámos sentar-nos e falarmos, chegarmos a um consenso e perceber o por quê de estarmos a lutar contra os nossos próprios sentimentos. Deixámos, mais ou menos, acordado que iríamos resolver esta situação, dando quiça uma oportunidade de tentarmos de novo levando as coisas com mais ligeireza...

... Ele desapareceu-me do mapa! Literalmente!

Depois do período inicial de raiva em que só pensava em confrontá-lo e espancá-lo, cheguei à conclusão que talvez este fosse o caminho mais fácil. E atenção! Eu disse mais fácil, nem por isso menos sofrível.

Se isso faz dele alguém mais forte que eu? - Perguntou-me outra amiga minha.

Acho que não. Acredito, aceito e acima de tudo, respeito a decisão dele (ainda que não tendo agido da melhor maneira), pois somos ambos adultos e penso que nunca chegaríamos ao ponto da ruptura por decisão conjunta. Era algo superior às nossas forças.

Mas então isso quer dizer que ele foi mais forte que eu, não?! Não, não foi! Simplesmente tinha uma arma poderosa à qual se agarrar.

Sei, porque sinto, que as coisas também não têm sido fáceis para ele. Sei como?! Não sei explicar. Como NUNCA soube explicar o que se passou entre nós e nos unia tão transcendentalmente.

Que foi real e verdadeiro? Certamente! Para os dois!

Que deixou saudades? MUITAS!

Que penso nele com mais frequência do que a desejada, que continuo a sonhar com ele e a ter crises de choro compulsivas por sentir uma perda descomunal dentro de mim? Não teria palavras para descrever tamanho sentimento.

Que tenho de aprender a viver com essa perda? Tenho! E felizmente tenho tido com quem contar. Os meus GRANDES Amigos que cá têm estado SEMPRE para mim.

E um, muito em especial (não depreciando os outros), tu meu doce! Sim, é mesmo de ti que estou a falar.

És uma das pessoas mais importantes da minha vida e conceber a minha existência num Mundo onde não tenhas lugar, é-me impossível.

Peço-te perdão se, por vezes, te magoo com a minha honestidade, frontalidade, com as minhas palavras ou até mesmo com o meu silêncio.

Bem sei que dizes que "entre nós não há essas coisas", mas caramba! És humano! Somos humanos! E eu às vezes tendo a esquecer que apesar de estares aqui para mim incondicionalmente, tens sentimentos.

Perdoa-me se te falho.

Amo-te de paixão! Tu sabes disso! Tu sentes isso e NUNCA nada nem ninguém irá colocar em causa a nossa relação. É nossa, é única e construímos algo ao longo de catorze anos que não entra em categorias, definições ou etiquetagens.

Já te disse e repito: às vezes acho que não te limitas a ser metade de mim... És EU num todo!

Estarei SEMPRE cá para ti, como sei que estarás para mim até que a morte nos separe... "Ou até depois disso", como já disseste!

E acabo com uma citação do livro O Alto dos Vendavais que te dedico inteiramente.

"Se tudo o mais perecesse e ele ficasse, eu continuaria mesmo assim, a existir; e, se tudo o mais ficasse e ele fosse aniquilado, o Universo transformar-se-ia para mim numa vastidão desconhecida. (...) Como posso eu viver sem a minha vida?! Como posso eu viver sem a minha alma?!"

The New Daughter

Avaliação: 2*
Sobre uma das estreias de hoje...
Dou-lhe crédito pela originalidade do argumento, mas peca pela falta de suspense e até alguma previsibilidade. Já para não dizer que, na minha opinião, tem um péssimo desfecho.

Deep Blue Something - Breakfast At Tiffany's

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Balanço de Final de Dia: Compras!

Hoje ao final do dia, cometi a completa loucura de me enfiar num shopping e tentar a minha sorte a ver se encontrava alguma coisa do meu agrado.

Fiquei agradavelmente surpreendia pela falta de pessoas que encontrei e cheguei à conclusão que durante a semana das 18h30 às 20h30 é que se está bem. A malta ainda deve estar toda no trânsito, a ir buscar os miúdos, a tratar do jantar, etc... E não propriamente dentro de um shopping.

Estava um ambiente calmo, clean e agradável (leia-se, nada que se pareça com o aspecto feira que os shoppings têm ao fim-de-semana) e eu consegui encontrar umas peças de roupa ao meu gosto. Aliás, escrevo este post nessa sequência.

É-me MUITO difícil encontrar alguma coisa que goste, logo quando gosto tenho de aproveitar e comprar no imediato para não incorrer no risco de quando lá voltar, entenda-se quando estiver melhor financeiramente falando, ja não haver absolutamente NADA.

Resultado: gastei uma quantidade obscena de dinheiro. De tal maneira que me recuso a mencioná-la em voz alta e muito menos escrevê-la para que não fique registado para a posteridade.

Problema?!

Além do óbvio: fiquei sem um tostão! Ainda me faltam comprar coisas. Tais como sapatos, botas, calças e afins...

E agora pensam vocês que devo ter comprado uma infinidade de coisas.

ERRADO!

Vou-vos dizer o número de peças que comprei e a loja onde as comprei, até por que assim que saí dela fugi o mais depressa possível para o parque de estacionamento, não fosse encontrar mais alguma coisa que gostasse e me levasse a comprar roupa a crédito (impensável. NUNCA o fiz e não é agora que quero começar).

Assim sendo...

Loja: Mango;
Número de peças: seis (6);
Total em €: obsceno!

E agora dir-me-ão: se compraste era por que podias... Humm... Not really! Vou ter de me andar a encolher e sacrificar o próximo mês e para quem ainda tem coisas para comprar... ME-DO!

Além disso, o Natal está à porta e eu sou aquela pessoa que faz as compras em Novembro. Partindo do princípio de que mudei de emprego há um mês e meio e de que não irei receber um subsídio de Natal minimamente completo...

Ok, ok! Estou com uma depressão e se calhar é melhor não continuar nesta linha de raciocínio...

... Vou ali cortar os pulsos e já volto!

Tom Petty - Free Fallin'

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Finished

Leitura relâmpago! ADOREI!

Tenho vindo a ser surpreendida de livro em livro, mas isto também sou eu que sou uma fã incondicional da ficção mitológica e de histórias do sobrenatural, sociedades secretas, culturas míticas, etc.

O quinto livro ainda não foi editado e parece que me terei de resignar à longa espera que esse facto acarreta.

In the mean time, vou ver se acabo os dois que estão em calha há demasiado tempo e vou agora tentar novamente encontrar o livro The Eight da Katherine Neville para download.

A todos vós: boas leituras!

A Estupidez do Dia (So Far...)

O Sr. Dr. disse-me: "MM, os medicamentos são um bocado agressivos para o estômago e são para ser tomados às refeições." - Ok, Sr. Dr. não se preocupe que eu cumpro.

Cumprias!

Aliás, tenho cumprido! Mas hoje acordei virada do avesso e estava cheia de frio e só pensava em enfiar-me na banheira com água bem quentinha (para quem me conhece bem, bem vê que não estou boa. Detesto tomar banho com água muito quente, independentemente da altura do ano)... E emborquei os comprimidos, tomei banhoca e só depois fui tomar o pequeno almoço.

Burraaaa!!! Filha da mãe! (Não tens culpa mãe, ok!?)


Resultado: MEGA dor de estômago!

Almoço? Mas qual almoço? Chá, meus caros! Foi a única coisa que cá consegui meter e da maneira que isto soa aqui dentro, tipo orquestra sinfónica, não prevejo grande resto de dia. :(

Adele - Cold Shoulder

domingo, 17 de outubro de 2010

Pocahontas - Depois do Rio o Que é Que Vem


Por que adoro estes desenhos animados e esta música, aqui têm algo diferente.

sábado, 16 de outubro de 2010

Finally Found

Lembram-se do tal livro que eu não encontrava disponível para download?!


Encontrei!
Já vou na página quarenta.

A little more happy now! :)

Serious Problem

Estou com um grave, GRAVE problema: não tenho NADA que vestir para a estação que se avizinha e que já começa a fazer-se sentir.

Tenho casacos! Resmas deles. De todas as cores: branco, vermelho, preto (dois ou três), castanho, bege. Tenho gabardina, tenho blusões, tenho tailleurs, enfim... Perceberam a ideia! Não tenho camisolas, nem camisas... Ahhhhhhh!!!

Preciso seriamente de ir às compras. E eu odeio compras! E pior: já dei uma volta pelos shoppings e não vejo nada ao meu gosto e medida.

Sou uma gaja muita esquisita. Não gosto de nada! Tivesse todo o dinheiro do mundo e ainda assim não iria conseguir comprar nada de jeito. Tinha de mandar fazer roupa de acordo com os meus refinados gostos (pelos vistos).

Hoje dei por mim a pensar (e isto é muito sério e grave. Logo se vê que só posso estar a enlouquecer): "ser gajo é muito mais prático. Ou andam de fato e gravata o ano todo, ou é so comprar camisas e polos e estão sempre perfeitos. Até na problemática dos sapatos, é sempre a despachar!"

MULHERES!

Eu ADORO ser mulher e ADORO andar bem vestida e arranjadinha todos os dias. Mas sou muito eu. Muito própria. Não gosto de ir em modas e não compro só por que vejo nas outras pessoas. O importante é sentir-me sempre bem comigo e na minha pele.

E depois, recuso-me gastar resmas de dinheiro em peças que vejo e que, na minha opinião, não têm qualidade nenhuma. Aquilo deve-se lavar duas ou três vezes e deve estar é bom para enfeitar o caixote do lixo.

Não sei, sinceramente, como há gente que se veste. Vejo-as sair das lojas cheias de sacos (com trapos) e pergunto-me: como é possível?!

Ser mulher custa!

Anna Nalick - Breathe

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Jonah Hex

Avaliação: 2*
Ok, honestamente confesso que já estou farta desta minha conversa dos filmes que vejo e que não sei se estrearam, se estão para estrear. Até por que eu procuro essa informação antes de escrever aqui. E como não a encontro, ando sempre com esta lengalenga.

Eu não compreendo, porque sou mesmo leiga no assunto e já agora se houver alguma mente iluminada e esclarecida que faça o favor de me informar, como é que funcionam estas coisas das estreias dos filmes.

Há filmes que já vi há mais de um ano que só estrearam há uns meses e outros que ainda estão por estrear. E há outros, como este que irei falar de seguida, que não encontro agendado para estreia e que começo a crer que, tal como outros, há-de estrear (se estrear) para o ano que vem.

Hão-de haver filmes que quando estrearem já nem me lembrarei deles. Para alguém viciado em cinema como eu, isto perturba-me um bocadinho... Mas ok!

Sobre este filme: fez-me lembrar o Ghost Rider com o Nicolas Cage que estreou em 2007.
Na minha opinião, ainda que sendo filmes bastante diferentes, têm o mesmo enquadramento.

O herói que morre, mas não morre e "volta" com poderes sobrenaturais como falar com os mortos e conseguir escapar à morte ainda que seja altamente baleado.

O fime não é nada de jeito, mas meninos! Entra a boazuda da Megan Fox e terão oportunidade de a ver em trajes menores e no papel de badass... Por isso, vejam! ;)

Mais uma vez, bons filmes e boas estreias que eu cá vou comentando o que vou vendo!

E Só Para Fazer Inveja...

O almocinho hoje foi aqui.

 Ementa: Arroz de peixe, magnificamente bem servido e saboroso.

Tudo isto na melhor companhia de sempre, com o meu doce!

Obrigada! Adorei!

Como É Que Eu Sei Que Estou Melhor?!

Hoje de manhã estava eu na banheira, na primeira ensaboadela quando guess what?! Isso mesmo. Para não variar, acabou-se a bilha do gás comigo no banho.

Esta situação que daria azo a umas tantas "alhadas" logo pela manhãzinha, apenas provocou a seguinte expressão na minha actual pacata e serena pessoa: "olha! Acabou-se o gás!".

E lá saí eu da banheira, toda cheia de espuma, para ir cartar com a bilha nova e poder voltar ao banho.

Se isto não é estar melhor... Amigos! Não sei o que possa ser. ;)

Boa 5ªf!

Counting Crows - Mr. Jones

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Esclarecendo a Questão Depressão

Ninguém me pediu esclarecimentos. Ninguém me está a tratar de forma diferente por saberem (os poucos da minha esfera pessoal e familiar que sabem) que estou a fazer tatamento para uma depressão.

Estou a tomar a iniciativa de escrever aqui sobre alguns aspectos, porque acho que é importante entender-se as coisas como elas são e não se tomarem atitudes ou ter-se pensamentos errados e, talvez até, preconceituosos.

Que me foi diagnosticada uma depressão? Foi!

Mas isso não quis dizer que eu deixasse de ter prazer em me arranjar, como sempre tive e sempre o fiz. Continuo a arranjar o meu cabelo, a maquilhar-me todos os dias antes de sair de casa (até por que o faço desde os 14 anos e recuso-me a sair de casa de "cara lavada"), continuo a ter a manicure e pedicure em dia (mesmo com as unhas pintadas nos tons da moda e que se adequam à estação do ano), continuo a vestir vermelho (que é uma cor que adoro), continuo a ouvir música e a cantar, continuo a encontrar-me com os meus amigos e a sair e sim! Continuo a ter desejo sexual e a fazer sexo.

Não é por estar com uma depressão que deixei de ter amor próprio e auto-estima, que passei a andar vestida de preto integral (que by the way, também adoro), que passei a ser soturna, que não esboço um sorriso ou não dou uma gargalhada.

Não sou uma depressivo-suícida que tem vontade de morrer ou tem vontade de atentar contra a própria vida.

Que os há? Há! Mas cada caso é um caso e não devemos generalizar.

Continuo a ser eu mesma, aliás melhor. Sinto-me mais serena, mais meiga, mais pacífica, tenho mais paciência para ouvir as pessoas, sem estar a fazer um esforço interior surreal para não me levantar e virar costas ou fazer como as crianças e tapar os ouvidos. Tenho mais vontade de acarinhar as pessoas que amo, preocupo-me mais com o bem estar de quem me rodeia. Em suma, sinto-me eu mas um EU melhorado.

Se estou "curada"?! Longe disso. Senão isto era mais medicação efeito placebo que outra coisa. Estes processos levam tempo. Muito tempo, aliás.

Só a título de exemplo, agora dou por mim a ter paranóias. Há duas noites atrás meti na cabeça que me tinham roubado o carro. Acreditem que manter-me na cama e convencer-me que era pancada da minha cabeça, deu-me muito mais trabalho que dar vazão à paranóia e ir à janela verificar se o carro lá estava. Se o fiz?! Não! Tenho de lutar contra este tipo de pensamentos, não posso jogar a favor da minha perturbada mente.

Se é fácil?! Acham mesmo?! Tenho alturas em que dou por mim a sentir-me verdadeiramente louca, mas tenho de respeitar a medicação, ir às consultas com o psicólogo e acreditar que com a ajuda médica, profissional, pessoal e familiar que estou a ter, que vou ficar bem depressa.

Agora, é claro que continuo a ver filmes, a ouvir música, a ler livros e basicamente a ser "gente". Não me tranquei em casa num quarto escuro a lamentar a minha sina e a ficar revoltada contra tudo e todos. Embora me sinta revoltada em alguns momentos do dia e em algumas situações que presencio, já não me sinto descontroloda ou capaz de matar o alvo da minha revolta.

As depressões não são todas iguais, porque as pessoas não são todas iguais!

O primeiro passo, foi reconhecê-la e procurar ajuda, os seguintes consistem em eu permitir-me ser ajudada e coloborar com o processo.

Vitimizar-me seria colocar-me num papel que não aceito e que não encaixa na maneira como quero viver a minha vida. E acima de tudo, tenho muita (mesmo) vontade de me sentir bem e tranquila para poder ver as coisas que me afectam com uma perspectiva diferente que me permita evoluir e crescer.

Estagnar é morrer. E eu não quero morrer! Quero aprender a viver e não a sobreviver e arrastar-me, como andava a fazer de há uns tempos para cá.

Pandorum

Avaliação: 3*

Sobre este filme que estreia amanhã, já o vi há pelo menos meio ano.
Mais um filme que fala sobre o fim do planeta Terra e a incessante busca do Homem por encontrar outros planetas que sustentem a nossa forma de vida.

Neste filme esse planeta é descoberto, Tanis, e decidem enviar uma primeira tripulação de centenas de pessoas, engenheiros, bio-químicos, especialistas em diversas áreas, mão-de-obra e voluntários por forma estudar as condições do planeta a garantir a continuação da nossa espécie, enviando à posteriori todo o resto da população do planeta Terra. 

Esta primeira viagem intergaláctica que demoraria 123 anos, durante os quais as tripulações "hibernariam" por turnos, corre mal quando é recebida uma última comunicação da Terra que continha numa gravação de alguém a informar que o planeta foi destruído e que eles eram os únicos sobreviventes.

Instala-se o pânico, o desespero e um síndrome que designam de Pandorum.

A partir daí, iremos ver os efeitos desse síndrome e a evolução/mutação que o ser humano sofreu ao longo dos 923 anos, durante os quais eles julgavam estar numa nave à deriva no espaço.

Red Hot Chili Peppers - Scar Tissue

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Sobre o Sistema Nacional de Saúde

Bem sei que não é famoso. Bem sei que existem milhares de pessoas sem médico de família (sou uma delas).

Sei também que existem pessoas que esperam uma eternidade por uma consulta. Sei que temos extensas listas de espera e que muitas vezes quando chega a abençoada data da consulta e/ou cirurgia a pessoa até já morreu (fartamo-nos de ouvir casos desses)... Mas e no meu caso em particular, em relação à minha recente diagnosticada depressão, não tenho uma única crítica a fazer.

E sim! Até eu escrevo isto com muito espanto.

Eu, como já uma grande parte dos portugueses, tenho um seguro de saúde particular que me leva rios de dinheiro anualmente, mas ao qual dou o devido usufruto.

Todas as cirurgias que fiz foram através de médicos e hospitais particulares e não tenho rigorosamente NADA de mal a dizer. Bem sei que até nos particulares acontecem coisas bizarras e há casos que correm mal. Felizmente NUNCA tive e espero nunca vir a ter, nada a apontar.

Em relação à situação em que me encontro actualmente, consultei um médico particular que, como não poderia deixar de ser, encaminhou-me para o médico de família. O tal que não tenho.

Eu agarrei em mim e às 7h da matina estava no centro de saúde da minha área de residência a tentar marcar uma consulta com aquilo a que dão o nome de "médico de recurso". Tirei senha, porque o atendimento só começava às 08h e constatei ter quarenta pessoas à minha frente. Pensei: "já foste! Além de não ires conseguir consulta, amanhã tens de vir e mais cedo a tentar novamente".

Enganei-me! Às 08h30 estava despachada com consulta marcada para esse mesmo dia às 18h50. Fiquei tão surpresa que quase saí de lá (se calhar saí mesmo) de boca literalmente aberta.

Agora, pasmem-se porque as surpresas não se ficaram por aí.
Ao final do dia, lá vou eu toda catita e não é que além de ter sido excelentemente bem atendida, fui encaminhada para um dos psicólogos do centro de saúde que me agendou um plano de consultas?!

É verdade! Psicólogo num centro de saúde público. Pago pelo Estado! Se isto não é surpresa para vós, garanto-vos que eu estou completamente abismada.

Concluí que nem tudo é mau. Se calhar tive sorte, se calhar o centro de saúde da minha zona é um dos bem organizados e geridos... Não sei! Sei apenas que sinto que, pela primeira vez, os meus descontos estão a ter o devido reconhecimento.

Keane - Somewhere Only We Know

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

The Last Song

Avaliação: 4*
Isto já se torna repetitivo de escrever, mas não sei se este filme já estreou ou se está para estrear.
Vi-o esta noite. Surpreendeu-me pela positiva. É um filme lamechas, mas é uma história bonita e bem contada.